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04/02/2010 - 09:26

As empresas continuam em primeiro lugar na confiança dos brasileiros, de acordo com o Estudo de Confiança da Edelman

Pesquisa mostra que - apesar de uma pequena queda - corporações e ONGs mantêm credibilidade alta.

O Brasil passou pelo momento mais intenso da crise econômica mundial com alguma dificuldade, mas poucas consequências graves para sua economia. Como reflexo desse período, a confiança dos brasileiros nas empresas diminuiu, mas ainda se mantém em primeiro lugar (2010: 62%; 2009: 67%), seguida novamente por ONGs (57%), mídia (54%) e governo (39%), de acordo com o décimo primeiro Estudo de Confiança da Edelman (Edelman Annual Trust Barometer). O Brasil é o sexto país com o maior índice de credibilidade nas corporações, junto com a China e atrás do México (76%), Países Baixos (75%), Índia (67%), Indonésia (64%) e Singapura (63%). A pesquisa foi realizada entre setembro e dezembro de 2009, em 22 países*, nos cinco continentes, com 4.875 líderes de opinião, entre 25 e 64 anos.

O estudo indica ainda que, no total global, a credibilidade das ONGs (57%) está à frente, seguida por empresas (55%), governo (49%) e mídia (46%). O terceiro setor também apresenta alto índice de confiança na América do Norte (62%) e na União Europeia (59%). Já nos países do BRIC (59%) e na América Latina (69%) as corporações estão em primeiro lugar.

A credibilidade depositada pelos brasileiros em seu governo diminuiu em relação ao ano passado (2010: 39%; 2009: (43%), enquanto a de países desenvolvidos como EUA (2010: 46%; 2009: 30%) e França (2010: 43%; 2009: 34%) aumentou.

A seguir estão alguns resultados da pesquisa: Quando um CEO toma decisões de negócios para sua empresa ele deve considerar todos os stakeholders igualmente. Essa é a opinião dos brasileiros (54%), assim como a de outros grupos de entrevistados, como Latino Americanos (63%), Norte Americanos (51%) e Europeus (50%).

Os brasileiros (52%) não acreditam que empresas, governos e ONGs estão trabalhando juntos para solucionar questões sociais importantes. Na América Latina (58%) esse valor é maior, enquanto o total global (52%) acredita que sim.

Os entrevistados no País (55%) e na América Latina (58%) também não acreditam que as corporações estão ouvindo e engajando seus funcionários e clientes para encontrar novos caminhos para beneficiar a sociedade e fazer negócios ao mesmo tempo. Companhias que estabelecem parcerias com ONGs para resolver questões globais, como mudanças climáticas, fome e doenças, têm maior credibilidade para os brasileiros (71%), em detrimento daquelas que não estabelecem. No total global (68%) esse número também é alto.

A confiança nas empresas de origem brasileira é maior no México (71%), seguida pelo Brasil (67%) e China (60%). Companhias com sede na Suécia, Canadá e Alemanha são as mais confiáveis (75%). Segundo os brasileiros (81%), os governos terão muita ou alguma influência em relação aos bancos e instituições financeiras no futuro.

Neste ano, o que mais influencia a reputação de uma empresa para os brasileiros é a qualidade dos produtos e serviços (75%), práticas de negócios honestas e transparentes (72%) e o quão bem ela trata seus funcionários (67%). Para a América Latina (81%) e os países do BRIC (77%), a qualidade dos produtos e serviços foi destacada como prioridade.

Nas verticais de indústria, o Brasil continua apostando no setor de tecnologia (83%), seguido por biotecnologia (74%) e entretenimento (71%). O setor bancário, que em 2009 teve um aumento no índice de credibilidade para os brasileiros, este ano apresentou queda (2010: 52%; 2009: 58%).

Acadêmicos e especialistas da indústria (64%) são os porta-vozes mais confiáveis no mundo. No Brasil, o percentual é o mesmo, muito próximo de “pessoas como eu” (63%), que sempre obteve índices altos no País. Para os brasileiros, relatórios de analistas da indústria ou de ações (62%), artigos em revistas de negócios (55%) e artigos em jornais (52%) são as mais confiáveis fontes de informação.

*Perfil do Estudo Anual de Confiança da Edelman- O Estudo Anual de Confiança da Edelman (Edelman Annual Trust Barometer) 2010 é a décima primeira edição da pesquisa de credibilidade e confiança realizada pela agência. O estudo, produzido pela StrategyOne, entrevistou via telefone, por 30 minutos, 4.875 líderes de opinião em 22 países: 500 nos Estados Unidos; 2000 na Europa (Inglaterra, Alemanha, França, Itália, Espanha, Países Baixos, Suécia, Polônia, Irlanda, Rússia); 375 na China, 200 no Canadá, Japão, Índia, México, Brasil, Coréia do Sul, Austrália, Indonésia, Emirados Árabes Unidos e Singapura. Todas as entrevistas foram conduzidas entre setembro e dezembro de 2009. Os entrevistados têm entre 25 e 64 anos, possuem formação superior, fazem parte dos 25% da população de seus países com maior renda familiar e apresentam interesse significativo em assuntos relacionados à mídia, economia, negócios e política. [www.edelman.com/trust/2010]

Perfil - A Edelman é a maior agência de Relações Públicas independente do mundo, com 3.200 funcionários em mais de 51 escritórios. Em 2009, foi eleita “Agência do Ano” e “A Maior Agência do Ano” pela PRWeek e “A Melhor Agência para Trabalhar” pelo Holmes Report. No Brasil, a Edelman está presente desde 1997 e, recentemente, conquistou mais um prêmio, o POP 2009, na categoria gerenciamento de crise. [www.edelman.com.br]

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