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04/02/2010 - 09:51

Meditação: a prática que rejuvenesce

No início da década de 1960 o movimento hippie divulgou para o mundo a prática da meditação. A sociedade da época reagiu de forma preconceituosa com relação a esse movimento e seu estilo de vida que foi um marco na mudança de uma consciência de guerra para uma consciência de paz. Nesse mesmo período nascia, especialmente nos Estados Unidos, a Psicologia Transpessoal, trazida ao Brasil, na década de 1970, pelo psicólogo francês Pierre Weil. Essa abordagem focaliza o ser integral, ou seja, a pessoa nas suas quatro dimensões: física, mental, emocional e espiritual tendo como um de seus recursos adjuntos a meditação.

A meditação contribui na descoberta de quem realmente somos; no desenvolvimento de um estado psíquico de paz; no fortalecimento do sistema imunológico; no acompanhamento do tratamento médico; no aumento da memória, da capacidade criativa e da lucidez; na intensificação da sensibilidade psíquica e da natureza espiritual da pessoa, reforçando traços positivos de caráter e de comportamento. Em síntese, um método que favorece o bem-estar, convivência e qualidade de vida.

Atualmente a medicina convencional também tem dado um significativo valor à meditação. Em fevereiro de 2006, a agência do governo dos Estados Unidos (Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, NIH na sigla em inglês) responsável pelas pesquisas médicas reconheceu formalmente a meditação como uma prática terapêutica que pode ser associada à medicina convencional. Em maio desse mesmo ano, o Ministério da Saúde brasileiro baixou uma portaria em que incentivava postos de saúde e hospitais públicos a oferecer a meditação em todo o país.

Acredito que a visita de Dalai Lama ao Brasil transcorrida em 2006 contribuiu significativamente para o reconhecimento do valor da meditação. Ele participou de encontros de ciência e espiritualidade em vários centros de Saúde, onde essa técnica passou a ser foco de pesquisa confirmando os seus benefícios com efeitos surpreendentes no cérebro – alteração nas estruturas neuronais – e na psique estimulando as emoções e sentimentos positivos. Médicos a prescrevem pela importância como técnica complementar no tratamento e prevenção de doenças imunológicas, do sistema cardiorrespiratório, no controle da hipertensão e arritmias cardíacas, dos distúrbios do sono, do estresse, e da dor.

Com o seu valor devidamente reconhecido pela Psicologia Transpessoal e pela Medicina, podemos dizer que realmente estamos vivendo um momento significativo no encontro da ciência e da espiritualidade. O ser humano passa a ser visto além de seu corpo físico, além do sintoma, acolhendo o transcendente que ao ser acessado pela pessoa, contribui com a sua própria cura e equilíbrio.

. Por: Erica Brandt, picóloga e terapeuta.

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