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05/02/2010 - 08:42

Coaching - Interagir em vez de agir

Quando inicio uma atividade de coaching com um gestor, em geral temos inúmeras metas a cumprir e inúmeras pessoas que devemos conduzir e um dos principais desafios está justamente em como motivar e extrair o melhor da equipe e de cada colaborador.

Esse desafio é decorrente da nossa natureza, pois o gestor, como qualquer pessoa, apresenta seu próprio ponto de vista, a sua forma de ver as coisas, ou seja, cada um tem o seu modelo de vida. Uma frase utilizada na programação neurolinguistica define bem este conceito: “Mapa não é território. As pessoas reagem ao seu próprio mapa ou percepção da realidade, não a realidade”.

É baseado neste conceito, onde temos nossos desafios em conduzir as pessoas. Nós vemos coisas diferentes por ter pontos de vistas diferentes, e isso é que distancia tanto uma pessoa da outra.

A chave para influenciar e conduzir pessoas esta em entrar no seu modelo de mundo. Ao invés disto, despertamos medo ao invés de respeito, insegurança ao invés de confiança. As vezes até sentimentos negativos entre as partes como se ao invés de colaboradores, fossemos inimigos em um campo de batalha.

Mas como podemos fazer isto então?

Vamos comparar o individuo e suas convicções com um trem, cheio de pessoas (suas experiências de vida) em alta velocidade e sem freio. A pergunta é: Como parar esse trem?

Lembre-se que é um trem com pessoas, mas também que se ele não parar, o desastre a frente será eminente e muitas outras pessoas podem se ferir no memento da colisão final, que nós nem sempre sabemos ao certo onde será.

Normalmente, quando nos deparamos em uma situação de divergência, logo nos posicionamos contrários e batemos de frente. Imagine o estrago de um trem batendo de frente com outro.

Muitos neste momento devem estar retrucando dizendo: - Pelo menos impedimos um desastre lá na frente.

Será que era o melhor que podíamos fazer?

Uma opção é posicionar-se no mesmo trilho e na mesma direção, onde o primeiro passo é se aproximar, ficar na mesma velocidade, em seguida, conectar-se e só então, acionar nossos próprios freios, lentamente, fazendo com que aquele trem também reduzis a velocidade até a sua parada total. Neste momento, além de parar o trem, é possível inclusive, fazer com que aquele trem, antes sem freio possa mudar a sua direção e se necessário, retroagir até onde for de interesse do trem de resgate.

O verdadeiro líder é aquele que influencia, compreende, que primeiro deve entrar no mundo dos seus colaboradores, ver as coisas pelo ponto de vista do outro e através da habilidade de escutar, fazer perguntas e criar cenários, deixa as pessoas pensarem que a idéia é delas. Ao invés de se promover como “a” estrela, criam um ambiente amigável para que as pessoas emanem sua própria luz e cria constelações onde passa.

. Por: André Girotto [[email protected]], diretor da Net Profit Brasil, Trainer e Coaching de gestores e participantes da TOTVS Interior Paulista [www.totvsip.com.br]

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