Polinox estima crescimento de 10%

Economia aquecida e produtos com melhor margem de lucro sustentam a projeção.

A Polinox começou o ano otimista. Maior fabricante brasileira de peróxidos orgânicos e ceras desmoldantes, matérias-primas dos compósitos, a empresa trabalha com uma projeção de crescer 10% este ano. A elevação, segundo Roberto Pontifex, diretor, será garantida pela combinação entre aquecimento da economia e avanço da Polinox em nichos que consomem produtos mais sofisticados e, por conta disso, com margens mais robustas.

“Tudo indica que o panorama econômico do Brasil será bastante favorável à indústria em 2010. Em paralelo, consolidamos a nossa presença em transformadores especializados em RTM e infusão, processos de transformação de compósitos mais abertos ao uso de blendas de peróxidos, tidas como especialidades”, analisa.

O mercado externo também ajuda a manter o alto astral na Polinox. Ano passado, a empresa despachou para diversos países da América do Sul quase 200 toneladas de peróxidos, número 50% acima do registrado um ano antes – feito que lhe rendeu o Prêmio Exporta São Paulo, concedido pela Federação das Associações Comerciais do Estado (FACESP). “Mesmo com o real valorizado, nossas vendas externas devem crescer 20%, devido à concretização dos negócios iniciados nos últimos meses de 2009”, ele calcula.

Sob o ponto de vista dos investimentos para o período, Pontifex destaca o término do processo de automatização plena do complexo industrial que a Polinox mantém em Itupeva (SP), o maior do gênero na América do Sul – tem capacidade para produzir, por mês, 240 toneladas de peróxidos e dez toneladas de ceras desmoldantes. “Instituímos um sistema conhecido como ‘intertravamento das operações’. Com ele, minimizamos bastante o risco de ocorrerem acidentes, sobretudo durante a produção dos peróxidos”, explica.| Site: www.polinox.com.br