STF Troca Rede ATM por Infovia IP

Plataforma da Extreme Networks, integrada pela Damovo, interliga o STF, TV Justiça e Conselho Nacional de Justiça via fibra optica.

O STF (Supremo Tribunal Federal) implementou uma nova estrutura de rede IP de alto desempenho e promoveu upgrades em sua rede já montada, para ampliar a qualidade de tráfego e suportar aplicações avançadas envolvendo, dados, voz e vídeo na mesma estrutura. Com a reformulação, a velocidade do tráfego na rede se tornou 10 vezes maior, ancorando o crescimento da demanda de serviços multimídia, tanto por parte dos funcionários e do público externo.

Construída com base em plataforma de comutação da Extreme Networks, a infovia interconecta, através de fibra óptica, os três prédios do STF (sede principal mais dois anexos) em Brasília. O total de pontos ativos é de aproximadamente três mil, somando-se um contingente de 2,5 mil usuários (um por máquina) e cerca de 500 pontos específicos para impressoras. A infra-estrutura abriga também os sites da TV Justiça e do Conselho Nacional de Justiça.

Entre as múltiplas aplicações da rede, destacam-se o acesso rápido à Internet e à Intranet, serviços de correio eletrônico, mensageria, transferência de arquivos, sessões de vídeo e de videoconferência. A retaguarda de comunicação também viabiliza o acesso aos sistemas administrativos (RH, folha de pagamentos, etc) e judiciais (petições, tramitação de processos, etc).

Em um único mês, o STF mediu a passagem de acesso representando 1,4 milhão de visitas ao site principal do Supremo, com o número de page views batendo em 9,135 milhões. Já no site da TV Justiça registraram-se, no mesmo período, 172 mil visitas e 520 mil page views.

Esse diversificado leque de aplicações, portanto, hoje depende criticamente da infra-estrutura de TI e de telecom existente para funcionar. “Se a operação da rede for interrompida, nós efetivamente paramos. É pior do que ficar sem telefone”, ilustra Flávio Amorim, coordenador de tecnologia do Supremo.

Eletronização dos processos - A importância do backbone fica ainda mais evidente quando se nota que está em curso uma rápida eletronização dos processos judiciais, com a eliminação dos documentos em papel. “O encaminhamento das petições se dá cada vez mais via Internet, com o emprego da certificação digital”, acrescenta o coordenador.

A verdade é que, para apoiar a prestação de serviços no nível requerido, a antiga infraestrutura precisou ser completamente trocada. O STF vinha utilizando, até 2002, uma infovia ATM (Asynchronous Transfer Mode), com redes Ethernet (que suportam velocidade de 10 Mbps) nas bordas. “Havia gargalos no tráfego, prejudicando diretamente o bom desempenho das atividades do Supremo”, lembra Amorim.

Com a emergência e a difusão da tecnologia Gigabit Ethernet, o Tribunal pretendeu, em 2003, abraçar esta alternativa. A decisão naquela altura foi pelo aluguel dos novos equipamentos, tendo vencido a licitação nesse sentido a Extreme Networks, ficando o trabalho de integração a cargo da Siemens. A fabricante, conforme o coordenador, foi a que ofertou a melhor relação custo-benefício, ponderando-se os fatores preço e conjunto de funcionalidades.

A partir do core Gigabit, as pontas da rede foram municiadas com a tecnologia Fast Ethernet (oferecendo velocidade de 100 Mbps). “Uma vez concluída a implantação e em decorrência dos recursos mais avançados”, observa Amorim, “houve uma melhora sensível na performance.”

Em 2005, o STF traçou a diretiva de promover um novo upgrade do parque instalado, mas desta vez optou por adquirir os equipamentos, os quais após processo licitatório também foram fornecidos pela Extreme Networks, com os serviços de integração passando a ser executados pela Damovo.

Segundo o coordenador, a iniciativa de compra deveu-se ao amadurecimento e à redução de custos das soluções Gigabit Ethernet. “Os equipamentos haviam oferecido um bom feedback antes e nós desenvolvemos uma relação de confiança com a Extreme Networks”, assinala.

Mais detalhadamente, foram adquiridos dois switches de core Black Diamond 8810 e um lote de 80 switches de acesso Summit 200 (22 unidades com 24 portas e 58 unidades com 48 portas).

Porém, diante da necessidade de possuir uma rede “full mesch” e de expandir a malha de fibras ópticas para outros pontos dos três prédios do Supremo e facilitar a administração da infraestrutura, a equipe interna levou a cabo uma nova implementação entre o fim de 2007 e o início de 2008.

Economia com o cabeamento - Foram então instalados oito switches de distribuição da Extreme Networks, do modelo Summit 450, possibilitando agilizar a passagem das fibras entre os andares. “Antes, os cabos ópticos saíam do core e iam para cada acesso, o que redundava em gastos altos para colocá-los. Agora, economizamos em cabeamento e portas no core”, explica Mario Henrique Masotti, chefe da seção de gerência de rede.

Ainda uma outra etapa foi concluída no final de 2008: o Tribunal trocou todo o parque de switches de borda, substituindo os equipamentos Summit 200 pelo modelo Summit 250, do qual há hoje um total de 100 unidades (a maioria de 48 portas). Os novos ativos vieram com a tecnologia Power over Ethernet, que otimiza o uso da eletricidade para a implantação de dispositivos VoIP (Voz sobre IP) e wireless.

Em um processo de migração gradual, a tecnologia de VoIP, por sinal, está substituindo a operação da telefonia tradicional no STF. “Sempre que houver expansão das aplicações de voz, vamos migrar para Voz sobre IP, que oferece um custo menor”, revela Masotti. De resto, soluções de WiFi (redes sem fio) já estão sendo também utilizadas com base no backbone construído.

Fazendo um balanço dos ganhos obtidos com o novo ambiente e com o conjunto de upgrades efetuados, Flávio Amorim destaca, de imediato, o incremento na performance: “Com a velocidade 10 vezes maior nas pontas, em comparação com o ambiente antigo, acabamos com todos os gargalos existentes”.

Outros benefícios são a robustez e confiabilidade mostradas. “A rede está com funcionamento estável, sem apresentar problemas. As paradas que ocorrem são agendadas, feitas apenas para manutenção”, complementa ele. Os SLAs (Acordos de Níveis de Serviços) são garantidos pela Damovo, conforme explica Paulo Moreira, diretor regional da integradora em Brasília (DF). “A Damovo implantou todo o projeto e tem garantido a manutenção e assistência ao ambiente do STF, com sucesso”.

A gestão geral foi dinamizada pela adoção do EPICenter, ferramenta de monitoração utilizada para a gerência dos equipamentos da Extreme Networks. “A partir de uma única tela, podemos visualizar toda a rede, detectando eventos como falhas em links ou não utilização de portas”, ressalta Masotti, que aponta também a facilidade de se gerar relatórios gerenciais sempre que preciso.

Perfil- A Damovo é um dos maiores nomes na oferta de soluções e serviços de tecnologia para o mercado corporativo de Tecnologia da Comunicação e Informação (TIC). Com sua vasta experiência em serviços de consultoria, projetos, implementação, suporte e gerenciamento, a Damovo ajuda os clientes a conectar seus funcionários e suas informações, onde quer que eles estejam. A Damovo é uma empresa com 30 anos de experiência em comunicação para o mercado corporativo e sólidos relacionamentos com alguns dos principais nomes do mercado de tecnologia.

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A Extreme Networks oferece redes convergentes que transportam dados, voz e vídeo para empresas e provedores de serviços. As soluções de rede da companhia oferecem comutação com alto desempenho e alta disponibilidade para maior abrangência e controle, permitindo que os usuários respondam aos atuais desafios da comunicação corporativa. Presente em mais de 50 países, a Extreme Networks oferece LANs seguras com e sem fio, infra-estrutura de data center e soluções de transporte Ethernet para provedores de serviços, complementadas por uma rede mundial de atendimento e suporte ininterruptos. | www.extremenetworks.com