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Bombril gera R$ 50 milhões de EBITDA no trimestre

Desafio da empresa foi equacionar as dívidas tributárias, retomar o pagamento pontual de impostos e alongar o perfil do endividamento financeiro.

Concluída a transição da administração judicial para a gestão do novo controlador da empresa, em apenas três meses, a Bombril realizou uma completa faxina na terrível herança tributária e ainda mostrou fôlego para apresentar números impressionantes em vendas e rentabilidade.

Foram quebrados três recordes consecutivos em vendas – julho, agosto e setembro – permitindo que o faturamento no trimestre ficasse perto de R$ 240 milhões (um salto de 19% sobre as vendas médias do primeiro semestre), com expansão na base de clientes em 33%. O aumento da receita, associado à incisiva redução dos custos, proporcionou um crescimento do resultado bruto 30% superior, no trimestre, comparado com a média do semestre anterior.

No comparativo do EBITDA, o resultado é substancial: a nova Bombril bateu nos R$ 50 milhões, em três meses, contra R$ 40 milhões em todo o primeiro semestre da gestão judicial – um salto de 150% sobre a média trimestral.

Nesse período, foram retomados os pagamentos integrais dos tributes, além de equacionadas as dívidas tributárias remanescentes da gestão judicial.

As administrações anteriores deixaram de recolher R$ 103 milhões de impostos, referentes a IPI, PIS e COFINS, de vários meses compreendidos entre agosto de 2004 e maio de 2006, deixando, com isso, de cumprir os requisitos exigidos pelo PAES – Programa de Parcelamento Especial.

Diante dessa situação, a nova gestão da companhia foi forçada a refinanciar integralmente a dívida tributária federal, cerca de R$ 380 milhões, sendo R$ 331 milhões no PAEX – Programa de Parcelamento Excepcional, e R$ 49 milhões em parcelamentos normais de 60 meses. Os encargos adicionais causados por esse refinanciamento foram de R$ 52 milhões, valor esse que penaliza o lucro líquido do período.

Tanto a geração de caixa quanto a obtenção de financiamentos bancários de curto e médio prazo, permitiram alongar o perfil da dívida financeira e uma redução drástica da captação de recursos via factoring. Essas medidas geraram, neste trimestre, a redução vigorosa da taxa de juros média mensal em 1 ponto percentual. As despesas financeiras correntes apresentaram redução de 34%, em relação ao trimestre anterior.

Expurgando os itens extraordinários (R$ 56 milhões) – responsáveis pelo resultado líquido negativo de R$ 31 milhões -, a Bombril fechou o trimestre com um saldo positivo de R$ 25 milhões, pouco mais de 10% sobre o faturamento bruto. Se anualizado o total de vendas do trimestre, a companhia aproxima-se da marca histórica de R$ 1 bilhão de faturamento, contra R$ 800 milhões em valores médios do 1º semestre.

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