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10/02/2010 - 09:09

CNI inicia pesquisa da construção civil e mostra setor aquecido e otimista

Brasília - A indústria da construção civil encerrou 2009 aquecida, com um nível de atividade de 53,7 pontos em dezembro na comparação com novembro (o indicador varia de 0 a 100 pontos e valores acima de 50 pontos representam aumento de atividade). A informação é da Sondagem da Construção Civil, a nova série estatística da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada no dia 9 de fevereiro (terça-feira).

Com a nova Sondagem, uma parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), a CNI passa a acompanhar estatisticamente 88% do produto industrial. A abrangência da pesquisa é nacional e a periodicidade será mensal, contemplando variáveis como o nível de atividade da construção civil, a situação financeira das empresas, os principais problemas apontados por elas, as expectativas das empresas para os próximos seis meses.

Os dados divulgados no dia 9 de fevereiro (terça-feira), coletados entre 4 e 22 de janeiro último numa amostra de 283 empresas, revelam ainda que o número de empregados no setor aumentou no último trimestre de 2009, comparativamente ao terceiro trimestre, com 53,6 pontos, independentemente do tamanho da empresa. Informam que, com 51,8 pontos, a margem de lucro operacional é mais que satisfatória, ocorrendo o mesmo com a situação financeira, que atingiu 56,9 pontos.

O principal problema apontado pelas empresas na Sondagem da Construção Civil foi a elevada carga tributária, assinalada por 60,7% delas, seguida pela falta de trabalhador qualificado, indicada por 53%. A ordem dos problemas se inverte conforme o porte da empresa: as grandes empresas colocaram a escassez de mão-de-obra com qualificação em primeiro lugar (64,5% delas), sobrepondo-se ao problema da carga tributária.

Com um indicador de 70,6 pontos, os empresários da construção civil registram otimismo elevado sobre o aumento do nível de atividade nos próximos seis meses. Revelaram-se igualmente otimistas sobre novos empreendimentos, indicador que atingiu 70 pontos. Como resultado do otimismo, vão aumentar as compras de matérias-primas (indicador de 69,7 pontos) e contratar trabalhadores (indicador de 66,8 pontos).

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