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11/02/2010 - 07:39

Vale alcança receita operacional de US$ 6,5 bilhões no 4T09, e US$ 23,9 bilhões no ano


Remuneração ao acionista foi US$ 2,75 bilhões em 2009.

A Vale apresentou sólido desempenho operacional e financeiro em 2009. Foi um ano de grandes desafios derivados da grande recessão causadora de um dos raros episódios de contração da economia global nos últimos 140 anos de história econômica moderna.

Como produtora de minérios e metais, a Vale tem como clientes empresas industriais, cujo setor de atividade se constitui no ramo mais cíclico da economia, e portanto no mais sensível às recessões. Nesse contexto, como somos efetivamente o único fornecedor global de minério de ferro, atendendo a clientes em todos os continentes, fomos especialmente afetados pela queda em intensidade sem precedentes da utilização de capacidade da indústria do aço nas Américas e Europa, regiões onde a siderurgia sofreu impacto negativo mais significativo.

De acordo com nota da Vale, se, de um lado, as crises econômicas geram sérios efeitos negativos sobre a performance das empresas, de outro elas costumam gerar oportunidades extraordinárias para aquelas companhias que privilegiam a mudança e a transformação estrutural.

“A Vale alavancou suas vantagens competitivas - portfólio de ativos de classe mundial com baixo custo de produção, saúde financeira lastreada num balanço sólido e ampla liquidez, disciplina na alocação de capital, mão-de-obra altamente qualificada e motivada e o espírito empreendedor – para lançar várias iniciativas bem sucedidas para torná-la mais forte no futuro, visando a redução de custos em base permanente e o aumento de eficiência. Nenhum projeto de investimento foi cancelado, novas opções de crescimento e geração de valor foram identificadas, e a capacidade de inovar foi fortemente estimulada”, informou a nota.

Apesar das dificuldades normalmente causadas por uma recessão, nossa reação foi importante para fortalecer nossa capacidade de criar valor de maneira sustentável para os acionistas.

Os principais destaques do desempenho da Vale em 2009 foram: Receita operacional de US$ 6,5 bilhões no 4T09, totalizando US$ 23,9 bilhões em 2009.

Lucro operacional, medido pelo EBIT ajustado (lucro antes de juros e impostos), de US$ 1,1 bilhão no 4T09 e US$ 6,1 bilhões em 2009.

Margem operacional, medida pela margem EBIT ajustado, em 2009 de 26,0%. No 4T09, margem EBIT ajustado de 17,4%.

Geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de US$ 9,2 bilhões em 2009. EBITDA ajustado atingiu US$ 2,1 bilhões no 4T09.

Investimentos em crescimento orgânico e manutenção das operações existentes alcançou US$ 9,0 bilhões em 2009.

Investimentos de US$ 796 milhões em responsabilidade social corporativa em 2009, dos quais US$ 580 milhões foram gastos em proteção e conservação do meio ambiente e US$ 216 milhões em projetos sociais.

Remuneração ao acionista de US$ 2,75 bilhões em 2009.

Forte posição financeira, apoiada em um expressivo caixa de US$ 11,0 bilhões, disponibilidade de linhas de crédito de médio e longo prazos e endividamento de baixo risco.

Destaque para os ferrosos - As vendas de minerais ferrosos representaram 62,5% da receita operacional no trimestre, enquanto minerais não ferrosos foram responsáveis por 27%. Serviços de logística alcançaram 6 por cento; carvão, 2 por cento; e outros produtos 2,5 por cento.

A participação de vendas para a Europa no quarto trimestre mostrou reação e aumentou de 17,2 por cento no terceiro trimestre para 20 por cento, "o que é explicado pelo aumento de embarques de minério de ferro e pelotas para a região", informou a Vale.

A Ásia continuou sendo o principal destino das vendas da mineradora, apesar de sua participação ter caído de 54,8 por cento no terceiro trimestre para 49,9 por cento no quarto trimestre. As Américas foram responsáveis por 26,6 por cento das vendas da Vale no período e o resto do mundo, 3,6 por cento.

A China continua sendo o principal mercado dos produtos da Vale no quarto trimestre, representando 29,5 por cento da receita. Em segundo lugar ficou o Brasil, com 18,1 por cento; seguido pelo Japão, com 12,7 por cento; Alemanha, 6,7 por cento; EUA 3,5 por cento; e Coreia do Sul 2,9 por cento.

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