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11/02/2010 - 07:39

Indústria odontológica negocia US$ 7,3 milhões em três dias

A expectativa é concretizar as vendas externas nos próximos 12 meses com compradores de 16 países, que se surpreenderam com a tecnologia e o preço competitivo das marcas brasileiras.

São Paulo - Plataforma de negócios entre fabricantes nacionais e compradores estrangeiros, a 6ª Rodada Internacional de Negócios – CIOSP gerou a projeção de US$ 7,3 milhões em exportações de produtos e equipamentos odontológicos para 2010. O saldo é resultado de uma intensa jornada de trabalho: 32 empresas apresentaram a tecnologia brasileira para 16 países em 348 reuniões, realizadas entre 1º a 3 de fevereiro, durante o 28º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo.

O sócio-diretor da empresa indiana CHROMADENT, Yogesh Mundade, elegeu a indústria brasileira como um dos melhores fornecedores mundiais. “O Brasil tem um nome muito forte no setor e dispõe de ótima qualidade em equipamentos e materiais de implantes. A assistência técnica também é muito boa e os preços são mais competitivos, se comparados a países como a Alemanha. Para mim o Brasil ocupa o segundo lugar na lista de melhores países para importação, atrás da China, por conta do preço, seguido pelos EUA”, disse Mundade.

O avanço do segmento odontológico também atraiu companhias interessadas em firmar join ventures. Em busca da experiência brasileira, o gerente de importações da boliviana Prod Dental, Eduardo Figueroa Erazo, estudou possíveis parcerias. “As políticas econômicas do meu país estão incentivando a fabricação de instrumentos e equipamentos. Por isso, vim ao Brasil para fazer join venture. Já comprei produtos brasileiros, conheço muitas companhias e posso afirmar que a qualidade é boa”, falou Erazo.

Novos destinos - Promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o encontro setorial permitiu às empresas brasileiras ampliarem a carteira de clientes. Fabricante de raio-x odontológico, em Ribeirão Preto (SP), a empresa Procion participou do encontro setorial com a perspectiva de ampliar em 5% o volume das exportações.

Segundo o gerente de Exportações e Industrial da companhia, Paulo Gomes, hoje mais de 15% da produção escoa para 40 países pulverizados pela América Latina, África, Ásia e Oceania. “Temos a meta de aumentar as exportações para o primeiro semestre deste ano, baseados nos contatos feitos na rodada”, contou Gomes.

Sem a instabilidade econômica, os contatos efetuados durante o encontro setorial também foram mais promissores. “As empresas que vieram para a rodada este ano estão mais abertas a negociar. Somado a isto, percebo que a imagem do Brasil tem mudado. O país está em alta no exterior e os distribuidores estão percebendo que o made in Brazil tem peso”, avaliou Luciano Rodrigues Grillo, da Loktal Medical Electronics.

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