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11/02/2010 - 08:26

Burocracia e diminuição do capital de giro preocupam empresários

Estudo da Grant Thornton International diz que empresas privadas de capital fechado temem que esses problemas atrapalhem o crescimento dos negócios .

Se, em 2009, a grande preocupação dos empresários brasileiros era uma queda na demanda (43%) por causa da crise econômica, em 2010 eles estão mais otimistas, apenas 16% dos entrevistados citaram este ítem, embora acreditem que a burocracia e o excesso de regulações (37%), além da diminuição do capital de giro (36%), sejam os grandes obstáculos ao crescimento de seus negócios. Este é o resultado de pesquisa feita pela Grant Thornton International, representada no Brasil pela Terco Grant Thornton.

O estudo, chamado International Business Report (IBR), ouviu mais de 7.400 empresas privadas de capital fechado (PHBs, em inglês) de 36 economias no final do ano passado. No Brasil, foram ouvidas 150 empresas, sendo cem de São Paulo, 25 do Rio de Janeiro e 25 de Salvador. Para chegar a esses resultados, a pesquisa apresentou aos entrevistados cinco opções de problemas que poderiam ser considerados prejudiciais aos negócios (custos financeiros, diminuição do capital de giro, falta de financiamento de longo prazo, regulações/burocracia, falta de mão de obra qualificada e redução da demanda). Estes itens deveriam receber nota de 1 a 5, sendo o 1 o que menos preocupava e o 5 o maior obstáculo.

Ao contrário do resultado brasileiro, no mundo a maior preocupação continua a ser a queda na demanda, embora o percentual tenha caído de 49% em 2009 para 39% este ano. A burocracia, com 32% das respostas, é a segunda grande preocupação.

“O Brasil foi pouco afetado pela crise e medidas do governo para aumentar o consumo interno tiveram um excelente resultado, por isso a queda na demanda deixou de ser o maior medo dos empresários”, acredita Mauro Terepins, presidente da Terco Grant Thornton. “Além disso, temos milhões de pessoas das classes econômicas mais baixas que estão com maior poder de compra, o que, certamente, irá aumentar as vendas e, dessa forma, a queda na demanda realmente deixa de ser um grande problema”, afirma o executivo.

Com relação à burocracia, os índices vêm baixando. Em 2008, 64% dos brasileiros citavam a burocracia como o maior empecilho ao crescimento. Em 2009, foram 33%. Agora, 30%. Os países campeões de burocracia foram a Grécia (57%) e Polônia (51%).

Nos países do BRIC, a China e a Índia afirmam que o maior obstáculo será o custo financeiro, com 42% e 27%, respectivamente, e a Rússia cita a queda da demanda, com 51% das respostas.

Entre os países da América Latina, o Brasil tem o menor índice para burocracia (37%), pois ela foi citada como impedimento para o crescimento por 42% dos empresários na Argentina, 41% no México e 39% no Chile. Na Argentina, 57% das empresas temem a falta de financiamento de longo prazo como a maior preocupação.

Terco Grant Thornton - Há 28 anos no Brasil, a Terco Grant Thornton é a 5ª maior empresa de auditoria e consultoria do país. Conta com mais de 680 profissionais e possui 1.400 clientes ativos. Em 2009, registrou um crescimento de 12% em seu faturamento em relação ao ano anterior. Com sede em São Paulo, possui escritórios no Rio, em Salvador, Goiânia e Belo Horizonte.

A Terco Grant Thornton é uma firma membro da rede Grant Thornton International Ltd (Grant Thornton International). A Grant Thornton International e suas firmas membro não constituem uma única firma global. Cada firma membro presta seus serviços de forma juridicamente independente.

Considerada uma das maiores organizações de auditoria e consultoria do mundo, a GTI tem 30 mil profissionais, espalhados em 500 escritórios em mais de cem países e registrou faturamento global de US$ 3,6 bilhões em 2009.

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