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11/02/2010 - 09:01

Reestruturando o mercado corporativo: o perfil das novas empresas

Uma transformação drástica atingiu o mundo corporativo se desvinculando do processo de gestão base e se adaptando a metodologias claras e efetivas. Com isso, cada vez mais as empresas estão alocadas em projetos de gerenciamento e esta mudança ocorre após verificarem que devem trabalhar muito bem focadas no cliente e no profissional para evitar desperdícios de verba e tempo.

O mundo empresarial vinha sendo tratado de uma forma muito fragmentada e setorial e, desse modo, os profissionais encontram dificuldades em obter referências para análises. Quando a empresa é analisada a partir da visão dos processos, fica claro que as corporações são compostas de diversos procedimentos comuns que independem do seu segmento de atuação, e que após introduzirem uma metodologia sistêmica para o gerenciamento, possibilitam que todos tenham a mesma visão da realidade.

Já a análise da organização dos profissionais, um dos fatores preponderantes é o nível hierárquico das funções, as quais antigamente eram devidamente denominadas, por exemplo, como corporações que tinham profissionais (denominados empregados) responsáveis por tarefas. Posteriormente, houve uma evolução para empresas LTDA com profissionais (funcionários) responsáveis por funções. Num próximo estágio vieram as empresas S.A com profissionais (colaboradores) responsáveis por funções e compartilhamento de conhecimento.

Isso mostra que estamos num estágio de modelo totalmente novo, onde uma corporação pode ser formada por colaboradores que disseminam conhecimento e geram benefícios à empresa. É o caso das redes sociais, que se destacaram pela franca evolução e expansão exercendo um papel fundamental na comunicação mundial, proporcionando autonomia e dinamismo nunca antes visto no cenário de negócios.

Através da colaboração de 100% dos profissionais, os mesmos podem usufruir dos benefícios gerados pela rede social gerida. Temos que ter em mente que a empresa é um organismo vivo sempre em mutação, e toda estratégia segue nessa linha de conhecimento em que o importante é poder relacionar e instruir, agregando valores aos envolvidos.

O novo profissional tem que ter uma visão integrada, pois muitas vezes o resultado só aparece quando o trabalho é focado na cadeia de valor. Trata-se de uma exigência alta, já que a grande maioria está imersa em um contexto departamental que, muitas vezes, impede uma visão integrada e abrangente da cadeia de valor estendida.

Com este novo modelo, é possível trocar experiências e ter uma visão integrada do plano estratégico de uma empresa, se aprofundar em determinados setores garantindo assim conhecimento necessário para a implementação de processos operacionais que possam ser cumpridos com eficácia, dentro dos prazos estabelecidos e com custos dentro do planejado.

As redes sociais atuam em benefício do mercado e os colaboradores, cada vez mais, utilizam conceitos de outros segmentos, pois apesar de atuarem em ramos diferentes, os processos operacionais são semelhantes. Os novos profissionais estão interessados em compartilhar experiências, discutir, fomentar conhecimento e buscar novas oportunidades de trabalho.

. Por: Clovis Bergamo Filho, GB, e diretor executivo do portal de conhecimento e network na área de gestão, Six Sigma Brasil. www.leansixsigma.com.br

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