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11/02/2010 - 09:07

Implementação de calendário sanitário nas fazendas garante lucro, eficiência e bem-estar animal

Para garantir rentabilidade na produção pecuária, a sanidade do rebanho deve ser uma das principais preocupações do criador para evitar gastos desnecessários com tratamentos ineficazes e comprometer a rentabilidade da fazenda.

De acordo com o médico veterinário e coordenador de território da Merial Saúde Animal, Adauto Silva, para isso, o ideal é que, no início de cada ano, os pecuaristas organizem-se a partir de um calendário sanitário, importante ferramenta que auxilia o pecuarista a trabalhar com o conceito de prevenção e possibilita uma maior preservação dos medicamentos, pois o uso em épocas erradas e também indiscriminadas pode causar resistência parasitária.

“Em resumo, a adoção de um calendário de vacinação é uma forma de evitar desperdícios e de ampliar a receita e a produtividade. Além dos benefícios no aumento da produtividade, o pecuarista também consegue realizar uma previsão bastante precisa do que vai gastar durante o ano com sanidade animal. ”, acrescenta Silva.

No calendário estratégico as soluções são aplicadas em épocas-chaves para um controle eficaz de parasitos, sempre identificando os problemas de cada fazenda. Em muitos Estados, por exemplo, o controle é realizado junto com o calendário anual de vacinação contra a febre aftosa adotada pelos governos, mas nem sempre é o mais eficaz para alguns parasitos. No caso do controle do carrapato, que é um dos principais problemas do sul do Brasil, a aplicação de vacinas no mês de novembro já é muito tarde e, diante do ciclo deste parasito, a aplicação vai se tornar curativa e não preventiva.

Profissionalização da pecuária – Nos últimos anos, a pecuária brasileira vivenciou um período de grande profissionalização. Hoje, muitos pecuaristas trabalham como se fossem uma empresa maximizando custos e aumentando a produção. Um calendário sanitário tem uma função muito importante neste aspecto, pois, prevenindo doenças e controlando prejuízos econômicos, o aumento da produção é significativo.

Outra questão importante é o custo real por cabeça ao ano, pois, na maioria das vezes, o pecuarista não tem estes dados. “O uso de produtos com baixo custo não quer dizer que o gasto anual da propriedade com sanidade vai ser baixo. Muitas vezes, é até mais caro pela quantidade de doses aplicadas, que acaba sendo muito maior do que quando se possui um calendário de uso estratégico”, acrescenta Silva.

O especialista aponta ainda a diminuição dos manejos como um outro ponto a ser considerado. “Com o uso de um calendário estratégico, é possível diminuir o manejo de curral. Algumas fazendas que não possuem calendário definido chegam a colocar mais de uma vez por mês os animais no curral para banhar, aplicar vermífugos, entre outros manejos. Pensando em bem-estar dos animais e aumento da produção, devemos colocar o mínimo possível estes animais no curral”.

Na implantação de um calendário é importante também que os peões e capatazes das fazendas recebam um treinamento inicial mostrando o conceito e depois vários módulos para aperfeiçoamento. Temas como vacinas e técnicas vacinações, manejo de curral, maternidade, doenças e bem-estar animal devem ser prioritariamente abordados. Para estas definições, aspectos como raça, clima, região, mão-de-obra, instalações e manejo aplicado, também devem ser considerados antes do pecuarista tomar qualquer decisão sobre o seu rebanho.

Perfil- A Merial é uma empresa líder mundial em saúde animal. Voltada para a inovação, a Merial oferece uma ampla gama de produtos para promover a saúde, o bem-estar e o desempenho de várias espécies animais. Atua em mais de 150 países ao redor do mundo com cerca de 5.700 empregados. O faturamento

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