Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

12/02/2010 - 09:54

Renault planeja comercializar em massa veiculos com emissão zero a partir de 2011


Além do fortalecimento da presença nos países emergentes, a aceleração e a ampliação das sinergias com a Nissan.

Após um ambiente difícil em 2009, o plano de ação do grupo Renault dá seus frutos, com uma inflexão positiva dos resultados no segundo semestre. A Renault cumpriu com seu objetivo prioritário para 2009: um fluxo de caixa livre positivo (free cash flow). O faturamento do Grupo foi de 33,712 bilhões de euros, uma queda de 10,8% no ano, mas com alta de 25% no último trimestre. A participação de mercado mundial (incluindo veículos de passeio e utilitários) registrou leve progressão, de +0,1 ponto percentual, com uma melhora no segundo semestre (+0,2 ponto percentual no mundo e +1,4 ponto percentual na Europa).

A margem operacional do Grupo foi negativa, de -396 milhões de euros, ou seja, -1,2% do faturamento (+224 milhões de euros no segundo semestre, ou +1,3% do faturamento). O lucro operacional foi de -955 milhões de euros (sendo -9 milhões de euros no segundo semestre)

O resultado líquido foi negativo, da ordem de -3,068 bilhões de euros (dos quais -356 milhões de euros no segundo semestre), sendo a metade (-1,561 bilhão de euros) proveniente do resultado das empresas associadas. O fluxo de caixa livre foi positivo, de 2,088 bilhões de euros, levando a uma queda do endividamento líquido financeiro da Divisão Automotiva de 2,023 bilhões de euros, fechando o ano em 5,921 bilhões de euros.

A reserva de liquidez da Divisão Automotiva aumentou para 9,478 bilhões de euros, sendo 4,070 bilhões de euros em acordos de créditos não liquidados e 5,408 bilhões de euros em tesouraria e equivalentes.

“Desde julho de 2008, antecipamos a crise e tomamos as primeiras decisões necessárias, nos preparando para atravessá-la. Em 2009, a Renault soube enfrentá-la, como mostra o nosso fluxo de caixa livre significativamente positivo. Em 2010, o ambiente continuará difícil, com um mercado europeu em -10%. Continuamos a trabalhar para construir a Renault do pós-crise, com a continuação da ofensiva comercial na Europa, a comercialização em massa de veículos com emissão zero a partir de 2011, a ampliação da gama de entrada, o fortalecimento de nossa presença nos países emergentes, a aceleração e a ampliação das sinergias com a Nissan”, declarou Carlos Ghosn, presidente da Renault.

O objetivo estabelecido pela Renault em 2009 era enfrentar uma crise econômica sem precedentes, mobilizando toda a empresa em torno de uma única prioridade, um fluxo de caixa livre positivo. Este objetivo foi cumprido graças à realização do plano de ação elaborado em três partes: otimização das receitas, redução dos custos e gestão extremamente rigorosa das necessidades de fluxo de caixa.

• Apoiada em uma linha de produtos renovada, com o lançamento de 6 novos produtos em 2009, o Grupo aumentou ligeiramente sua participação de mercado mundial em 0,1 ponto percentual, atingindo 3,7%, em um mercado com recuo de 4,5% (somando modelos de passeio e utilitários). Esta progressão é mais acentuada no segundo semestre, com um aumento de 0,2 ponto percentual. A penetração aumentou em 11 dos seus 15 mercados principais, representando 85% das vendas do Grupo.

• As necessidades de fluxo de caixa melhoraram para 2,923 bilhões de euros em 2009, principalmente com uma redução de 25% nos estoques.

• Os custos fixos tiveram uma queda de 17% em relação a 2008: .Os investimentos materiais e imateriais foram controlados, representando 2,302 bilhões de euros em 2009, contra 3,385 bilhões em 2008. O foco em projetos prioritários e a busca constante de eficácia e otimização das sinergias com a Nissan permitiram uma redução de 26% nas despesas de pesquisa e desenvolvimento e de 30% nos investimentos materiais em relação a 2008, ao mesmo tempo em que foram mantidos os programas prioritários.

. As economias realizadas em todos os níveis da empresa permitiram uma redução de 8% nas despesas gerais em relação a 2008, e de 20% em relação a 2007.

As sinergias geradas pela Aliança com a Nissan foram um importante recurso para o sucesso do plano de Fluxo de caixa livre da Renault em 2009. O montante das sinergias para o ano de 2009 deveria atingir 1,5 bilhão de euros para os dois parceiros; este objetivo foi alcançado ao final de dezembro, enquanto ainda resta um trimestre para o fechamento do exercício da Nissan. Foi lançado um novo plano para 2010, visando 1 bilhão de euros em sinergias adicionais para as duas empresas.

Perspectivas e ações prioritárias - Para 2010, a Renault prevê um ambiente que se manterá difícil, com um mercado europeu em queda de 10% em relação ao total do mercado definitivo de 2009. Neste contexto, a empresa estipulou, assim como em 2009, o objetivo de gerar um fluxo de caixa livre positivo e, assim, continuar a reduzir sua dívida.

Para realizar este objetivo, em 2010 a Renault poderá contar com quatro recursos principais: • Será mantida a atratividade de sua linha de produtos, com ampliações e renovações (seis novos produtos em 2010), o que deve possibilitar o aumento da dinâmica de ganho de participações de mercado no segundo semestre de 2009.

• O aprofundamento das sinergias da Aliança com a Nissan.

• A manutenção de sua política de redução de custos, assim como a manutenção de uma relação inferior a 10% entre Despesas de Capital e Pesquisa & Desenvolvimento sobre o faturamento.

• O aumento das ações que contribuem para o controle de suas necessidades de fluxo de caixa. | www.renault.com

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira