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15/02/2010 - 15:54

Grupo MAN atingiu resultado operacional de 566 milhões de euros em 2009, 13,3% sobre faturamento ROS

Apesar do difícil ano, empresa apresenta substancial lucro operacional, carteira de pedidos de 9,9 bilhões de euros (ano anterior: 14 bilhões de euros), faturamento de 12 bilhões de euros (14 bilhões de euros), resultado operacional de 504 milhões de euros (1.729 milhões de euros), rendimentos sobre faturamento ROS: 4,2% (11,6%), fluxo de caixa da atividade comercial de 1,5 bilhão de euros (137 milhões de euros), área de negócios de veículos comerciais MAN Nutzfahrzeuge estabelecida, estabelecimento de marcos no Brasil e na China no âmbito da estratégia BRIC, fusão da MAN Diesel e MAN Turbo no primeiro semestre de 2010 e pedido de 300 milhões de euros para usinas de energia no Brasil.

O Grupo MAN, apesar da crise mundial econômica e financeira, fechou o ano de 2009 com sucesso. "A MAN conseguiu realizar também em 2009 um substancial lucro nos negócios operacionais. Neste difícil ano da economia mundial, este resultado é um expressivo êxito e mostra a força sustentada de nosso grupo", ressaltou o Dr. Georg Pachta-Reyhofen, CEO da MAN SE, na coletiva de imprensa no dia 15 de fevereiro (segunda-feira) para apresentação do balanço em Munique, na Alemanha. Com um resultado operacional de 504 milhões de euros, alcançaram-se rendimentos sobre faturamento de 4,2%. A área de negócios Power Engineering com MAN Diesel e MAN Turbo, além da empresa Renk, realizaram um resultado operacional de 566 milhões de euros e rendimentos sobre faturamento ROS de 13,3%. A área de Veículos Comerciais teve resultado operacional positivo em 2009, com 51 milhões de euros. Influenciado por fatores especiais, o resultado do Grupo MAN após os impostos foi de 258 milhões de euros.

O maciço recuo de demanda, sobretudo no setor de transportes, derrubou o faturamento em 2009 em 20%; com 12 bilhões de euros, este ainda encontra-se em um bom nível. Nos negócios de veículos comerciais, o recuo de faturamento da MAN Nutzfahrzeuge (MAN Veículos Comerciais) foi de 40%, caindo a 6,4 bilhões de euros (10,6 bilhões de euros no ano anterior), compensado parcialmente pela MAN Latin America. A subsidiária brasileira está consolidada desde março de 2009 e realizou desde esta data em 2009 um faturamento de 1,4 bilhão de euros. Na MAN Diesel, os negócios na área de usinas de energia, bem como de pós-vendas garantiram uma estabilização. No total, a MAN Diesel realizou um faturamento de 2,4 bilhões de euros (2,5 bilhões de euros). Um setor importante do Grupo MAN foi a MAN Turbo, com um aumento de 4% no faturamento, chegando a 1,4 bilhão de euros (1,3 bilhão de euros).

Em 2009, a MAN recebeu pedidos no valor de 9,9 bilhões de euros, representando uma queda de 30% frente ao ano anterior. O recuo de mercado mostrou-se igual, tanto no país como no exterior. Queda na carteira de pedidos houve principalmente na MAN Nutzfahrzeuge (MAN Veículos Comerciais), com um retrocesso de 43%, sobretudo no segmento de caminhões pesados. No decorrer do ano, os negócios estabilizaram-se em nível mais baixo.

Os clientes da MAN Diesel realizaram pedidos de 39% a menos. Isto deveu-se principalmente à quebra do comércio mundial com negócios enfraquecidos na área de motores navais a Diesel. Na MAN Turbo, os pedidos recuaram em 27%. A carteira de pedidos de 1,4 bilhão de euros garantiu uma boa ocupação da capacidade produtiva.

A MAN, no entanto, reagiu com medidas enérgicas à maior queda de demanda no setor de veículos comerciais nos últimos 80 anos na Europa. Assim, o controle do capital de giro e do fluxo de caixa foi adaptado à nova situação, com redução de custos em mais de 700 milhões de euros. Os estoques foram igualmente rebaixados para menos de seis mil caminhões. Na produção de veículos comerciais, a jornada reduzida de trabalho na Alemanha e na Áustria foi aproveitada para treinamento e aperfeiçoamento dos empregados, visando a adoção de procedimentos mais eficientes. Os negócios da MAN Latin America teve desenvolvimento melhor que o esperado. Os rendimentos sobre faturamento em 2009 (abril-dezembro) foram de 10,1%. Por isso, a área de Veículos Comerciais no total conseguiu realizar um resultado operacional positivo.

As outras áreas também realizaram lucros e consideráveis rendimentos sobre faturamento. Na MAN Diesel, estes foram de 14,2%, na MAN Turbo, de 11,4% e na Renk, de 13,9%. Assim, a estrutura do Grupo MAN mostrou-se bem mais estável com maior rentabilidade. O resultado foi prejudicado por fatores especiais fora do âmbito dos negócios operacionais. As participações, como por exemplo, na Scania, foram adaptadas ao desenvolvimento de seu valor, além da consideração dos custos gerados pelas apurações de Compliance.

Com a finalidade de garantir a participação dos acionistas nos resultados alcançados em nível adequado, a diretoria e o conselho administrativo sugeriram à assembléia geral dividendos de 0,25 centavos de euros por ação. A próxima assembléia geral ordinária da MAN ocorrerá no dia 1º de abril de 2010 em Munique.

Com o pagamento de uma multa foram encerradas as investigações sobre infrações de Compliance em dezembro de 2009. A MAN deu continuidade à sua política de Compliance no âmbito de um programa de cinco pontos. Entre outros, foi criado um novo departamento de Compliance com atuação em todo o Grupo.

A MAN, em 2009, estabeleceu importantes marcos estratégicos: a integração da MAN Latin America no Brasil. Essa já se encontra em estágio avançado, abrindo mais um potencial de crescimento em toda a América do Sul, uma vez que a MAN segue líder de mercado no Brasil no setor de caminhões com participação de mais de 30%. Também nos negócios com usinas de energia a MAN aproveitará suas boas oportunidades. O grande pedido para equipamento de seis usinas de força no valor de 300 milhões de euros no Brasil no início de 2010 deverá ser apenas o primeiro passo nesta direção. No maior mercado mundial de veículos comerciais, a China, a MAN ingressou com uma participação na empresa líder de mercado local de caminhões, a Sinotruk. Com a empresa Rheinmetall AG foi acordada na virada do ano uma Joint Venture, com a qual deverão ser aproveitadas as oportunidades de mercado como um fornecedor total no mercado de veículos militares motorizados.

Para a MAN Nutzfahrzeuge (MAN Veículos Comerciais) espera-se para 2010 um prosseguimento dos negócios no mesmo nível que o atual. A jornada reduzida de trabalho será continuada em 50 dias na produção no primeiro semestre deste ano. Aqui haverá uma série de outras medidas para aumentar a eficiência e reduzir os custos de modo permanente. O desenvolvimento dos negócios na MAN Latin America deverá ser positivo mais uma vez. Por isso, em março deverá ser introduzido um terceiro turno de produção, aumentando a capacidade produtiva dos 50 mil para 72 mil veículos. Em 2010, a ampliação da estratégia mundial de produtos no setor de veículos comerciais estará no centro das atenções, visando a consolidação e prosseguimento das ações internacionais bem-sucedidas principalmente nos países que compõem o BRIC.

Na área de negócios Power Engineering com MAN Diesel e MAN Turbo, espera-se um recuo moderado no faturamento, mas os rendimentos sobre o faturamento deverão estar mais uma vez na faixa dos 9%. Ambas as áreas empresariais serão fundidas em meados do primeiro semestre de 2010 formando a MAN Diesel & Turbo. Nessa nova estrutura, poderão ser alcançadas sinergias de 60 milhões de euros, por exemplo, com novos pacotes de produtos com a combinação de usinas a Diesel e turbinas, por meio do aproveitamento comum da rede de compras, vendas e pós-venda. [www.man.eu]

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