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19/02/2010 - 08:29

ETH Bioenergia e Brenco se fundem e consolida o setor de etanol, aposta o BNDES


A fusão congregará um total de nove usinas, sete das quais já contam com apoio do BNDES para sua implantação (projetos greenfield).

O BNDES considera a fusão entre a ETH Bioenergia e a Brenco, anunciada no dia 18 de fevereiro (quinta-feira), como um passo importante para o desenvolvimento do setor de etanol no Brasil. A operação está em linha com a Política de Desenvolvimento Produtivo, do Governo Federal, que tem o etanol como segmento prioritário e no qual o país possui competência e liderança reconhecidas internacionalmente.

Segundo comunicado do BNDES, o processo de fusão congregará um total de nove usinas, sete das quais já contam com apoio do banco de fomento para sua implantação (projetos greenfield). A nova companhia terá capacidade de moagem de cerca de 40 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano, produção anual de três bilhões de litros de etanol, além de mais de 2.500 GWh de energia.

No acordo firmado entre a ETH e a Brenco, os acionistas de ambas as empresas se comprometeram a aportar novos recursos no empreendimento. Após a fusão, os antigos sócios da Brenco terão 35% do capital da nova empresa, ficando a participação da BNDESPAR em cerca de 16%. O BNDES espera que a nova companhia realize uma oferta pública inicial de ações na BM&F/BOVESPA nos próximos anos.

O BNDES é o maior agente de financiamento a projetos de investimento na expansão do etanol brasileiro. O Banco e seus agentes financeiros contam com uma carteira de R$ 30 bilhões em financiamentos ao setor, com projetos voltados à produção de açúcar e álcool e geração de energia. São mais de mais de cem operações diretas realizadas pelo BNDES e milhares de operações indiretas para empresas de todos os portes.

Desde 2003, os investimentos no setor vêm apresentando forte expansão, resultado direto do crescimento anual da demanda a taxas que superam dois dígitos. Esses resultados motivaram, inclusive, o posicionamento recente de importantes grupos multinacionais.

O BNDES prevê a continuidade do crescimento da demanda de etanol nos próximos anos, puxada, sobretudo, pela venda de carros da tecnologia flex fuel. Atualmente, apenas cerca de 25% da frota nacional é de carros bicombustível, sendo que a venda de novos veículos nessa tecnologia supera 90%. A decisão recente da Environmental Protection Agency (Agência de Proteção Ambiental), dos Estados Unidos, que qualificou o etanol de cana como biocombustível avançado, já que este reduz em mais de 60% as emissões de carbono, ampliou o potencial da demanda externa pelo etanol brasileiro. Essa decisão deverá gerar um mercado adicional da ordem de 6 bilhões de litros em 2015 para o etanol de cana.

Nesse contexto, o BNDES reafirma seu compromisso com a manutenção do apoio à cadeia produtiva do etanol, desde que suportado pelas melhores práticas socioambientais e de governança corporativa. O Banco possui ainda diversas iniciativas que visam o apoio a inovações tecnológicas no setor, na busca de ganhos de produtividade que ampliem ainda mais as vantagens do etanol brasileiro.

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