Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

20/02/2010 - 07:57

Mercado global de produtos de consumo: emergentes em alta

Análise da Ernst & Young sobre as transações nesse segmento mostram que, apesar da desaceleração global, Brasil, China e Índia se destacam.

São Paulo– O número de transações envolvendo empresas de produtos de consumo nunca foi tão baixo quanto no último trimestre de 2009 – embora o valor médio das transações esteja em crescimento. Essa é uma das principais conclusões do estudo Cautious optimism – Analysis of transactions in the global consumer products sector, divulgado pela Ernst & Young nesta sexta-feira.

O estudo dá grande destaque ao papel desempenhado pelos mercados emergentes no atual cenário econômico, apontando que no último trimestre de 2009 ocorreram dez transações envolvendo empresas chinesas, oito com empresas brasileiras e sete com empresas indianas. A explicação para o desempenho destacado dos BRICs é a presença de uma grande população e o aumento de sua concentração na área urbana, predominantemente jovem, com uma classe média cada vez mais próspera.

“Diante de mercados maduros e estagnados, mesmo com certo reaquecimento da economia, os países emergentes, inquestionavelmente, representam a maior oportunidade de crescimento para as companhias do segmento de produtos de consumo e varejo”, afirma Sergio Citeroni, sócio líder de contas globais da Ernst & Young. “A expectativa é que ocorram novas aquisições significativas em 2010, inclusive com maior participação de investidores estrangeiros”.

O Brasil teve a maior transação do ano passado no setor de alimentos – com a compra da Sadia pela Perdigão, que gerou a BRFoods. Foi a sexta maior transação do ano no mercado de produtos de consumo, num ano que 80% dos principais negócios foram do segmento de bebidas.

O País liderou as negociações com investidores estrangeiros no último trimestre de 2009, seguido pela Rússia. Das oito transações com empresas brasileiras no período, seis envolveram estrangeiros. Já ao analisar o ano todo, foram 28 transações com empresas brasileiras, ante 48 em 2008 e 54 em 2007. Chamou a atenção a proporção elevada de aquisições de empresas estrangeiras (11) por companhias nacionais.

Além do cenário macroeconômico favorável, o relatório da Ernst & Young destaca o Brasil pelas oportunidades de negócios para private equities e venture capital. As leis favoráveis ao estabelecimento e operação de fundos, de proteção dos direitos de acionistas minoritários e de falências são favoráveis aos investimentos, assim como a indústria “relativamente madura” de serviços financeiros e mercado de capitais. A convergência aos padrões contábeis do IFRS também foi apontada como fator favorável.

A despeito das restrições feitas pelo Banco Mundial, que coloca o Brasil na parte inferior do ranking no que diz respeito às facilidades ou dificuldades de se iniciar um negócio, da extensa burocracia, que dificulta e onera as operações, da elevada carga tributária e da taxa de juros, uma das mais elevadas do planeta, o País continua atraindo investidores. O relatório destaca as perspectivas favoráveis para a economia doméstica estimuladas pela Copa de 2014 e Olimpíada de 2016.

A pesquisa completa pode ser obtida no link: http://www.ey.com/Publication/vwLUAssets/Consumer_products_delas_quarterly/$FILE/Deals%20Quarterly%20v17.pdf

Perfil - A Ernst & Young é líder global em serviços de auditoria, impostos, transações corporativas e assessoria em negócios. Em todo o mundo, a empresa tem 144 mil pessoas unidas por valores compartilhados e compromisso com a qualidade. No Brasil, a Ernst & Young conta com mais de 2.200 profissionais distribuídos em nove escritórios. A empresa faz a diferença ajudando colaboradores, clientes e as comunidades em que atua a atingirem todo seu potencial.[ www.ey.com.br | twitter: http://twitter.com/eybrasil].

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira