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22/05/2007 - 10:01

Procura-se uma família

Filhos e pais adotivos comemoram no dia 25 de maio o Dia da Adoção

Mais que um sonho para as crianças órfãs ou abandonadas, ter uma família é um direito fundamental garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. E não são poucas as pessoas que se envolvem em longos processos de adoção para constituir uma família. “Adotar uma criança é uma atitude social muito nobre, ainda mais para aqueles que não desistem frente à demora da justiça”, observa Dr. Rafael Nogueira da Gama, advogado especializado em Direito de Família.

Atualmente, no Brasil, os processos de adoção demoram em média seis meses. Entretanto, esse tempo pode variar de acordo com o juiz responsável em cada caso. “As pessoas que desejam adotar uma criança devem passar por várias etapas no processo, inclusive o cadastramento e a avaliação de suas condições emocionais e materiais”, explica o advogado. Em geral, somente após a aprovação de cadastro os adotantes escolhem uma criança e, então, será verificada a afinidade entre as duas partes, uma das últimas fases do processo. Apesar de durar menos que uma gestação, para aqueles que já conhecem a criança que querem adotar e tomaram uma decisão esses seis meses podem parecer uma eternidade.

São comuns casos de pessoas que vivem com filhos de criação há algum tempo e não oficializam a adoção por acreditar que podem ser separados pela Justiça. Mas essas situações são avaliadas com critérios especiais e a legalização tende a trazer benefícios principalmente para as crianças. “Depois de oficializada a adoção, a criança passa a ter todos os direitos de um filho legítimo, desde o registro do sobrenome até a hereditariedade”, salienta Dr. Rafael.

Orientação na hora da escolha - As pessoas que pretendem adotar uma criança devem estar preparadas e informadas sobre a adoção e procurar sanar as dúvidas referentes à questão. “Os interessados devem entender que o foco da adoção é a criança. A adoção significa encontrar pais para ela”, explica Hália Pauliv de Souza, coordenadora do Curso de reflexão para os pretendentes para adoção do Martinus.

Durante o curso, que tem duração de um mês, os futuros pais adotivos são orientados sobre o processo e o que é a adoção. Podem perceber se realmente estão motivados a adotar uma criança. “A criança adotada será a grande beneficiada, ela ganha uma família e terá direito a saúde, educação e afeto. A adoção ajuda a construir um cidadão”, salienta Hália. “Quem adota e assume o papel de pai ou de mãe é sempre muito recompensando pelo carinho do novo filho”, acrescenta.

(21)Segundo a coordenadora, muitos pais procuram crianças ainda bebês para adotar. Nesse caso, porém, as dificuldades são maiores, pois grande parte das crianças em busca de pais adotivos têm acima de dois anos. “Com o curso, os pais percebem que podem adotar uma criança com alguns anos de vida ou mesmo um adolescente e que poderão dar e receber amor se estiverem preparados para educá-los”, observa Hália.

Serviço: O curso tem duração de um mês e acontece todas as terças-feiras, das 20h às 22h, no Martinus Centro - Rua Carlos Cavalcanti, 999. Informações pelo telefone (21)3027-3737.

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