Vendas diretas fecham 2009 com crescimento de 18,4%

Com um volume de negócios de R$ 21,8 bilhões, setor contraria a crise e contribui de maneira expressiva para a economia brasileira.

O mercado brasileiro de vendas diretas confirma a expectativa positiva. Em 2009, a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas aferiu no setor um volume de negócios de R$ 21,858 bilhões, 18,4% mais que no ano de 2008. Descontado o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), acumulado em 4,3%, o crescimento real obtido foi de 14,1%.

No período, o setor contou com o envolvimento de 2,377 milhões de revendedores, uma soma 17,7% superior ao aferido há 12 meses. Conforme analisado nos trimestres do ano, também aqui a ABEVD aponta a grande expansão do canal de vendas como principal responsável pelo forte crescimento dos negócios.

“Estes resultados confirmam as previsões do mercado e nos deixam muito satisfeitos. Num ano de adversidades para a maioria dos setores da economia, as vendas diretas geraram oportunidade de renda para 2,3 milhões de pessoas que foram à luta e fizeram o setor movimentar bilhões de reais, além de ajudar o País na arrecadação de impostos”, comemora Lírio Cipriani, presidente da ABEVD.

Em 2009, o contingente de revendedores autônomos comercializou mais de 1,7 bilhão de itens, superando a performance do ano anterior em 10%. O número representa uma venda de 30 produtos ou serviços por domicílio brasileiro, considerando os 57 milhões de domicílios estimados pelo PNAD do IBGE. Há um ano, a média de venda por domicílio era de 28 itens.

As vendas diretas - As vendas diretas constituem um setor cada vez mais relevante para a economia brasileira, responsável pela contribuição fiscal da comercialização de produtos e serviços realizada por milhões de revendedores autônomos. É composto por empresas de segmentos diversos, sendo 88% da categoria de cuidados pessoais, 6% de suplementos nutricionais, 5% de cuidados do lar, e 1% de serviços e outros.

Também chamadas de vendas por relacionamento, as vendas diretas ocorrem em círculos sociais, fora de estabelecimentos comerciais fixos. Não devem ser confundidas com as vendas porta a porta – uma vez que esse termo está sujeito a toda sorte de mercadorias, de origem desconhecida –, e sobre as quais não se aplicam as diretrizes de ética do Código de Conduta da ABEVD.

Perfil -ABEVD é uma associação fundada em 1980 por empresas que buscavam o desenvolvimento do sistema de Vendas Diretas no Brasil. Atualmente conta com 47associadas, sendo 28 empresas de Vendas Diretas, oito associados consultores e nove associados fornecedores. São eles:

AFTB, Amway, Avon, Casa do Agente, Cellcred, Dokmos Life, Embelleze Style, Herbalife, Hermes, Hinode, Inspiração Perfumes, Jafra, Jequiti, Lili Home, Lyor, Mary Kay, MonaVie, Natura, Nature’s Sunshine, Perfam, Photon do Brasil, Powerinvest Negócios e Participações, Santa Ceia, Tiens do Brasil, Tupperware, Up Essência, WOW, Via Blumenau, Arruda Pires Consultoria Jurídica, DirectBiz Consultants, Leite, Tosto e Barros Advogados, Lopes Pinto, Nagasse e Serafino Advogados, Loyalty Marketing, M&BA Marketing Business, MMC&Zarif Advogados, Syntec, Applauso Veículos, Cantatur Viagens e Turismo, DineroMail, Integration, Instituto Resipoli de Treinamento, Laboratórios Pfizer, Gera Gestão de Modelos Comerciais, PCI Integrated Management Services, VeroAd Design. | www.abevd.org.br.