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25/02/2010 - 09:40

Balanço do setor de embalagem prevê crescimento de entre 4,7% e 6,1% em 2010, o melhor resultado desde 1995

Receita dos fabricantes nacionais de embalagem deverão ficar próximas a R$ 39 bilhões, superando em 10% os índices de 2009.

A ABRE - Associação Brasileira de Embalagem cumprindo o importante papel de nortear a cadeia produtiva de embalagem, bem como todo o setor industrial e econômico brasileiro divulga o balanço do setor em 2009.

A divulgação do Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE/FGV – realizado com exclusividade para a a Entidade há 14 anos pelo IBRE-FGV é mais uma ação realizada pela Associação visando o aprimoramento da cadeia de embalagem, reafirmando sua representatividade e importância na economia brasileira, proporcionando ferramentas e informações fundamentais para uma melhor compreensão deste universo, auxiliando as empresas em seu planejamento estratégico e na tomada de decisões.

Desempenho do setor de embalagem 2009 - Durante o Encontro da ABRE com seus associados, patrocinado pela Papirus, Braskem, Wheaton, Henkel, Ibema e Fispal Tecnologia, o palestrante e coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Salomão Quadros, apresenta o fechamento de 2009 e as perspectivas para 2010 do setor de embalagem que é considerado um dos termômetros da atividade industrial brasileira.

Os dados computados mostram que a indústria de embalagens em 2009 teve um ano de superação fechando com receita estimada de R$ 36,2 bilhões.

A produção física da indústria de embalagem neste período decresceu 3,79%. Nos primeiros trimestres houve três recuos sucessivos, que acumulados representaram uma queda de 11,7%. No quarto trimestre, porém, a recuperação tomou corpo e a produção avançou 8,28% e, em dezembro, a produção (com ajuste sazonal) já havia superado a de agosto de 2008.

Produção física: .Variações médias trimestrais, em relação ao trimestre anterior com ajuste sazonal Fonte: IBGE Elaboração: FGV.

A indústria de embalagem de plástico obteve o melhor desempenho em produção física (aumento de 5,56%), seguida pela indústria de embalagens de papel, papelão e cartão (aumento de 4,35%), e metal (aumento de 0,23%).

Já o nível de emprego na indústria de embalagem retornou ao patamar de 200 mil posições em outubro, atingindo o pico de 201.800 em novembro de 2009.

Em 2009, a redução foi de 1.350 postos contra a redução líquida de 3.692 postos de trabalho ocorrida em dezembro de 2008. A perspectiva é que em 2010, o patamar de 200 mil ocupações deverá se consolidar.

Emprego formal.: Posição em 31.12.2009 - 200.450 posições de trabalho: . MTE - RAIS (2008) e CAGED (2009).

As exportações diretas do setor de embalagem tiveram faturamento de US$ 351.410 mil em 2009. Este valor representa um decréscimo de 35,69 % em relação a 2008, com forte desempenho da indústria de plásticos (43,60%) e metálicas (23,75%).

Já as importações de embalagens vazias tiveram um decréscimo de 3,73% com faturamento de US$ 461.763 mil. Estes números indicam que a balança comercial do setor ficou deficitária com US$ 351.410 exportados em 2008 contra US$ 461.763 mil de importação.

. Exportações – posição em 2009 - U$ 351.410 mil . Secex/MDIC – valores em milhares de dólares.

Os setores usuários de embalagem que apresentaram melhor desempenho em volume de produção foram a indústria farmacêutica (7,91%), bebidas (7,06%), perfumaria e cosméticos (4,84%) e sabões, sabonetes, detergentes e produtos de limpeza (4,53%).

Perspectivas 2010 - O Estudo da ABRE mostra que em 2010, o setor deverá crescer entre 4,7% e 6,1%, o melhor resultado desde 1995.

Já os fabricantes nacionais de embalagem deverão obter receitas na odem de R$ 39 bilhões, superando os R$ 36,2 bilhões, gerados em 2009. O nível de emprego na indústria de embalagem deverá consolidar-se no patamar de 200 mil ocupações, marca que voltou a ser ultrapassada em outubro de 2009.

Cenários para a produção física de embalagem em 2010: Taxas de crescimento ( %): Em relação a igual trimestre do ano anterior. Em relação ao trimestre imediatamente anterior.

ABRE - Fundada há 43 anos, a ABRE - Associação Brasileira de Embalagem vem realizando um trabalho primordial para a cadeia produtiva de embalagem no Brasil, através de suas inúmeras ações, fomentando as atividades deste segmento.

A Associação, representante de toda a cadeia produtiva e usuária do setor - fabricantes de máquinas e equipamentos, fornecedores de matérias-primas e insumos, agências de design, convertedores e usuários de embalagem, instituições de ensino e entidades setoriais, atua numa ampla gama de atividades através de seus Comitês de Trabalho: Design, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Normalização Brasileira e Mercosul, Comércio Exterior, Estudos Estratégicos, Consultivo Legislativo, História da Embalagem, Grupo de Profissionais de Embalagem, Educação, Usuários de Embalagem, Segurança Alimentar e Fornecedores para MPEs (micro e pequenas empresas).

O Congresso Brasileiro de Embalagem ABRE é o principal evento do setor de embalagens e reúne especialistas nacionais e internacionais na discussão dos principais temas de interesse da indústria. Realizado a cada 2 anos, em 2010 terá como tema “ Embalagem e o novo varejo: responsabilidade ambiental aliada à inovação”.

O Prêmio ABRE Design & Embalagem, Prêmio Institucional do setor, é realizado anualmente e premia as embalagens que mais se destacaram durante o ano. A Associação também promove a Mostra ABRE de Design de Embalagem que em 2009 teve como tema o “Design Global – desafios do mundo contemporâneo” e o Café da Manhã mensal.

A ABRE é a representante brasileira na World Packaging Organisation (WPO) e sediou, em 2005, a entrega do WorldStar for Packaging Excelence, principal prêmio da embalagem mundial. Em 2007, a ABRE foi responsável pela elaboração do planejamento de marketing da WPO e atualmente atua em sua execução.

A Associação lançou em 2006 o livro "História da Embalagem no Brasil" reunindo informações para o conhecimento e o estudo da memória empresarial do setor de embalagem no Brasil. | www.abre.org.br

. Vendas dos supermercados crescem 8,56%`.

Alta ocorreu em janeiro, em comparação ao mesmo mês de 2009 - As vendas reais do setor supermercadista em janeiro de 2010 cresceram 8,56%, em relação a janeiro de 2009, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em comparação a dezembro de 2009, houve uma queda real de -21,74%. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE.

Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 13,55% em relação ao mesmo mês do ano anterior e queda de -20,96% sobre o mês anterior.

"O setor supermercadista começou muito bem em 2010. Isso deve se refletir no restante do ano. Sem dúvida nenhuma, a expectativa de boas vendas nos supermercados está atrelada ao aumento da massa salarial, tanto na indústria quanto em outros setores da economia. Ainda existe no Brasil uma demanda reprimida muito grande pelo consumo de produtos alimentícios. Temos uma nova classe C, que acabou de migrar da classe D, e tem um potencial enorme para acrescentar novas categorias de produtos ao seu carrinho, e também a ascensão social das classes D e E, que devem, rapidamente, aumentar a compra de bens de consumo não-duráveis, como os alimentos", avalia o presidente da Abras, Sussumu Honda.

AbrasMercado- Em janeiro, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK, apresentou alta de 0,89%, em relação a dezembro de 2009. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o AbrasMercado apresentou queda de -0,12%, passando de R$ 264,16 para R$ 263,84.

Os produtos com as maiores altas em janeiro, na comparação com o mês anterior, foram: batata, com 21,35%; açúcar, com 4,62%; e leite longa vida, com 2,73%. Já os produtos com as maiores quedas foram: tomate, com -14,36%; cebola, com -10,07%; e óleo de soja, com -3,54%.

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