Embraer registra lucro líquido de R$163,4 milhões no terceiro trimestre de 2006 e 137 pedidos firmes de aeronaves para o segmento da Aviação Comercial

São José dos Campos(SP) – A Embraer (Bovespa: EMBR3, NYSE: ERJ), empresa líder na fabricação de jatos comerciais com até 110 assentos, apresentou no terceiro trimestre de 2006 (3T06), receita líquida de R$ 1.943,4 milhões e registrou lucro líquido de R$ 163,4 milhões, o que corresponde a um lucro por ação de R$ 0,22126.

No 3T06 a Embraer registrou 137 novos pedidos firmes de aeronaves para o segmento de aviação comercial, incluindo 50 jatos ERJ 145 e 50 jatos Embraer 190 para o grupo HNA da China, 30 jatos Embraer 175 para a Republic Airways, seis jatos Embraer 170 para a EgyptAir e um Embraer 170 para um cliente não divulgado. As vendas de jatos executivos também mostraram bom desempenho nesse trimestre para todos os modelos oferecidos pela Empresa, com destaque para a família Phenom que soma mais de 300 ordens firmes. A carteira de pedidos firmes da Embraer em 30 de setembro de 2006 atingiu o nível recorde de US$ 13,3 bilhões, com aumento de 30,4% em relação ao trimestre anterior. A família Embraer 170/190 continua mostrando um bom desempenho de vendas, tendo acumulado um total de 543 pedidos firmes e 421 opções de compra.

Como decorrência das dificuldades verificadas no aumento da cadência de produção das aeronaves Embraer 190 e Embraer 195, especialmente em relação à montagem da asa e a atrasos na cadeia de suprimentos, a Embraer revisou sua previsão de entregas para 135 aeronaves em 2006, em comparação com as 145 planejadas . Medidas adequadas já foram tomadas para superar tais dificuldades e, em 2007, um mínimo de 160 aeronaves serão entregues, em relação às 150 antes anunciadas para o próximo período, compensando os atrasos do presente ano.

A receita líquida do 3T06 caiu 20,2% quando comparada ao terceiro trimestre de 2005 (3T05). No 3T06 foram entregues 30 aeronaves , 26,8% a menos que igual período do ano anterior, quando a Embraer entregou 41 jatos . A queda no número de aeronaves entregues e, conseqüentemente, a queda na receita líquida verificada nesse trimestre, é reflexo direto das dificuldades relacionadas à cadeia produtiva citadas acima. A margem bruta de 24,7% registrada no 3T06 apresentou crescimento em relação aos 18,6% apresentados no 3T05, refletindo um mix de produtos entregues mais favorável.

No 3T06 as Despesas Operacionais somaram R$ 344,3 milhões, mostrando elevação em relação aos R$ 254,6 milhões apurados no 3T05, uma vez que as despesas de vendas apresentaram aumentos de 130,7% por conta dos eventos já comentados nos trimestres anteriores da área de Aviação Executiva e na comparação com o 3T05, também temos que levar em conta a reversão de R$ 94,0 milhões contabilizadas como garantias referentes a aeronaves entregues que foi contabilizada naquele período. A margem operacional da Empresa de 5,3% do 3T06, ficou abaixo dos 7,0% apresentados no mesmo período do ano anterior, refletindo o crescimento das despesas e a quantidade menor de aeronaves entregues .

O resultado líquido do 3T06 ficou em R$ 163,4 milhões, com margem líquida de 8,4%, 57,6% maior que os R$ 103,7 milhões apurados no 3T05 que representaram uma margem líquida de 4,3% nesse período.

A receita líquida no terceiro trimestre de 2006 (3T06) foi de R$ 1.943,4 milhões, resultado 20,2% inferior ao valor registrado no terceiro trimestre de 2005 (3T05). O lucro líquido no 3T06 foi de R$ 163,4 milhões que corresponde a um lucro por ação de R$ 0,22126. No 3T06, foram entregues 30 aeronaves , sendo 22 jatos no segmento Comercial e oito jatos Legacy 600 no segmento Executivo. A Embraer anunciou em julho que a European Aviation Safety Agency (EASA) emitiu o certificado de tipo para a aeronave Embraer 190, abrindo caminho para as entregas desse jato para empresas aéreas Finnair e Régional (subsidiária regional da Air France). Também em julho, a Mandarin Airlines escolheu os E-Jets Embraer 190 e Embraer 195 como os principais aviões que comporão a sua futura frota. A Mandarin adquiriu oito jatos, sendo três Embraer 190 e cinco Embraer 195. Essas encomendas fazem parte da atual carteira de pedidos da GE Commercial Aviation Service (GECAS).

Durante a feira aeronáutica realizada em Farnborough, no Reino Unido, no mês de julho, A EASA emitiu o certificado de tipo para o Embraer 195, abrindo caminho para o início das entregas desse modelo para a low-cost carrier inglesa Flybe.

A Embraer anunciou no final do mês de julho a formalização um acordo para a venda de 30 aviões Embraer 175 à Republic Airlines Inc. Em reunião realizada no início de agosto, o Conselho de Administração da Embraer indicou Frederico Fleury Curado para suceder Maurício Botelho como diretor-presidente da Embraer, a ser eleito em abril de 2007. Ainda em agosto, a Embraer anunciou a venda de dois jatos, um Phenom 100 e um Phenom 300, para a ABC Táxi Aéreo, subsidiária do Grupo Algar no Brasil. A empresa será o cliente de táxi aéreo lançador dos jatos Phenom na América Latina.

No dia 25 de agosto, a Embraer e o BNP Paribas concluíram uma operação de crédito sindicalizado na modalidade stand-by no valor total de US$ 500 milhões, sendo US$ 250 milhões através de uma linha denominada Trade Finance Credit Facility e US$ 250 milhões através de uma linha de crédito rotativo (Revolving Credit Facility), disponível para múltiplos desembolsos. No final do mês de agosto a Embraer anunciou a venda de 50 aviões ERJ 145 e 50 Embraer 190 ao Grupo HNA, quarta maior empresa aérea da China. O negócio representou o primeiro contrato de venda de um E-Jet na China territorial.

A Embraer anunciou em setembro, que o Embraer 175 recebeu o certificado de tipo da Federal Aviation Administration (FAA), agência de homologação dos Estados Unidos. Isto permitirá que sejam iniciadas as entregas desse modelo naquele país.

A EgyptAir Holding Company encomendou à Embraer em setembro seis aviões Embraer 170, com opção de compra de outras seis aeronaves do mesmo modelo.

A receita líquida do segmento de Aviação Comercial representou 63,4% do total das receitas da Embraer no 3T06, enquanto os outros segmentos da Empresa representaram 36,6% da receita total, comparados a uma participação de 23,8% em igual período de 2005.

2º Trimestre 3º Trimestre - A receita do segmento de Defesa e Governo apresentou queda na sua participação sobre o total das receitas da Embraer no 3T06, totalizando R$ 27,3 milhões, comparado a R$ 246,7 milhões registrados para o mesmo período do ano anterior. A variação apresentada é conseqüência do andamento dos contratos em carteira, uma vez que o reconhecimento de receita relativa ao mercado de Defesa e Governo se dá em função da etapa em que o contrato se encontra e não no momento da entrega da aeronave, salvo em casos como a entrega de aeronaves para companhias aéreas estatais e de transporte de autoridades . No 3T05, o segmento de Defesa e Governo registrou a entrega de três aeronaves para transporte de autoridades , enquanto nenhuma entrega foi realizada no 3T06.

Com a entrega total de oito aeronaves Legacy 600 no 3T06, cinco a mais que no 3T05, a receita do segmento de Aviação Executiva atingiu R$ 398,2 milhões, aumentando para 20,5% o seu percentual na participação das receitas totais do 3T06. Em termos absolutos o aumento foi bastante significativo, atingindo 172,7% na comparação entre os períodos.

O segmento de Serviços aos Clientes e Outros registraram faturamento de R$ 286,4 milhões no 3T06, com participação relativa de 14,7% no total da receita do trimestre, mostrando um crescimento de 53,6% em termos absolutos em comparação à receita de R$ 186,5 milhões . A margem bruta de vendas no 3T06 foi de 24,7%, maior que a margem de 18,6% obtida em igual período do ano anterior. Durante o 3T06 não houve efeito relevante da volatilidade cambial, aproximando as taxas de câmbio (real x dólar) de faturamento e as de realização dos estoques . Adicionalmente a Empresa se beneficiou de um mix de produtos entregues mais favorável.

Despesas Operacionais e Lucro Operacional - As Despesas Operacionais no 3T06 totalizaram R$ 344,3 milhões, 35,2% superior aos R$ 254,6 milhões apurados no 3T05. As Despesas Administrativas totalizaram R$ 122,7 milhões , um aumento de 9,4% no 3T06 quando comparadas ao mesmo período do ano anterior. As Despesas Comerciais totalizaram R$ 229,0 milhões no 3T06, representando um aumento de 130,7% em relação ao 3T05, sendo boa parte dessa diferença atribuída à recuperação de R$ 94,0 milhões no 3T05 referente a garantias de aeronaves anteriormente entregues .

A conta Outras (Despesas ) Receitas Operacionais Líquidas apresentou no 3T06 receita de R$ 7,5 milhões comparada a uma despesa de R$ 36,2 milhões no 3T05, devido à reversão de R$ 30,6 milhões anteriormente registrados relativos a pleitos tributários encerrados no trimestre. O lucro operacional da Embraer no 3T06 antes das receitas e despesas financeiras foi de R$ 102,1 milhões, ante R$ 171,0 milhões apurados no 3T05. A margem operacional atingiu 5,3% no 3T06, inferior aos 7,0% apurados no 3T05.

A variação do Lucro Líquido - No 3T06 a Embraer apresentou uma receita financeira líquida de R$ 83,8 milhões em comparação a uma receita financeira líquida de R$ 15,4 milhões apurada em igual período de 2005, decorrente de ganhos de R$ 46,2 milhões referentes ao encerramento de pleitos tributários neste trimestre, e ao maior saldo de caixa líquido disponível no período.

A Embraer registrou no 3T06 uma receita com variações monetárias e cambiais de R$ 26,4 milhões, ante uma despesa de R$ 55,5 milhões apresentada em igual período do ano passado. Essa oscilação é explicada pelo impacto de variações cambiais sobre ativos e passivos denominados em outras moedas .

A despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social foi de R$ 43,2 milhões no 3T06, apresentando crescimento em comparação ao 3T05 quando foram registrados R$ 22,9 milhões. A taxa efetiva de imposto apurada no 3T06 foi de 20,5% comparada à taxa de 17,3% no 3T05. O Lucro Líquido apresentado pela Embraer no 3T06 foi de R$ 163,4 milhões, com margem líquida de 8,4%, representando crescimento frente aos R$ 103,7 milhões registrados no 3T05 e à margem líquida de 4,3% registrada nesse período.

Gestão financeira - Em 30 de setembro de 2006 a posição de caixa da Embraer, incluindo aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários, totalizava R$ 4.581,1 milhões. Na mesma data, o endividamento total era de R$ 3.479,2 milhões. Assim, no final do 3T06, a Empresa apresentava uma posição de caixa líquido de R$ 1.101,9 milhões .

Contas a Receber e Estoques - A rubrica de contas a receber apresentou redução de R$ 157,8 milhões , ou 15,5% em relação ao trimestre anterior, passando de R$ 1.020,7 milhões no 2T06, para R$ 862,9 milhões no 3T06, confirmando o objetivo da Empresa de redução da sua exposição aos empréstimos -ponte concedidos para aeronaves cujos processos de estruturação do financiamento estão em fase de conclusão.

Os estoques apresentaram crescimento de R$ 439,1 milhões na comparação entre o 2T06 e o 3T06, totalizando R$ 4.410,0 milhões em 30 de setembro de 2006. Esse crescimento é atribuído ao aumento de cadência de produção das aeronaves da família Embraer 170/190, bem como a atrasos na cadeia de suprimentos e dificuldades verificadas na montagem final das asas das aeronaves EmbraeR 190 e Embraer 195 que causaram a postergação da entrega de dez aeronaves para 2007, anteriormente programadas para esse ano.

Endividamento - No 3T06, o endividamento da Embraer cresceu em R$ 171,1 milhões, encerrando o período em R$ 3.479,2 milhões . O endividamento de curto prazo respondeu por 47,6% do total das linhas de crédito da Empresa no 3T06 e no 2T06 correspondia a 41,5%.

A Embraer e o BNP Paribas fecharam no mês de agosto uma operação de crédito sindicalizado na modalidade stand-by no valor total de US$ 500 milhões, sendo US$ 250 milhões através de uma linha denominada Trade Finance Credit Facility, disponível para desembolso nos próximos três anos e com prazo de pagamento de dois anos, e US$ 250 milhões através de uma linha de crédito rotativo (Revolving Credit Facility), disponível para múltiplos desembolsos e com prazo de pagamento a ser definido pela Empresa no momento do saque, sem que este prazo exceda os cinco anos da data de assinatura do contrato. O principal objetivo desta linha de crédito é a redução do custo total da dívida da Companhia.

No 3T06, 25,3% do endividamento total está denominado em reais, a um custo médio ponderado de 9,2% ao ano, enquanto os restantes 74,7% estão em moedas estrangeiras, basicamente em dólares, e estão sujeitos a juros médios ponderados de 7,4% ao ano, acrescidos da variação cambial. O prazo médio do endividamento da Embraer é de 1,9 anos.

Caixa - Do total do caixa no 3T06, que inclui aplicações financeiras de curto prazo e títulos e valores mobiliários , totalizando R$ 4.581,1 milhões, 59,9% são aplicações denominadas em reais e os restantes 40,1% em moeda estrangeira, principalmente em dólar. A estratégia de investimento do caixa da Embraer está baseada no equilíbrio entre ativos e passivos quanto à exposição cambial e na perspectiva dos investimentos futuros que são em sua maioria realizados em reais.

A posição total de caixa da Embraer, que inclui aplicações financeiras de curto prazo e títulos e valores mobiliários, cresceu em R$ 134,5 milhões no 3T06 em função da geração operacional de caixa no período, incluindo aplicações em títulos e valores mobiliários .

Investimentos em P&D e produtividade: Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) - No 3T06 foram investidos R$ 90,3 milhões no desenvolvimento e acompanhamento de novos e atuais projetos das diversas áreas da Empresa e, em especial, nos novos projetos lançados pelo segmento de Aviação Executiva. A Embraer busca constantemente o aperfeiçoamento de seus produtos para a geração de valor aos operadores e usuários das suas aeronaves, fonte de geração dos seus resultados e criação de valor aos seus acionistas.

Produtividade e Capacitação Industrial - Os investimentos realizados em capacitação industrial da Empresa, incluindo melhorias e modernização dos processos industriais e de engenharia, máquinas e equipamentos totalizaram R$ 31,7 milhões no 3T06.

A US GAAP - A Embraer, nessa mesma data, também divulgou os resultados do 3T06 de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos (US GAAP). A seguir, são apresentados alguns dos resultados consolidados em US GAAP, em dólares norte americanos. A receita líquida no terceiro trimestre de 2006 totalizou US$ 894,1 milhões, o lucro bruto apurado foi de US$ 253,2 milhões com uma margem bruta de 28,3%, o lucro operacional no período totalizou US$ 46,4 milhões, com uma margem operacional de 5,2%, o lucro antes dos impostos totalizou US$ 88,8 milhões (9,9% da receita líquida), o imposto de renda e a contribuição social totalizaram US$ 25,7 milhões, representando uma taxa efetiva de imposto de 28,9%, o lucro líquido no período foi de US$ 61,4 milhões (6,9% da receita líquida).

Mercados de Aviação Comercial, Executiva, e de Defesa e Governo: Mercado de Aviação Comercial - A Embraer anunciou no dia 6 de julho que a European Aviation Safety Agency (EASA) emitiu o certificado de tipo para a aeronave Embraer 190, permitindo que este jato comercial de 100 assentos seja operado pelas empresas aéreas Finnair e Régional (subsidiária regional da Air France).

No dia 10 de julho, a Embraer anunciou que a Mandarin Airlines escolheu os E-Jets Embraer 190 e Embraer 195 como os principais aviões que comporão a sua futura frota. A Mandarin inicialmente adquiriu oito jatos, sendo três Embraer 190 e cinco Embraer 195, por meio de um contrato de leasing operacional assinado com a GE Commercial Aviation Services (GECAS). Essas encomendas virão da atual carteira de pedidos da GECAS.

A EASA emitiu no dia 17 de julho, durante a feira aeronáutica de Farnborough, no Reino Unido, o certificado de tipo para o Embraer 195, o maior E-Jet da família Embraer 170/190, apenas duas semanas após a obtenção do certificado de tipo brasileiro, concedido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em 30 de junho.

A Embraer anunciou em 19 de julho que oferecerá os aviões da família Embraer 170/190 em configurações de alta densidade visando atender à crescente demanda entre empresas aéreas de todo o mundo, que estão cada vez mais interessadas em maximizar seu potencial de faturamento em mercados específicos. Nenhuma mudança estrutural ou novos testes serão necessários para certificar as novas configurações dos aviões da família Embraer 170/190, que passam à capacidade máxima de 80 assentos no Embraer 170, 88 assentos no Embraer 175, 114 assentos no Embraer 190 e 122 assentos no Embraer 195.

No dia 24 de julho a Embraer fechou um acordo para a venda de 30 aviões Embraer 175 à Republic Airlines Inc.. O negócio eleva para 78 ordens firmes e 75 opções o número total de E-Jets sob encomenda da Republic.

A Embraer anunciou no dia 30 de agosto a venda de 50 aviões ERJ 145 e 50 Embraer 190 ao Grupo HNA, quarta maior empresa aérea da China. O negócio representou o primeiro contrato de venda de um E-Jet na China territorial. As entregas dos ERJ 145 começarão em setembro de 2007, e o jato de 50 assentos será produzido pela joint venture Harbin Embraer Aircraft Industry (HEAI), na cidade de Harbin, na Província Heilongjiang. No caso do Embraer 190, as entregas deverão começar em dezembro de 2007 e o jato será produzido na fábrica de São José dos Campos.

No dia 17 de setembro, a EgyptAir Holding Company encomendou seis aviões Embraer 170, com opção de compra de outras seis aeronaves do mesmo modelo. A entrega do primeiro avião está marcada para abril de 2007.

Mercado de Aviação Executiva - Em 17 de julho, a Embraer assinou um acordo com a United Aviation, do grupo KIPCO, para a venda de um Phenom 100, um Phenom 300 e um Legacy 600. Uma das líderes na operação de vôos charter VIP no Oriente Médio, a United Aviation se tornou o cliente lançador dos jatos Phenom da Embraer na região. A Embraer anunciou em 1º de agosto a venda de cinco jatos Phenom 100 para a Gold Aviation Services, empresa com sede em Fort Lauderdale, Flórida, Estados Unidos. O contrato inclui 10 opções, que podem ser convertidas em aviões Phenom 100 ou Phenom 300.

No dia 18 de agos to, a Embraer anunciou a venda de dois jatos, um Phenom 100 e um Phenom 300, para a ABC Táxi Aéreo, subsidiária do Grupo Algar no Brasil. A empresa será o cliente de táxi aéreo lançador dos jatos Phenom na América Latina.

No início do mês de setembro, a Embraer exibiu o mock-up (modelo em escala real) do avião executivo Phenom 300 em frente ao prédio da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), marcando a primeira aparição pública de um dos mock-ups dos Phenom na cidade de Nova York. Representantes da Embraer tocaram o sino de abertura do pregão na bolsa, e também mantiveram encontros com a imprensa e investidores a respeito do negócio da Aviação Executiva.

A Embraer anunciou em 5 de setembro que a Magnum Jet, empresa com sede em Houston, Texas, Estados Unidos, adquiriu 50 jatos executivos Phenom 100 e opções para outras 50 aeronaves. O contrato permite que a Magnum Jet converta suas opções em aviões Phenom 100 ou Phenom 300.

Mercado de Defesa e Governo - A Embraer comunicou no dia 7 de agosto que entregou durante o mês de julho, proposta para vender entre 36 e 55 aviões de treinamento Super Tucano ao governo turco. A proposta submetida está associada a um programa de transferência de tecnologia e parceria industrial envolvendo empresas de defesa locais .

Pedidos em carteira e previsão de entregas - A Embraer entregou 30 aeronaves no terceiro trimestre de 2006, 11 aeronaves a menos que o terceiro trimestre de 2005. Como decorrência de dificuldades verificadas no aumento da cadência de produção das aeronaves Embraer 190 e Embraer 195, especialmente em relação à montagem da asa e a atrasos na cadeia de suprimentos, a Embraer revisou sua previsão de entregas para 135 aeronaves em 2006, em comparação com as 145 estimadas anteriormente.

Medidas adequadas já foram tomadas para superar essas dificuldades e, em 2007, um mínimo de 160 aeronaves serão entregues, compensando os atrasos do presente ano, em relação às 150 anunciadas anteriormente.

Relações com investidores - No mercado doméstico as ações ordinárias da Embraer negociadas no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) encerraram o 3T06 cotadas a R$ 21,30, uma valorização de 7,9% em relação ao fechamento de R$ 19,75 do dia 30 de junho de 2006. Por sua vez o índice Bovespa caiu 0,5% no mesmo período de apuração, registrando fechamento a 36.449 pontos no dia 29 de setembro de 2006, contra o fechamento de 36.631 pontos do dia 30 de junho de 2006.

Já as ADS (American Depositary Shares) da Empresa, representadas por quatro ações ordinárias e negociadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), atingiram a cotação de US$ 39,27 no último pregão do 3T06, representando uma valorização de 7,7% quando comparada ao fechamento de US$ 36,47 do dia 30 de junho de 2006.

O volume médio diário das ações ordinárias (ON) da Embraer no terceiro trimestre de 2006 foi de 827.541 títulos negociados, representando um volume financeiro médio diário de R$ 17,0 milhões, maiores que o volume médio diário de 364.252 títulos, e o volume médio financeiro diário de R$ 7,0 milhões registrados no 2T06. O volume médio diário das ADS’s foi de 479.652 títulos negociados, equivalentes a uma média financeira diária de US$ 18,0 milhões durante o terceiro trimestre de 2006, com queda frente ao volume médio diário negociado de 798.516 títulos, e o volume médio financeiro diário de US$ 28,3 milhões negociados durante o 2T06.

No terceiro trimestre de 2006, o Conselho de Administração da Embraer aprovou em reunião realizada no dia 15 de setembro de 2006, a distribuição de Juros sobre Capital Próprio no valor de R$ 92,3 milhões, sendo R$ 0,1250 por ação, montante equivale a 56,5% do lucro líquido apurado no terceiro trimestre. Durante o terceiro trimestre de 2006 também foram distribuídos R$ 35,6 milhões , sendo R$ 0,04814 por ação, sob a forma de dividendos referentes ao primeiro semestre do ano. O total de proventos distribuídos aos acionistas da Embraer nos primeiros nove meses do ano, considerando-se Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos, totalizou R$ 242,3 milhões, sendo R$ 0,32808 por ação, o que corresponde a 59,6% do lucro líquido apurado no mesmo período.

Acontecimentos recentes: Embraer vende 36 jatos embraer 175 para a Northwest Airlines - A Embraer anunciou em 5 de outubro o pedido firme de 36 jatos EMBRAER 175 pela Northwest Airlines, com opção de compra para mais 36 aeronaves do mesmo modelo e direitos de compra de outras 100 aeronaves. Os novos E-Jets serão operados pela Compass Airlines, subsidiária da Northwest, e irão voar nas cores da Northwest Link. O início das entregas está previsto para o segundo trimestre de 2007.

Embraer anuncia captação através de oferta de bônus garantidos - A Embraer concluiu no mês de outubro uma operação para captação de recursos através de oferta de bônus garantidos (guaranteed notes) com vencimento em 2017, pela sua subsidiária Embraer Overseas Limited, por meio de uma oferta no exterior que não será registrada sob o U.S. Securities Act de 1933 e alterações posteriores (“Securities Act”). Os bônus serão garantidos pela Embraer. O montante principal dos bônus inicialmente lançado foi US$ 300 milhões, mas para atender à demanda, que superou dez vezes o valor inicial ofertado, a colocação dos títulos totalizou US$ 400 milhões, com cupom de 6,375%.

Embraer implantará quatro centros de serviços para a Aviação Executiva na América do Norte e Europa - Durante a NBAA – National Business Aviation Association – realizada no mês de outubro em Orlando, Flórida, a Embraer anunciou que implantará três novos centros de serviços nos Estados Unidos, dedicados ao atendimento completo aos jatos executivos Phenom 100, Phenom 300 e Legacy 600. Um quarto centro de serviço será construído em 2007, no aeroporto de Le Bourget, em Paris, França.

Embraer anuncia pedidos firmes de Jatos Executivos Phenom 100 d Phenom 300 durante a NBAA - A Embraer anunciou, na NBAA, que a Avantair, empresa líder em serviços de aeronaves compartilhadas, realizou um pedido para a compra 20 jatos executivos Phenom 100. A Wondair, baseada em Valencia, na Espanha, encomendou também 24 jatos Phenom 100 e também adquiriu opções para outras 12 aeronaves, que poderão ser convertidas em Phenom 100 ou Phenom 300. A Eagle Creek Aviation Services, fornecedora de serviços completos de venda, gestão e manutenção de aeronaves, encomendou 12 jatos Phenom 100 e quatro Phenom 300, com outras cinco opções conversíveis em jatos dos dois modelos.

Perfil da Embraer - A Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. - NYSE: ERJ; Bovespa: EMBR3) é uma Empresa líder na fabricação de jatos comerciais de até 110 assentos que tem 37 anos de experiência em projeto, desenvolvimento, fabricação, venda e suporte pós -vendas de aeronaves destinadas aos mercados globais de aviação Comercial, Executiva, e de Defesa e Governo. Sediada em São José dos Campos, no Estado de São Paulo, a Embraer mantém escritórios e bases de serviços ao cliente nos Estados Unidos, França, Portugal, China e Cingapura. A Embraer está entre os principais exportadores brasileiros. Em 30 de setembro de 2006, contava com 18.336 empregados e sua carteira de pedidos firmes totalizava US$ 13,3 bilhões .

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As palavras: “acredita”, ”pode”, “poderá”, “estima”, “continua”, “antecipa”, “pretende”, “espera”, e termos similares têm por objetivo identificar expectativas. Não nos sentimos obrigados a publicar atualizações ou revisar quaisquer estimativas em decorrência de novas informações, eventos futuros ou quaisquer outros acontecimentos. Em vista dos riscos e incertezas, as estimativas, eventos e circunstâncias sobre o futuro podem não ocorrer. Nossos resultados reais podem diferir substancialmente daqueles mencionados em nossas expectativas.

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