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23/05/2007 - 09:36

HSBC: “O Futuro da Aposentadoria – A Nova Terceira Idade”


Pesquisa que abrangeu 21 países mostra que brasileiro tem visão positiva do futuro, sente-se saudável, independente e produtivo, mas ainda sai precocemente do mercado de trabalho.

O HSBC lançou dia 22 de maio, em âmbito mundial, os resultados do mais amplo estudo global sobre envelhecimento, atitudes e expectativas em relação à aposentadoria, intitulado “O Futuro da Aposentadoria - A Nova Terceira Idade”. A pesquisa, realizada pelo Fórum Global do Envelhecimento e Aposentadoria do HSBC em parceria com a Oxford Institute of Ageing, abrangeu 21 países e territórios de cinco continentes. Foram entrevistadas 21 mil pessoas de 40 a 79 anos, sendo 1001 apenas no Brasil. O trabalho apresenta dados e análises sobre temas relacionados com três áreas fundamentais da vida na terceira idade: contribuição, famílias e saúde.

Os resultados globais mostram que a aposentadoria não é mais vista como um período de completo descanso ou dependência. As pessoas nos 60 e 70 anos de idade são um bem extraordinário para sociedade e elas já percebem essa nova fase de suas vidas como um período para ser apreciado e desfrutado.

O objetivo do estudo é fazer uma contribuição construtiva para o debate sobre a nova terceira idade. Stephen Green, presidente mundial do Grupo HSBC, diz é do interesse do HSBC e da sociedade conhecer o que as pessoas pensam em relação à velhice para que se organizem e possam moldar suas expectativas do futuro. “O estudo mostra que estar na terceira idade não é mais um peso para sociedade e que ter 70 anos, hoje em dia, representa o mesmo que ter 50, 20 anos atrás. Essas pessoas estão muito mais saudáveis e produtivas e ainda fazem uma grande contribuição como voluntárias, trabalhadores e membros de família”, afirma Green.

Perfil do Brasil -O Brasil, um dos países incluídos na pesquisa, apresentou dados muito positivos em relação às expectativas para o futuro, como o fato de 93% das pessoas entre 60 e 79 anos se descreverem como predominantemente em razoável, boa ou muito boa saúde. Esses números comprovam também os resultados mundiais, que citam a melhoria de qualidade assim como de aumento de expectativa de vida para a nova terceira idade.

Outro dado relevante da pesquisa no Brasil comprova que 71% das pessoas gostariam de continuar trabalhando o máximo possível, até quando se sentissem aptas para isso, e não simplesmente pela questão de ter atingido uma idade limite. O fato de apenas 34% dos brasileiros, entre 60 e 69 anos, terem alguma forma de trabalho pago, demonstra a saída precoce do mercado de trabalho, contrária à idéia citada anteriormente.

Outros destaques: · 71% das pessoas gostariam de trabalhar até quando se sentissem aptas para isso | . A família é o fator pessoal de identificação de 75% dos brasileiros | . Apenas 50% das pessoas entre 50 e 59 anos têm alguma forma de trabalho pago | . 27% das pessoas entre 60 e 69 anos, 35% entre 40 e 49 anos e 22% ,entre 70 e 79 anos percebem a vida como cheia de oportunidades frequentemente | . 48% dos pré-aposentados e 60% dos pós-aposentados não têm receio de ter que lidar com uma nova situação financeira | . 10% das pessoas entre 40 e 49 anos já exercem trabalho voluntário e 9% entre 60 e 79 anos | . 25% das pessoas entre 40 e 79 anos dão algum tipo de suporte financeiro para parentes ou amigos | . 28% das pessoas entre 70 e 79 anos acham que a falta de dinheiro dificilmente ou nunca irá impossibilitá-las de fazer o que querem fazer.

Marcelo Teixeira, diretor geral da HSBC Vida e Previdência, afirma que o brasileiro, em comparação com o restante do mundo, é o que mais tem a preocupação em ajudar a família. Dos brasileiros entrevistados, 94% contam que vão ajudar os pais quando estes ficarem velhos, contra 80% na média mundial. E os brasileiros com mais idade também estão se preparando para ajudar seus filhos, 93% contra 70% no resto do mundo. “Isso mostra que a família continua sendo um importante pilar na realização pessoal do brasileiro”, diz Teixeira.

Resultados globais - Em todo o mundo, as pessoas na faixa dos 60 e 70 anos se sentem em forma e com disposição, saudáveis e no controle de suas vidas. E estão usando este “presente”, de uma boa qualidade de vida, da maneira mais construtiva possível: contribuindo para a sociedade e para suas famílias.

A pesquisa constatou que as pessoas mais velhas contribuem com bilhões de dólares para a economia em trabalho voluntário, como também auxiliam no suporte à família e à comunidade.

Outros dados observados: . 86% dos indivíduos entre 60 e 79 anos se definem predominantemente como tendo uma saúde razoável, boa ou muito boa | . Quase metade das pessoas nos 40 e 50 anos, que ainda estão trabalhando, esperam continuar a trabalhar até quando for possível. 29% esperam se aposentar quando tiverem idade suficiente para receber a aposentadoria;

. As famílias estão mudando, mas ainda definem quem somos. Em relação à identificação pessoal, a família apareceu em primeiro lugar, com 2/3 de todas as respostas. A religião ficou em segundo lugar, com 9%, o trabalho com 8 %;

. As pessoas mais velhas contribuem com bilhões de dólares em trabalho voluntário. Cerca de 1/3 de todos pesquisados são ou já foram voluntários no passado;

. Pessoas com idade entre 60 e 79 anos são colaboradores vitais de apoio financeiro, prático e cuidados pessoais dentro da família;

· 41% das pessoas entre 40 e 50 e 1/3 delas entre 60 e 70 provêem assistência financeira aos filhos;

. Em todas as economias, entre as pessoas que ainda trabalham e que esperam continuar trabalhando ao invés de se aposentar, 71% diz que é porque querem;

. Na maioria dos países, uma proporção maior de pessoas se aposentou precocemente no passado que se espera no futuro.| * Pesquisa feita pelo HSBC

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