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04/03/2010 - 09:25

Indústria inicia 2010 com ritmo estável, aponta Sondagem da CNI

Brasília - A atividade industrial manteve, neste início de ano, ritmo similar ao registrado no final de 2009, revela a Sondagem Industrial divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta terça-feira, 2 de março, que passa a ser mensal, em vez de trimestral. O indicador de evolução da produção ficou em 49,2 pontos em janeiro de 2010.

O fato de estar muito próximo da linha divisória de 50 pontos aponta que a produção da indústria ficou praticamente estável na comparação com dezembro passado. Nesta pesquisa, os indicadores variam de 0 a 100, e valores acima de 50 pontos indicam crescimento ou expectativa positiva dos empresários.

Com a manutenção do ritmo da produção em janeiro, o nível de estoques ficou abaixo do planejado nas empresas (indicadores inferiores à linha de 50 pontos). As de pequeno e médio portes registraram, respectivamente, indicadores de 46,4 pontos e 47,8 pontos. As empresas de grande porte, contudo, registraram estoques de acordo com o planejado, com indicador de 50,4 pontos.

A indústria operou, em média, com utilização da capacidade instalada (UCI) abaixo do usual para meses de janeiro, mantendo o mesmo cenário do mês anterior, o que ainda aponta a existência de ociosidade do parque industrial. O indicador de UCI efetiva em relação ao usual ficou em 46,3 pontos para as pequenas empresas e 48,1 pontos para as médias. No caso das grandes empresas, a UCI ficou em 49,7 pontos, de acordo com o usual para meses de janeiro.

Para os próximos seis meses, o empresário industrial espera aumento da demanda por produtos. O índice de expectativa de evolução de demanda registrou crescimento, passando de 62,9 pontos para 66,2 pontos. O indicador aumentou para todos os portes de empresas e em todos os setores. Em 25 dos 27 setores considerados, o índice supera 60 pontos.

Os empresários também mostram otimismo em relação a exportações futuras. O novo índice de expectativa de evolução da quantidade exportada registrou 53,5 pontos. A partir da pesquisa mensal, substituiu-se a expectativa de evolução das exportações pela evolução da quantidade exportada. O gerente-executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, explicou que eliminam-se, dessa forma, os efeitos das variações cambiais ou de preço, permitindo conhecimento mais preciso da demanda externa prevista pelos empresários. Pequenas e grandes empresas esperam crescimento, enquanto médias acreditam em estabilidade. Dezessete setores registraram índices superiores a 50 pontos.

Nos próximos seis meses, a indústria pretende, ainda, intensificar as compras de matérias-primas. O índice passou de 59,8 para 64,6 pontos em fevereiro. Empresas de todos os portes registraram expectativa de crescimento nas compras, mas, entre as grandes, o índice se reduziu na comparação com janeiro. Todos os setores registraram índices superiores a 50 pontos.

A Sondagem Industrial mensal foi realizada junto a 1.211 empresas, entre 1º e 24 de fevereiro último.

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