O PSV “CBO ANITA” vai operar para a Statoil no campo de Peregrino

Rio de Janeiro e Niterói - O navio CBO ANITA foi batizado e entregue à CBO no dia 4 de março de 2010 (quinta-feira), em cerimônia realizada no Espaço Cultural da Marinha, Rio de Janeiro, com a presença da madrinha da embarcação, Srta. Francesca Malzoni.

O CBO ANITA é um navio de apoio marítimo do tipo PSV, o 17º navio da frota da CBO. No final de março a embarcação inicia operações para a Statoil no apoio e transporte de cargas para o campo de Peregrino, operado pela companhia norueguesa na Bacia de Campos.

“As embarcações da CBO atendem as nossas especificações de capacidade de carga para embarcações OSV tanto para a operação no Brasil quanto para os padrões da plataforma continental norueguesa, o que foi essencial para a escolha da empresa”, explicou Kjetil Hove, presidente da Statoil no Brasil.

O presidente da CBO e do Estaleiro Aliança, Luiz Maurício Portela, informa que o CBO ANITA foi construído no Estaleiro Aliança, com incentivos do Governo Federal e Estadual e financiamento do Fundo de Marinha Mercante (FMM), do Ministério dos Transportes, concedido através do BNDES. A CBO tem oito outros navios semelhantes em construção no Estaleiro Aliança.

A CBO vem acompanhando os desafios do setor e diversificando seu perfil operacional no Apoio Marítimo, onde além da atividade de suprimento às plataformas, atua hoje com manuseio de âncoras, flotel, na proteção ambiental com embarcações de recolhimento de óleo e em operações com ROV (Veículo Submarino de Operação Remota).

Ampliando sua base de clientes, passou também a operar com empresas estrangeiras de petróleo, e num mercado em que competem as maiores empresas mundiais de apoio marítimo, é avaliada pela Petrobras como empresa líder em excelência operacional.

Características: o CBO ANITA é um PSV, com comprimentoTotal (m) de 76,7, comprimento Lpp (m) de 68,2, Boca (m) de 17,0, Pontal (m): 7,0, Calado máximo (m): 5,9, Porte Bruto (t) de 3.450, MCP - Motor Principal (BHP): 2 x 3.150, Impelidores Laterais (BHP): 4 x 80 e Velocidade (Nós) de 14.

Perfil - A Statoil é uma empresa integrada na área de energia especializada em tecnologia e operações de E&P. Sediada na Noruega, a empresa tem mais de 30 anos de experiência atuando na Plataforma Continental da Noruega, pioneira em projetos offshore em condições desafiadoras.

A Statoil a empresa líder mundial em operações de E&P em profundidades superiores a 100 metros, e está presente atualmente em 40 países, onde emprega cerca de 30.000 profissionais. A empresa tem um portfólio de exploração diversificado no Brasil, onde atualmente detém 100% da operação do Campo de Peregrino, na Bacia de Campos. A produção comercial está prevista para começar em 2011, atingindo 100 mil barris/dia no mesmo ano.

Navios em construção pela CBO no Estaleiro Aliança - A CBO tem oito novos navios de apoio marítimo em construção, incluindo os quatro navios (dois PSV 3.000 e 2 PSV 4500) contratos recentemente conquistados na Petrobras, em licitação internacional.

Perfil do CBO e o Estaleiro Aliança - A CBO – Companhia Brasileira de Offshore – e o Estaleiro Aliança são empresas brasileiras do Grupo Fischer. A CBO está em operação desde 1978. Sua frota é formada por 17 navios de apoio marítimo, incluindo o “CBO ANITA”. A sede da CBO é no Rio de Janeiro e a Base de Operações está em Macaé (RJ). O Estaleiro Aliança foi adquirido em 2004, está instalado em Niterói (RJ).

O Grupo Fischer, acionista controlador das empresas, autorizou o plano de expansão do estaleiro e da frota da CBO, com investimentos da ordem de US$ 900 milhões, parte financiado com recursos do FMM (Fundo de Marinha Mercante) e parte com recursos próprios. Além da expansão do Estaleiro Aliança está prevista a implantação de unidade de reparos navais para a frota da CBO e de uma indústria metal-mecânica, no município de São Gonçalo. A Base de Operações da CBO, em Macaé, será ampliada.

Desde 1999, os investimentos da CBO reativam estaleiros no Estado do Rio de Janeiro para construção de navios tecnologicamente sofisticados. Os três primeiros navios do tipo PSV construídos pela CBO foram pioneiros no processo de recuperação da indústria naval no Rio de Janeiro.