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06/03/2010 - 08:56

Vigilantes femininas no Distrito Federal

Mulheres ocupam cargos em profissões que antes eram predominantemente masculinas.

Brasília - Apesar de ainda serem poucas, em um universo de 14 mil vigilantes, as mulheres não se dão por vencidas e enfrentam as dificuldades e o preconceito com coragem e profissionalismo, para exercerem o cargo de vigilantes femininas. Dados do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sistemas de Segurança Eletrônica, Cursos de Formação e Transporte de Valores no Distrito Federal – SINDESP/DF apontam que existe, hoje no DF, cerca de 700 mulheres trabalhando na área.

A faixa salarial da profissão varia em torno de R$1.500,00 e as mulheres costumam ser mais requisitas por lojas de departamento e empresas promotoras de eventos, sem deixarem de estar presentes nas demais áreas da segurança privada.

O presidente do SINDESP/DF, Irenaldo Pereira Lima, incentiva o ingresso das mulheres e afirma que a participação delas na área se faz necessária por dois fatores principais: a boa capacidade das mulheres em entender os planos de segurança e a indicação de vigilantes femininas na revista humana. Irenaldo explica que, a fim de evitar constrangimentos legais, as empresas optam por essas profissionais para atender mulheres em agências bancárias, centros comerciais, condomínios empresariais, entre outros estabelecimentos com grande fluxo.

A vigilante feminina Jaqueline da Silva afirma que, apesar das dificuldades e do preconceito, ela não vê diferenças entre vigilantes homens e mulheres com relação a atuação profissional. “Nós podemos fazer exatamente tudo o que os homens fazem. Nós somos muito capacitadas e passamos pelo mesmo treinamento. Além disso, as mulheres têm bastante habilidade no relacionamento com as pessoas.” conclui Jaqueline, que trabalha como vigilante no Detran/DF.

Irenaldo Pereira Lima chama a atenção das mulheres para a demanda do mercado e destaca as qualidades femininas na rotina de trabalho. “Eu gostaria de trabalhar com um número maior de mulheres. Elas questionam e sugerem mais, além de entenderem mais facilmente os planos de segurança e cumprirem melhor as horas de trabalho.”, conclui Irenaldo.

Os interessados em ingressar na profissão precisam ter idade mínima de 21 anos e curso com carga horária de 160horas/aula em escola credenciada pelo Departamento da Polícia Federal. As aulas englobam disciplinas de Defesa pessoal, técnicas de tiro, noções de Direito Penal e legislação da segurança privada. Em Brasília as empresas autorizadas que oferecem o curso são Athenas, Atlas, Super Ação, Luger. Master Magnum, Samurai, Spartacus, e Star. Após o curso, o profissional precisa ser cadastrado pelo DPF e estar vinculado a uma empresa do setor.

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