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06/03/2010 - 09:23

Construção de ferrovia e aproveitamento de minério de ferro no Alto Rio Pardo ,são temas de debate em Minas Gerais

Audiência pública terá participação de empresa da capital mineira, líder do CCNH, consórcio minerador de ferro mais expressivo do setor.

Acontece, no dia 08 de março (segunda-feira), em Salinas/MG, uma audiência pública da Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. A reunião, requerida pelo deputado estadual Arlen Santiago (PDT), será às 9h, na prefeitura da cidade, e tem como convidada a Mtransminas Minerações, empresa líder do maior consórcio minerador de ferro no Brasil, o Consórcio Corporativo Novo Horizonte, ou CCNH. A intenção da audiência é deliberar sobre a exploração do minério de ferro no Alto Rio Pardo e possível construção de ferrovia na região com recursos da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Nordeste do Brasil (BNB) ou Parceria Público - Privada (P.P.P.). Após vários estudos, acredita-se que a área do Alto Rio Pardo possua uma reserva total de 21 bilhões de minério de ferro.

Várias autoridades do segmento foram convidadas para a assembléia e entre as já confirmadas, segundo a Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo, estão: José Antônio Prates, Prefeito Municipal de Salinas; João Nilton Castro Martins, Gerente-Geral do Banco do Nordeste do Brasil/Minas; Paulo Sérgio Rebouças Ferraro, Diretor de Negócios do Banco Nordeste do Brasil S/A, e Valmir Morais de Sá, Presidente da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams).

O vice-presidente do Grupo Camrgos Júnior S/A e diretor administrativo da Mtransminas, Mário Júnior, estará presente na reunião, acompanhado por uma comitiva da empresa. “Será vital para os trabalhos que atualmente desenvolvemos na região. Esperamos conseguir apoio do governo federal, estadual e municipal para viabilização da logística que irá auxiliar no escoamento do produto”, ressalta. Ainda segundo o empresário, o empreendimento visa o aproveitamento econômico de minério de ferro e irá produzir 50 milhões de toneladas anuais do material, que em sua maioria, tem como destino o mercado externo.

A Mtransminas está concluindo seus estudos de reserva, mas até o momento pode-se afirmar que a empresa, somente nessa região, possui recursos minerais de minério de ferro que ultrapassam 12 bilhões de toneladas. A organização já opera outras minas de ferro em Minas Gerais e tem diversos projetos dentro do território nacional que, equivalem, juntos, a um montante aproximado de 2 bilhões de toneladas de minério de ferro.

Recentemente, diversas corporações de países como China e Índia têm demonstrado interesse no trabalho desenvolvido pelas organizações participantes do Consórcio Corporativo Novo Horizonte em Alto Rio Pardo e buscado, junto a seus representantes, parcerias. “Estamos dialogando com companhias de várias nacionalidades, o mercado mundial tem grandes demandas para o minério de ferro”, completa Mário Júnior. De acordo com o diretor administrativo, a participação da Mtransminas em um projeto dessa magnitude vem consolidá-la como uma dos players mundiais do segmento.

Consórcio Corporativo Novo Horizonte - O CCNH foi constituído em 08/08/09 e é integrado pelas seguintes empresas: Mtransminas Minerações Ltda , Mineração Minas Bahia S.A (MIBA) e Gema Verde Comércio e Exportação de Minerais e Serviços Ltda (GEMA VERDE). O desenvolvimento do consórcio está aliado ao progresso econômico, social e ambiental da região e busca trabalhar projetos para melhorias significativas nas condições de vida do Norte de Minas, além de apresentar a órgãos competentes planos para, em conjunto, viabilizar a vazante do minério de ferro extraído.

Ferrovia - A construção da ferrovia na região do Alto Rio Pardo, que também será discutida na audiência pública, irá auxiliar não somente o escoamento do minério de ferro extraído pelas empresas, mas também outros tipos de produtos e mercadorias. A conexão sairá da região em direção à Bahia, onde seria acoplada à chamada Ferrovia Leste-Oeste, ainda em projeto.

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