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10/03/2010 - 09:57

MPX fecha 2009 com investimento próximo a R$ 1 bi em 2009


E R$ 15 bilhões no 4T09.

A MPX fechou o ano de 2009 com investimento próximo de R$ 1 bilhão na construção das usinas MPX Itaqui, Energia Pecém e MPX Pecém II. Os empreendimentos atingiram, em média, progresso na implantação de 50% e a empresa projeta um investimento de R$ 2 bilhões em 2010. “2009 foi um ano de conquistas para a MPX. Mesmo com a crise financeira internacional, aceleramos a construção das nossas plantas e assinamos os contratos de financiamento de longo prazo de dois empreendimentos”, afirma o presidente da MPX, Eduardo Karrer.

As usinas MPX Itaqui, Energia Pecém e MPX Pecém II totalizam capacidade instalada de 1440 MW, sendo que 1080 MW é a parcela da MPX. Até 2012, a companhia terá investido R$ 4 bilhões nas usinas. Karrer destaca que as obras da MPX empregam atualmente três mil pessoas e atingirão o pico de quatro mil e quinhentos empregados diretos e dez mil indiretos ao longo de 2010. “Esperamos a chegada de diversos equipamentos em 2010 e a conclusão de etapas importantes como a montagem mecânica da caldeira, turbina e equipamentos de controle ambiental. Mais uma vez, iremos ampliar de forma significativa o volume de investimentos”, diz o presidente da MPX.

Além do andamento acelerado das obras, a MPX obteve em 2009 a liberação de R$ 1,7 bilhão de financiamentos das usinas Energia Pecém e MPX Itaqui por parte do BNDES, BID e Banco do Nordeste. O financiamento total chega a R$ 2,6 bilhões. A empresa trabalha agora para otimizar a estrutura de financiamento da MPX Pecém II e deverá concluir o pacote de empréstimos de longo prazo neste ano. “O financiamento de longo prazo é uma etapa fundamental para projetos de infraestrutura como as nossas termelétricas, além de certificar a qualidade técnica e sócio-ambientaldos empreendimentos”, explica Eduardo Karrer.

Outra conquista importante para a MPX em 2009 foi a consolidação da sua estratégia de sistemas integrados de recursos naturais e geração de energia elétrica. Após um ano de trabalho, a empresa conseguiu certificar 110 milhões de toneladas de recursos de carvão mineral na Colômbia após pesquisar 320 hectares da sua área total de 65 mil hectares. Ainda no primeiro trimestre de 2010, a MPX divulgará o segundo relatório de recursos e o primeiro de reservas. “O carvão mineral da Colômbia tem uma sinergia muito importante com os empreendimentos da MPX em construção no Ceará e no Maranhão, além de projetos em licenciamento no Rio de Janeiro e no Chile, formando o Sistema MPX Colômbia. Num primeiro momento, estimamos uma demanda de 2,8 milhões de toneladas por ano das três usinas em construção”, diz o executivo.

Na área de recursos naturais, a MPX também confirmou a entrada na área de gás natural por meio da aquisição de participação em sete blocos exploratórios terrestres na Bacia do Parnaíba (MA), em parceria com a OGX. Com base nos recursos contingentes certificados, a MPX planeja a instalação de um projeto termelétrico de mais de 1000 MW em ciclo combinado, formado o Sistema MPX Parnaíba.

Resultado – A MPX fechou o quarto trimestre com lucro líquido de R$ 15 milhões. No balanço consolidado, a empresa fechou o ano com prejuízo de R$ 147,4 milhões. Eduardo Karrer explica que o resultado negativo representa apenas uma métrica contábil dos hedges não especulativos contratados, já que os principais empreendimentos da empresa ainda estão em construção. “O hedge contratado gerou um impacto negativo de R$ 246,8 milhões por conta da desvalorização do dólar frente ao Real. Em contrapartida da perda contábil, há uma redução das despesas de investimento e/ou do valor em Reais da dívida em dólar”, explica o presidente da MPX. A contratação dos hedges é uma estratégia da MPX para não ficar exposta à variação do dólar, já que parte dos equipamentos é importado. Na data do leilão, a companhia contrata esse seguro com a taxa de câmbio do dia e evita perdas financeiras por conta da variação da moeda americana.

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