As novas líderes do mercado de trabalho

No mês em que as mulheres comemoram o seu dia, muita gente ainda se questiona sobre a capacidade do sexo frágil na hora de liderar. Seja no ambiente familiar ou profissional, a cada dia elas provam que a delicadeza pode ser uma aliada na hora “botar ordem na casa”.

A especialista em Recursos Humanos e diretora da Equipe Certa, Ana Carolina Maffra, garante que o grande desafio de ser uma líder é unir as características femininas ao cargo e usá-las a seu favor. “Buscar um estilo de gestão masculino para vencer os preconceitos pode ser uma armadilha. Não será adotando esta conduta que a mulher irá se destacar”, afirma.

A participação feminina no mercado de trabalho vem crescendo em ritmo acelerado, mas ainda há desigualdades no ambiente profissional. Para Ana Maffra, o mercado valoriza competências de gestão que as mulheres têm naturalmente, ou seja, interesse pelos outros, relacionamento interpessoal, sensibilidade, foco no ser humano entre outras. Para ela, as qualidades do DNA feminino resultam em profissionais bem sucedidas em áreas que antes não eram cogitadas, como centros de detenção.

Entre 1976 e 2002 houve um acréscimo de 25 milhões de trabalhadoras no mercado de trabalho. Além de serem boas profissionais, elas precisam ser boas mães, donas de casa e esposas. Por esses motivos, a mulher é cada dia mais respeitada e admirada não só pelo sexo oposto, mas também por chefes e grandes empresários.

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