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11/03/2010 - 09:13

Log-In: investimentos de R$ 406,1 milhões em 2010


A afirmativa foi reiterada durante divulgação dos resultados do 4T09 e o ano de 2009, onde afirma manter o Plano de Investimentos, confiando no grande potencial de crescimento para os serviços de transporte intermodal no Brasil.

Rio de Janeiro -A Log-In Logística Intermodal S.A. (BM&FBovespa: LOGN3) apresentou seus resultados relativos ao quarto trimestre (4T09) e ao exercício de 2009, em entrevista coletiva à jornalistas pela internet. Dentre os destaques dos resultados de 2009, o EBITDA ajustado da Log-In somou R$ 18,9 milhões e a margem EBITDA ajustado, 4,4%. O EBITDAR ajustado foi de R$ 44,8 milhões e a margem EBITDAR ajustado, 10,5%. A receita operacional bruta totalizou R$ 487,6 milhões e os custos dos serviços prestados, R$ 375,8 milhões. O TVV movimentou 211.387 TEUs no ano. O EBITDA totalizou R$ 46,5 milhões e a margem EBITDA, 42,1%.

De acordo com o diretor-presidente e relações com investidores da Log-In, Mauro Dias, as operações da Navegação Costeira foram transportados 110.547 TEUs em 2009, com produção de 167,9 milhões de TEUs-Milha, crescimento de 7% sobre 2008. O EBITDA ajustado foi R$ 6,8 milhões e margem EBITDA ajustado, 2,8%.

As operações de Trem Expresso movimentaram 1.134,3 milhões de TKU em 2009. O EBITDA dos Serviços de Logística somou R$ 2,2 milhões e a margem EBITDA, 3%. Em 2009, foi registrado prejuízo de R$ 6,6 milhões, equivalente a prejuízo por ação em circulação de R$ 0,08.

“O ano de 2009 foi marcado por inúmeros desafios trazidos pelos impactos da crise econômica mundial em nossas atividades. A corrente de comércio exterior no Brasil caiu 24,4% em relação a 2008 e a movimentação de cargas conteinerizadas sofreu forte redução. Na Log-In, esses impactos se traduziram na menor movimentação de cargas no Terminal de Vila Velha (TVV) e nos mercados de Mercosul e Feeder na Navegação Costeira. Além da forte retração no comércio exterior, no mercado interno a produção industrial caiu 7,3% em relação a 2008, a maior queda nos últimos 19 anos”, informou o diretor-presidente e relações com investidores, Mauro Dias..

“Neste cenário desfavorável, registramos EBITDA ajustado de R$ 18,9 milhões e margem EBITDA ajustado de 4,4%”, destacou.

“No TVV, apesar da movimentação de contêineres ter caído 25,3% em relação a 2008 observamos uma lenta mas consistente recuperação nos volumes ao longo do ano, e fechamos 2009 com 211.387 TEUs movimentados. O EBITDA, R$ 46,5 milhões, e a margem EBITDA, 42,1%, alcançados no Terminal só foram possíveis graças a um forte trabalho de contenção de custos e à melhoria da eficiência operacional.

Em outubro recebemos um novo portêiner, parte do plano de investimentos de expansão do TVV, que terá sua capacidade operacional ampliada para cerca de 550 mil TEUs/ano. A programação das operações do TVV foi totalmente adequada às atividades de desembarque e montagem deste equipamento, sem comprometer o volume movimentado no 4T09, que cresceu 7,2% em relação ao 3T09.

Durante 2009 foi concluído o projeto para dragagem do canal de acesso e bacia de evolução do porto de Vitória para a profundidade de 14,5 metros. As obras, de responsabilidade do Governo Federal, devem estar concluídas até o final de abril de 2011. Após a conclusão destas obras, as novas condições operacionais facilitarão o acesso de navios maiores e o aumento da competitividade do TVV.

O ambiente desfavorável encontrado nos primeiros meses de 2009 e a forte queda no valor de afretamento para navios porta-conteiner no mercado internacional, fez com que reavaliássemos nosso modelo operacional na Navegação Costeira, buscando oportunidades de redução da nossa base de custos fixos. Assim, durante o 3T09, os navios Log-In Santos e Log-In Rio foram retirados de operação do Serviço Atlântico Sul, sendo substituídos por navios maiores e mais modernos. Isto nos permitiu aumentar em 28% a capacidade nominal deste Serviço com redução dos custos diretos. Já no Serviço

Amazonas, passamos a oferecer serviços porta-a-porta com freqüência semanal na ligação entre as regiões Sudeste e Nordeste com Manaus, através de contrato de prestação de serviços com a Aliança Navegação e Logística Ltda.

Com a execução destas mudanças, colocamos temporariamente os cinco navios afretados à Frota Oceânica e Amazônica S.A. em lay up, o que gerou custos de R$ 15,6 milhões em 2009. No final de 2009 anunciamos nossa parceria com a TBS Commercial Group LTD (TBS) para reemprego dos navios Log-In Belém, Macau e Manaus. Foi criada uma nova companhia, na qual a Log-In detém 30% do capital social, para operar na movimentação de carga geral e cargas de projeto, onde acreditamos existir um bom potencial de crescimento. O início destas operações vai acontecer após adequações técnicas necessárias nos navios e a obtenção das autorizações regulatórias pertinentes. Ainda estamos avaliando alternativas para o reemprego dos navios Log-In Rio e Log-In Santos.

As nossas atividades também foram negativamente impactadas pela suspensão das licenças automáticas de importação para produtos brasileiros na Argentina, ainda no 1S09, e para produtos argentinos no Brasil, em outubro de 2009. Tal suspensão colaborou para que no comércio bilateral entre o Brasil e a Argentina as exportações de produtos brasileiros diminuíssem 27,4% e as importações de produtos argentinos ficassem 14,9% abaixo de 2008. Neste ambiente, o volume movimentado no segmento Mercosul pelo serviço de Navegação Costeira caiu 5,3% frente a 2008 e houve redução nos preços nesta rota.

O serviço de Navegação Costeira da Log-In movimentou 110.547 TEUs em 2009, redução de 7,8% sobre 2008. Esta redução é explicada pela menor movimentação de cargas de Mercosul (-5,3%) e Feeder (-55,5%). Já no segmento Cabotagem, apesar da forte crise, crescemos 19,4%, através de ganhos de market share. Nossa produção alcançou 167,9 milhões de TEUs-Milha em 2009, com aumento da distância média de transporte. A taxa de ocupação dos navios foi de 45% em TEUs-Milha, refletindo o incremento de capacidade com a entrada em operação de navios maiores no Serviço Atlântico Sul no 3T09.

Com a forte retração dos mercados ligados ao comércio exterior e os custos decorrentes da transição para o novo modelo operacional, os serviços de Navegação Costeira da Log-In fecharam o ano de 2009 com EBITDA ajustado de R$ 6,8 milhões e margem EBITDA ajustado de 2,8%.

Outro evento importante no 4T09 foi o afretamento de duas embarcações de bandeira brasileira para atender ao contrato de longo prazo firmado com a Alunorte – Alumina do Norte do Brasil S.A. para transporte de bauxita. Essas embarcações começaram suas operações em janeiro e farão o transporte de bauxita durante a construção dos novos navios. Esta operação faz parte da nossa estratégia em desenvolver soluções especializadas para logística de cargas na cabotagem brasileira, mediante contratos de longo prazo.

Nos Serviços de Logística, movimentamos 1.134,3 milhões de TKU, queda de 4,3% em relação a 2008. O volume movimentado pelo serviço Trem Expresso foi negativamente impactado pela suspensão temporária das operações com cargas em regime de DTA (Declaração de Trânsito Aduaneiro) no primeiro semestre de 2009 e pela forte queda verificada na produção industrial brasileira. No 4T09 tivemos ainda o impacto negativo do excesso de chuvas no Estado de São Paulo, que prejudicou nossas operações no Terminal de Paulínia. Além disto, a retomada da economia nos últimos meses do ano passado reduziu momentaneamente os estoques, com reflexos negativos no resultado das nossas operações de armazenagem e serviços acessórios. Com a retomada da atividade econômica no Brasil e a recuperação da produção industrial, já vemos um movimento de recomposição desses estoques e maior demanda por nossos serviços de armazenagem e distribuição. O EBITDA gerado por estas operações em 2009 foi de R$ 2,2 milhões e a margem, 3%.

Nosso trabalho de busca de melhoria de custos foi aprofundado com o início do Projeto Eficiência, que visa adequar nossa estrutura de custos indiretos às melhores referências do mercado e cujos benefícios serão capturados ao longo de 2010.

Dando continuidade à estratégia de perseguir alternativas de aquisições e alianças e complementar nossa oferta de serviços intermodais, estamos realizando estudos técnicos e econômicos para o desenvolvimento e uma melhor exploração do Porto de Aratu na Bahia, em conjunto a Braskem S.A. e com o Terminal Químico de Aratu S.A.

Apesar dos impactos negativos da crise financeira global no nosso resultado em 2009, mantivemos nosso Plano de Investimentos, confiando no grande potencial de crescimento para os serviços de transporte intermodal no Brasil.

Temos um plano de crescimento orgânico, iniciado na época da nossa oferta pública inicial de ações, que engloba investimentos de cerca de R$ 1,3 bilhão até 2013, sendo que 2010 é o ano em que estão previstos os maiores dispêndios. Os investimentos aprovados para este ano somam R$ 406,1 milhões e serão alocados principalmente na construção dos navios porta-contêineres e dos navios graneleiros para transporte de bauxita, nas expansões do TVV e do Terminal de Camaçari (Tercam) e nas obras do Terminal de Paulínia.

No final de 2009, obtivemos junto ao BNDES financiamento para as obras de expansão do TVV e do Tercam. Os recursos, R$ 22,5 milhões para o TVV e R$ 25,2 milhões para o Tercam, serão liberados de acordo com o andamento das respectivas obras de expansão. Essas expansões são parte da nossa estratégia de ampliação da oferta de serviços intermodais, maior eficiência dos ativos existentes e melhoria do nível de serviço prestado aos nossos clientes.

Outro evento importante foi a assinatura do contrato de financiamento com o BNDES, com recursos do Fundo da Marinha Mercante, para a construção dos navios graneleiros para transporte de bauxita, no valor de R$ 301,9 milhões. A liberação de recursos se dará de acordo com o cronograma de construção das embarcações.

Há um consenso que a superação da crise no Brasil foi rápida e a expectativa é de um forte crescimento da economia brasileira em 2010, com aumento nos níveis de consumo interno. Por outro lado, o Brasil ainda apresenta grandes problemas de infraestrutura que se traduzem em gargalos logísticos que se tornam mais claros nos períodos de crescimento acelerado. Saímos da crise mais fortes, com maior capacidade e maior eficiência, o que nos coloca em boa posição para retomarmos a trajetória de crescimento interrompida pela crise em 2009.

Continuamos avançando na execução da nossa estratégia, contribuindo para a construção de uma matriz de transporte eficiente e sustentável para o Brasil, com foco na redução nos custos logísticos para nossos clientes e criação de valor para os nossos acionistas”, concluiu o executivo.

Investimentos em 2009 - Durante o ano de 2009, a Log-In realizou investimentos no montante de R$ 203,9 milhões, 19,8% abaixo do valor orçado para o ano, R$ 254,1 milhões. Foram gastos R$ 115,6 milhões na construção dos navios porta-contêiner e R$ 35,2 milhões na construção dos navios graneleiros para movimentação de bauxita. Nas obras de expansão do TVV foram alocados R$ 15,2 milhões, enquanto que na expansão do Tercam foram investidos R$ 15,7 milhões. No 4T09, os investimentos totalizaram R$ 67,6 milhões.

As obras de expansão do Tercam e de Paulínia estavam originalmente previstas para estarem concluídas em 2009 e foram reprogramadas para 2010 (com carry over dos respectivos orçamentos de investimentos) em função de atrasos na obtenção de licenças exigíveis.

Plano de investimentos para 2010 – O orçamento de investimentos de R$ 406,1 milhões para o ano de 2010. Para os navios em construção no Estaleiro Ilha S.A (EISA) estão previstos investimentos de R 334,9 milhões, sendo R$ 171,8 milhões para a construção dos navios porta-contêiner e R$ 163,1 milhões para a construção dos navios graneleiros para transporte de bauxita. Estão orçados investimentos de R$ 19,9 milhões para a expansão do TVV. Na expansão do Tercam estão previstos R$ 15,9 milhões e no terminal intermodal de Paulínia, R$ 20,5 milhões. As conclusões das obras do Tercam e de Paulínia estavam originalmente previstas para 2009 e foram reprogramadas para 2010 com carry over dos respectivos orçamentos de investimentos em função de atrasos na obtenção de licenças cabíveis. Também estão previstos investimentos no valor de R$ 1,8 milhão para a aquisição de semi-reboques portacontêiner para o transporte rodoviário nas operações de coleta e entrega de cargas do serviço de Navegação Costeira. Para investimentos correntes estão previstos R$ 13,1 milhões. [ www.loginlogistica.com.br/ri]

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