Fórum de Segurança Privada discute os desafios do setor

VI FESP reafirma sucesso da iniciativa do Sesvesp em qualificar os empresários do segmento.

Estar preparado para as tendências no mundo do crime e ao mesmo tempo atualizado com o movimento econômico, com o mercado de segurança e com a gestão de empresas não é tarefa simples e sem o apoio dos demais pares que atuam no ramo, certamente é nadar contra a maré.

Com base nesse conceito, o SESVESP (Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo) reúne o setor no VI FESP – Fórum Empresarial de Segurança Privada do Estado de São Paulo, que será realizado no período de 25 a 27 de março, em Itapeva, Minas Gerais.

Os principais empresários da área de segurança privada estarão no evento para debater entraves e apontar soluções ao setor. “Da mesma forma que é preciso traçar estratégias para combater o crime, precisamos nos antecipar aos cenários econômicos para manter a nossa atividade, principalmente neste momento em que a clandestinidade mais afeta o setor”, afirma o presidente do Sesvesp, José Adir Loiola.

Por isso, pela primeira vez estarão presentes ao FESP importantes autoridades da cadeia produtiva do setor, como o dr. Adelar Anderle - Coordenador Geral de Controle de Segurança da Polícia Federal e José Roberto de Melo – Superintendente Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo.

O FESP é destinado a todas as empresas regularizadas de segurança privada no Estado de São Paulo. As inscrições podem ser feitas pelo site do SESVESP [www.sesvesp.com.br] ou pelo telefone (11) 3858-7360. Todas as palestras, duas diárias no hotel com pensão completa e material didático estão inclusos na taxa de inscrição.

.[ VI FESP - Fórum Empresarial de Segurança Privada do Estado de São Paulo, de 25 a 27 de março de 2010, no Vale Suíço Resort Hotel – Rod. Fernão Dias, Km 931 – Monjolinho Itapeva – MG – CEP:37.655-000. Informações: (11) 3858-7360 ou www.sesvesp.com.br | Associados: 1 inscrição grátis | Adicionais: R$ 450,00 por pessoa | Não associados: R$ R$ 1000,00 por inscrição ].

Números do setor- Há aproximadamente 140 mil vigilantes (entre homens e mulheres) em 450 empresas de segurança legalizadas no Estado de São Paulo, sendo que 181 são associadas ao Sesvesp. As mulheres representam 7% desse total, o que equivale a 9.800 profissionais. Nos últimos cinco anos, o setor registrou expansão de 5% em cada ano.

De acordo com dados da Coordenação de Controle da Segurança Privada da Polícia Federal, o país possui, atualmente, cerca de 5% de vigilantes privados a mais do que policiais militares. Estimativa do Ministério da Justiça revela que há 431.600 vigias em atividade.

Legislação do setor-A Lei 7.102/83 rege o funcionamento das empresas de segurança privada no país. Para poderem funcionar, todas precisam ter autorização do Ministério da Justiça, além do Certificado de Segurança, um documento emitido pela Polícia Federal e que constata que a empresa foi fiscalizada e está em condições técnicas de prestar serviços.

Os profissionais, por sua vez, devem ser registrados em uma empresa do setor e possuir certificado de conclusão do curso de formação de vigilantes, o que impossibilita a existência legal de autônomos.

Segurança Privada x Clandestinidade - Uma das principais preocupações atuais do SESVESP é coibir a prestação de serviços por empresas informais no setor de segurança privada. Atualmente, as empresas clandestinas de vigilância somam um terço do total de companhias do segmento.

Para o Sesvesp, sem amparo legal, essas redes acabam por expandir a insegurança, já que não respeitam as exigências da Lei 7.102/83, além de não pagarem aos funcionários o piso salarial e nem arcarem com suas responsabilidades civis e criminais.

O Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo (Sesvesp), o, fundado em 1988, foi o primeiro a obter o Certificado ISO 9002, pela SGS-ICS, e, em 2002, a recertificação para ISO 9001:2000. É também o pioneiro em lançar cursos para as empresas do segmento com linguagem específica e totalmente voltada à realidade do setor.