José Alencar: “gestão do SENAI deveria ser copiada pelas instituições brasileiras”

Vice-presidente da República visitou Olimpíada do Conhecimento no Rio de Janeiro.

O vice-presidente da República, José Alencar, disse no dia 11 de março (quinta-feira), em visita a Olímpiada do Conhecimento, no Riocentro, Rio de Janeiro, que as instituições brasileiras deveriam copiar o modelo de gestão do SENAI. A afirmação foi feita durante a visita na 6ª Olimpíada do Conhecimento e no Worldskills Américas. "A Olimpíada é admirável: o que o SENAI e seus parceiros ligados à educação, como o SENAC, estão fazendo aqui é impressionante. Quem dera se todas as instituições tivessem uma administração tão segura como tem sido a do Sistema S."

Alencar, que visitou todos os cinco pavilhões do Riocentro, lembrou que SENAI e SESI são conduzidos pela indústria, que realiza um trabalho eficiente na gestão de recursos e ativos em educação, saúde e tecnologia. "O SENAI é a única instituição de ensino que preparou tão bem um brasileiro de origem simples, que hoje ele está no cargo público mais alto do país", disse, fazendo referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, formado em tornearia mecânica em 30 de junho de 1963, na escola do SENAI em São Paulo. E brincou: "Se eu tivesse estudado no SENAI também seria presidente".

Acompanhado pelo diretor geral do SENAI, José Manuel de Aguiar Martins, e pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, Alencar conheceu os locais de prova, a Mostra Inova SENAI e o estande dos cursos técnicos de mecânica de aviação do SENAI de Santa Catarina.

Catarinenses na disputa - As provas foram interrompidas para a solenidade em que José Alencar se dirigiu aos estudantes. O segundo dia de provas não começou bem para os catarinenses de Camila Mariani, competidora de Luzerna em Tecnologia da Informação e Kleyner Serafim, de Tubarão, da ocupação de soldagem. Eles tiveram uma indisposição e foram atendidos no centro médico. Mas a expectativa dos dois era poder voltar a competir normalmente.

Para o competidor de confecção de calçados, Nicolas Schimitt, de São João Batista, o segundo dia era a oportunidade de recuperar-se de uma estréia ruim. "Ontem (quarta) fui mal em algumas tarefas que eu nunca tinha errado. Hoje estou tentando recuperar o prejuízo", afirmou, logo após ouvir o pronunciamento do vice-presidente da República.