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17/03/2010 - 10:07

MPX investirá R$ 3,4 bilhões na produção de carvão na Colômbia


Áreas de exploração da MPX Colômbia

Empresa prevê investimento de R$ 2 bilhões na produção de minério e R$ 1,4 bilhão em soluções de logística. Empresa iniciará produção em dois anos.

A MPX, uma empresa do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, investirá R$ 3,4 bilhões nos próximos dez anos para produzir até 20 milhões de toneladas por ano (Mtpa) de carvão mineral na Colômbia. A área em desenvolvimento está localizada no Departamento de La Guajira, próxima a região da mina de Cerrejon, que hoje produz cerca de 30 Mtpa e é uma das principais zonas produtoras de carvão mineral no país. Segundo o plano de desenvolvimento, divulgado nesta segunda-feira, dia 15 de março, a empresa investirá R$ 2 bilhões na produção do minério e R$ 1,4 bilhões em soluções logísticas.

No plano publicado no dia 15 de março (segunda-feira), a MPX estimou potencial de 1,7 bilhões de toneladas de carvão mineral, sendo que a consultoria John T. Boyd já certificou 144 milhões de toneladas de recursos e 39 milhões de toneladas de reserva nas minas a céu aberto de Cañaverales, Papayal e San Benito. Esse resultado é conseqüência da campanha exploratória da MPX que executou 266 furos na região, sendo que 195 foram positivos, totalizando uma área de 90 mil metros de perfuração. Esse trabalho continua em desenvolvimento para ampliar o volume de reservas confirmadas nas áreas já estudas e em outras concessões. “A consolidação dos investimentos na produção de carvão mineral é uma etapa importante na nossa estratégia de verticalizar recursos naturais com geração de energia elétrica. O Sistema MPX Colômbia terá capacidade para abastecer a demanda das nossas usinas no Brasil e no Chile”, diz o presidente da MPX, Eduardo Karrer.

Na primeira fase do projeto, que será desenvolvida entre 2012 e 2015, a companhia prevê investimentos de R$ 660 milhões para produção de sete milhões de toneladas de carvão mineral e na implantação de um porto própriocom capacidade de 10 milhões de toneladas. O carvão chegará ao porto por meio de rodovias, já que as áreas estão localizadas a menos de 150 quilômetros da costa do país. “Vamos começar a produzir carvão em dois anos e poderemos atender a demanda das três usinas em construção no Brasil. Utilizaremos os portos existentes no primeiro momento, mas investiremos R$ 510 milhões e teremos um porto próprio a partir do final de 2013”, afirma Eduardo Karrer.

Atualmente, a MPX investe R$ 4 bilhões na construção de três usinas, duas no Ceará e uma no Maranhão, que totalizam 1440 MW de capacidade instalada. Quando entrarem em operação, entre 2011 e 2012, as usinas consumirão mais de 2,7 milhões de toneladas de carvão mineral por ano. Além desses empreendimentos, a empresa tem mais 4200 MW em desenvolvimento no Rio de Janeiro e no Chile, que somariam mais 8,9 milhões de toneladas ao ano de demanda de carvão mineral. “Só a demanda interna de longo prazo da MPX poderá gerar uma demanda de 11,6 milhões de toneladas por ano”, explica o presidente da MPX.

Na segunda fase, com o aumento da produção da mina subterrânea de San Juan, a MPX planeja a construção de uma ferrovia para transportar o minério e a expansão do porto para 20 milhões de toneladas. O investimento da MPX nesse projeto aumentaria em R$ 2,8 bilhões, sendo que R$ 1,85 bilhão em mineração e R$ 950 milhões na expansão do porto e na construção da ferrovia. “O nosso projeto de desenvolvimento dos ativos minerais na Colômbia é de longo prazo. Com os recursos identificados, teremos uma produção de 15 milhões de toneladas, mas estamos trabalhando para ampliar o nosso portfólio com novas áreas”, conclui Eduardo Karrer.

Além do Sistema MPX Colômbia, a empresa desenvolve mais três sistemas de geração de energia elétrica e recursos naturais: MPX Parnaíba: produção de gás natural em 7 blocos exploratórios no Maranhão e construção de térmica de 1000 MW.

MPX Sul: mina de carvão mineral no Rio Grande do Sul e usina de 600 MW.

MPX Sudeste: utilização da produção de gás natural da OGX e outras empresas na Bacia de Campos e Espírito Santo e usinas a gás natural no SuperPortodoAçu e em outras localidades da região Sudeste.

Perfil - A MPX Energia, empresa de geração de energia elétrica do grupo EBX, do empresário Eike Batista, é uma das principais investidoras na ampliação do parque gerador do Brasil. A empresa desenvolve três projetos termelétricos que totalizam 1440 MW de capacidade instalada e investimento acima de R$ 4 bilhões. A estratégia da empresa é investir em sistemas integrados que incluem a exploração e comercialização de recursos naturais (carvão e gás, por exemplo), logística para movimentação desses ativos, a geração e a comercialização de energia elétrica a partir dos recursos explorados ou fontes complementares, como energia solar e eólica.

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