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25/05/2007 - 09:11

Especialista do Banco Mundial analisará inserção do Brasil na economia do conhecimento

Palestra será na VII Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, em Salvador.

O Brasil enfrenta um ambiente global cada vez mais competitivo e precisa reformar políticas públicas e fazer novos investimentos para não ficar para trás. Essa é uma das principais mensagens que o Especialista Principal em Educação do Banco Mundial, Alberto Rodriguez, vai passar em sua palestra “Conhecimento e inovação para competitividade da economia brasileira”, que ele vai proferir durante a VII Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, em Salvador, Bahia, entre os dias 4 e 6 de junho. Nela, Rodrigues vai fazer uma análise comparativa com outros países de como o Brasil está preparado para a sua inserção na economia do conhecimento.

Segundo Rodriguez, em algumas áreas o Brasil vai muito mal nesse sentido. É o caso dos recursos humanos, que estão aquém do que exige a economia do conhecimento. A má qualidade do investimento público em inovação é outro aspecto negativo apontado pelo especialista do Banco Mundial. “No Brasil, a maior parte dele vai para o apoio ao conhecimento teórico”, diz. Apesar disso, Rodriguez também cita algumas áreas nas quais o país se sobressai na América Latina. “O Brasil tem maior conectividade na internet e melhor telefonia celular e infra-estrutura de comunicações”, explica. “Isso ajuda muito no processo de inserção na economia do conhecimento.”

Em linhas gerais, Rodriguez vai mostrar na Conferência da Anpei, que, apesar do progresso em reformas estruturais e gerenciamento macroeconômico na década de 1990, o crescimento econômico rápido e sustentado não foi retomado no Brasil. “Há uma diferença crescente no PIB per capita entre o Brasil e competidores globais e regionais”, explica. “Foi feito algum progresso para o aumento da renda e a melhoria dos padrões de vida ao longo da última década, mas não tão rapidamente quanto na China e na Índia”.

De acordo com Rodriguez, para mudar esse quadro o país precisa melhorar o ambiente de negócios, de modo a promover no setor privado mais atividades inovadoras. “É necessário também atualizar o treinamento e a educação de forma geral e melhorar a qualidade da educação básica”, acrescenta. “São cruciais ainda a quantidade, a qualidade e a relevância da educação terciária, embora o Brasil não precise apenas de PhD’s, mas também de cursos universitários de curta duração e de capacitação especial.” | Site: www.anpei.org.br/viiconferencia

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