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Investigadores de epidemias mostram trabalhos em Brasília

Cerca de 200 trabalhos de investigadores de epidemias de 48 países estão sendo apresentados em Brasília e poderão ser vistos até a próxima sexta-feira, 17 de novembro, durante a 4ª Conferência Científica Global da Rede de Programas de Treinamento em Epidemiologia de Campo e Intervenções em Saúde Pública (Tephinet). Entre as apresentações, constam investigações sobre a ocorrência de influenza (gripe) aviária em países asiáticos, malária e cólera na África, aids e tuberculose nas Américas e a emergência das salmonelas na Europa e Oceania.

Esta é a primeira vez que o Brasil é a sede do evento, aberto no domingo (12), às 20h, pelo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Fabiano Pimenta.

A conferência é realizada pela Organização Não Governamental Tephinet, com sede em Atlanta (EUA), em conjunto com o Ministério da Saúde, com os apoios da Fundação Melinda Gates e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).

Considerado o principal evento mundial da área de investigação de epidemias, este ano a conferência traz o tema "Melhorando a saúde pública por meio de parcerias globais em epidemiologia de campo". Além da troca de experiências na área de investigação de epidemias, o evento tem por objetivo a construção de redes de cooperação e de fortalecimento da vigilância em saúde pública no mundo. Isso significa preparar grupos de especialistas em surtos e epidemias para lidar com situações de risco à saúde humana, seja por doenças conhecidas (gripe), reemergentes (dengue) ou emergentes (Pneumonia atípica - Sars).

Também serão discutidos na 4ª Tephinet temas relacionados às doenças não transmissíveis e saúde ambiental, como as intoxicações por pesticidas, as doenças cardíacas, a obesidade e os sistemas de vigilância desses agravos.

Entre as atividades previstas estão oficinas, palestras e plenárias nas quais serão tratadas a vigilância da influenza no mundo, a efetividade de vacinas, doenças sexualmente transmissíveis, além da vigilância de doenças transmitidas por alimentos, vetores (mosquitos e insetos) e zoonoses (cães, gatos e morcegos).

Durante o evento, será concedido o prêmio John Snow, um dos principais reconhecimentos no mundo a investigadores, técnicos e pesquisadores da área de epidemiologia. Alguns dos critérios para a escolha do premiado serão o impacto em saúde pública alçando pela investigação, o rigor metodológico do trabalho e a clareza na apresentação.

Fortalecimento - A Tephinet é responsável pelo fortalecimento dos programas de treinamento em epidemiologia de campo, formando uma rede de cooperação técnico-científica entre mais de 40 países de todos os continentes. No Brasil, o Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS (Episus) é responsável pelas investigações de surtos e epidemias e estruturação da resposta rápida em situações de risco à saúde humana e calamidades públicas, em todo o país.

Iniciado no ano de 2000, o Episus já realizou 110 investigações. Entre elas estão o surto de febre maculosa provocada por carrapato, no Rio de Janeiro, os casos de hantavirose, no Distrito Federal, ocorrência de rubéola congênita, no Acre, doença de Chagas provocada por ingestão de caldo de cana, em Santa Catarina, surto de toxoplasmose, no Paraná, e intoxicação por sulfato de bário, em Goiás. Desses trabalhos, três receberam prêmios internacionais pela qualidade da investigação (os surtos provocados por toxoplasmose e rubéola congênita, ambos em 2002, e o de intoxicação por sulfato de bário, em 2003). Por: Ministério da Saúde

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