Estado do Rio recebe US$ 485 milhões do Banco Mundial

Os cofres estaduais acabam de ganhar um reforço de US$ 485 milhões. O dinheiro é fruto de um empréstimo do Banco Mundial ao Estado do Rio e vai ser usado no Programa de Desenvolvimento Econômico Social e de Sustentabilidade Fiscal do Rio (Prodess), que prevê melhorias nas áreas de educação, saúde, gestão fiscal e outros investimentos no estado, ajudando a compensar os impactos da desaceleração global sobre a economia fluminense.

A assinatura para recebimento do empréstimo aconteceu na tarde do dia 23 de março (segunda-feira), no Palácio Guanabara, em reunião entre o governador Sérgio Cabral e o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop. Entre os objetivos do empréstimo estão o fortalecimento da gestão fiscal e controle de gastos públicos, melhorias no registro de empresas, melhorias no sistema de educação básica e maior acesso e eficiência aos serviços de saúde.

Segundo Diop, a reunião com o governador serviu para reafirmar o interesse do Banco Mundial em continuar trabalhando com o Estado do Rio: - O Rio está ordenando as finanças públicas, ajudando a população a seguir adiante. É um Estado muito consciente do meio ambiente e que está gerando empregos. O Banco Mundial está encaminhado a apoiar essas áreas de desenvolvimento humano, como saúde e educação e sustentabilidade fiscal, além da parte rural e de transporte de massa e, especialmente, a preparação das Olimpíadas de 2016 e da Copa de 2014. O Banco está presente no Rio para apoiar a gestão do governador e de sua equipe de governo – afirmou o executivo.

Diop lembrou que o Banco Mundial é parceiro do Rio de Janeiro desde 1952 e já investiu mais de US$ 2,2 bilhões em projetos no estado, mas que um terço de todo o dinheiro emprestado até agora foi repassado nos últimos anos, o que demonstra confiança na atual gestão.

- A modernização e o fortalecimento institucional conseguidos nos últimos anos nos deram mais tranquilidade para saber como os recursos serão usados e como estão chegando aos cidadãos que mais necessitam – disse. | Renata Cruz/Secom