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24/03/2010 - 08:05

Pré-sal é tema de palestra no IBEF


Ao longo do mês de abril serão licitados módulos e sistema de automação e controle de duas unidades, a P-58 e P-62, diz o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella.

Em palestra realizada no dia 23 de março (terça-feira), no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – IBEF, no Rio de Janeiro, o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, apresentou as oportunidades para o desenvolvimento científico, tecnológico e industrial proporcionadas pelas descobertas de petróleo e gás no pré-sal brasileiro.

O diretor lembrou que, no pré-sal da Bacia de Santos, foram perfurados 16 poços pela Petrobras, com taxa de sucesso de 100%. As estimativas de óleo recuperável nas áreas já concedidas na Bacia de Santos são, para as três áreas já testadas: Tupi - 5 a 8 bilhões de barris; Iara - 3 a 4 bilhões de barris; e Guará - 1,1 a 2 bilhões de barris.

“Com grandes reservas, o Brasil está em situação privilegiada na medida em que o petróleo e o gás natural continuarão com excepcional importância no cenário energético mundial. O pré-sal e o novo modelo regulatório surgem como novos desafios para a Petrobras e grandes oportunidades para o Brasil”, disse Guilherme Estrella.

Para o diretor da Petrobras, “a descoberta de petróleo e gás no pré-sal é o resultado de cinco décadas de investimentos exploratórios da Petrobras, que resultaram em um crescente conhecimento sobre as bacias sedimentares brasileiras. Reflete, também, o foco no desenvolvimento de tecnologias, procedimentos analíticos e soluções inovadoras nos processos exploratórios, principalmente sísmica e perfuração de poços e a maior disposição da Petrobras para correr riscos exploratórios”, completou.

“Daqui para frente as licitações de plataformas serão feitas por partes e não mais da unidade inteira de uma vez, o que já está ocorrendo na licitação das plataformas P-58 e P-62, que serão instaladas nos campos de Baleia Azul (Parque das Baleias, no Espírito Santo) e Roncador (bacia de Campos), respectivamente.

O mesmo método será repetido em todas as licitações para as áreas do pré-sal”, explicou Estrella.

Segundo o executivo, a empresa lançará no mercado ao longo do mês de abril a licitação dos módulos e do sistema de automação e controle das duas unidades (P-58 e P-62).

“Os cascos das plataformas do pré-sal já terão 100% de conteúdo nacional e informou que o primeiro a ficar pronto, em 2013, será destinado ao campo de Tupi, o primeiro que ganhará um sistema definitivo de produção, depois de passar pelas fases de Teste de Longa Duração (TLD) e projeto piloto, previsto para começar em outubro”, lembrou.

“Não existe risco da Petrobras pagar mais pelos produtos por serem feitos no país porque a estatal adotou um sistema de métricas internacionais, que não podem ser ultrapassadas.

Construímos métricas internacionais para comparar os preços de várias partes do mundo, os cascos já foram assim", disse o diretor, referindo-se aos primeiros oito cascos de plataformas para o pré-sal que estão sendo construídos em um estaleiro em Rio Grande (RS).

Só não pode pegar (como parâmetro) um negócio que é feito em Cingapura, daquele povo submetido àquelas condições trabalhistas, isso não queremos. Se ficar mais caro a gente paga mais caro (que Cingapura)", afirmou.

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