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25/03/2010 - 10:47

Direção da prova confirma empate na maratona aquática feminina dos Jogos Sul-americanos Medellín 2010

Com medalha de ouro para Brasil e Venezuela. E o Tênis de mesa faz o pódio completo nas duplas mistas, mas só leva ouro e prata.

O dia 23 de março de 2010 (terça-feira), dificilmente sairá da memória da baiana Ana Marcela Cunha. Na data em que completou 18 anos de idade, ganhou de presente a medalha de ouro na prova de 5km da maratona aquática dos Jogos Sul-americanos Medellín 2010. E de maneira rara: dividiu o ouro com outra adversária. A brasileira cruzou a linha final com o mesmo tempo da venezuelana Andreína Perez, 1h01min:56s. O resultado ficou sub-júdice e só foi oficializado nesta quarta-feira, dia 24. A medalha de bronze ficou para Nataly Calle, do Equador, que chegou três segundos atrás das primeiras colocadas. No masculino, o brasileiro Allan do Carmo foi medalha de prata.

Antes promessa, Ana Marcela chega à maioridade consolidada como uma realidade no esporte brasileiro. Quinta colocada nos Jogos Olímpicos de Pequim, a nadadora faz parte, ao lado de Poliana Okimoto, da elite da maratona aquática mundial. Na Colômbia, pela primeira vez, Ana Marcela competiu no dia de seu aniversário. "Não senti nada de diferente, somente o fato de não estar em casa e receber os cumprimentos dos meus familiares. Esta medalha de ouro é um presente que estou dando a mim mesmo.", comemora a atleta, que terminou o ano de 2008 na terceira colocação do ranking mundial.

Antes de se dedicar integralmente às provas de águas abertas, Ana Marcela disputou eventos de 200m, 400m e 80m livres na piscina. Com apenas 18 anos de idade, a atleta acumula feitos inéditos na modalidade, entre eles o de brasileira mais jovem a conquistar um título nacional na modalidade. Na prova dos Jogos Sul-americanos, travou uma batalha até a linha de chegada com a venezuelana Andreina Perez. As duas cruzaram ao mesmo tempo, porém até os metros finais, Ana estava liderando. "Nadamos juntas a prova inteira. Faltando alguns metros, estava com uma boa distância, mas ela me deu uma braçada e me ultrapassou. Consegui reunir forças e me recuperar", afirmou. Aos 18 anos, a baiana pretende se firmar cada vez mais no cenário internacional e coloca como objetivo principal para esse ano a medalha no Mundial, em julho, no Canadá.

O tênis de mesa brasileiro proporcionou no dia 24 de março (quarta-feira), uma situação inusitada. Nas finais de duplas mistas, três duplas brasileiras conquistaram os três primeiros lugares, mas para efeito de contagem de medalha só puderam contabilizar a de ouro e a de prata. Isso porque o regulamento da Organização Desportiva Sul-americana proíbe que um mesmo país obtenha mais de duas medalhas por prova. Independente disso, os mesatenistas brasileiros não deram vez aos adversários nas duplas mistas. O ouro ficou para a dupla Lygia Santos / Hugo Hoyama, que derrotou Karin Sako / Gustavo Tsuboi por 4 sets a 1 (11/8, 10/12, 11/6, 13/11 e 11/8). O terceiro lugar ficou para a dupla Erick Mancini / Jéssica Yamada. [www.cob.org.br ]

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