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25/03/2010 - 11:44

Cresce número de famílias com dívidas

Dicas para sair desta situação.

Apesar de o país passar por um período de aparente estabilidade econômica, dados apontam que a situação financeira de nossa população não é tão confortável assim. Um exemplo é a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC), divulgada no dia 17 de março, que mostra que o nível de endividamento dos consumidores chegou a 63% em março, sendo que no mês anterior era de 61,8%.

Os dados também apontam que o tipo de dívida mais comum é o cartão de crédito (72,5%), seguido de carnês (27,4%), financiamento de carro (12,5%) e crédito pessoal (10,2%).

Pode parecer antagônico, entretanto, a estabilidade econômica é um dos fatores geradores de dívidas. Pois, as pessoas confiantes nesse quando positivo, entram em dívidas na certeza que pagarão com facilidade. Ledo engano, na maioria dos casos as dívidas vão se multiplicando ocasionando diversos problemas em toda sociedade.

Assim é necessário reverter essa situação com urgência. O caminho não é simples e demanda de muita forca de vontade, mas é possível. Nos anos de experiência à frente do Instituto DiSOP de Educação Financeira, tenho visto pessoas em situações realmente assustadoras, mas também vejo que depois de um processo de educação financeira a realidade delas mudam.

Para facilitar a inserção dos endividados no caminho de uma vida financeira saudável, elaborei algumas dicas para sair das dívidas:

1.Estabelecer o fim das dívidas como sendo seu objetivo, sabendo quanto deve e traçando uma estratégia para finalizar com esse problema

2. Abandonar a onda de consumismo.Ter apenas uma folha de cheque na carteira, deixar em casa o cartão de crédito e sair de casa com o dinheiro contado.

3.Nunca avançar no limite do cheque especial. Sempre pedir autorização ao bolso antes.

4. Não “emprestar” seu nome para que parentes e amigos façam dívidas. Se eles não podem usar o próprio nome é porque provavelmente já estão com problemas de endividamento e podem te complicar também.

5. Guardar dinheiro equivalente a pelo menos três meses das despesas fixas. Se houver algum imprevisto, você saberá que pelo menos as despesas básicas estarão cobertas.

6. Ter um custo físico reduzido com aluguéis e prestações. Isso irá auxiliá-lo se perder o emprego.

7. Estabelecer metas para o gasto variável. Uma delas é simular uma redução de 20% para cada item de consumo, como energia elétrica e água, e planejar com a família o que fazer com o dinheiro economizado.

8. Planejar por mês quanto pretende gastar com roupas, cinemas, restaurantes e afins, e nunca sair de casa sem estabelecer o que quer comprar e quanto gastar.

9. Renegociação só vale a pena quando for possível pagar o novo contrato. Caso contrário, você continuará endividado e, ainda, inadimplente. Não basta trocar de credor. Você combate o efeito, mas não a causa.

10. Outra ferramenta é o consumidor trocar de banco para o pagamento da dívida. Com isso, um banco pagará a sua dívida no outro e lhe cobrará juros mais baratos. A medida é assegurada pelo Banco Central e proíbe a cobrança de qualquer taxa adicional para fazer a quitação.

. Por: Reinaldo Domingos - Educador e Terapeuta financeiro. Também é autor do livro “Terapia Financeira” - (Editora Gente), e criador da Metodologia DiSOP – Educação Financeira

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