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26/03/2010 - 09:00

Dor prejudica tratamento ortodôntico

Desconforto em excesso é conceito ultrapassado.

A dor não significa eficiência no tratamento de ortodontia. De acordo com o mestre e doutor Cássio Selaimen, erroneamente, as pessoas tendem a relacionar o desconforto do tratamento com a velocidade dos resultados.

O profissional explica que a dor é resultado do baixo fluxo de sangue na região da raiz do dente (uma das características da inflamação), ocasionado pela pressão dos aparelhos. “Precisamos de uma boa circulação sanguínea no local para que o tratamento seja eficaz. Logo, ao contrário dos mitos, quanto mais dor, mais devagar são os resultados”, afirma Cássio.

A relação da dor com o tratamento ortodôntico acontece pela tecnologia pouco eficiente no sistema antigo de tratamento, em que a dor era uma realidade. “Esse conceito é passado”, afirma. O ideal é não haver dor, visto que ela é um sinal de defesa, um alerta do organismo de que existe algo errado. ”Como existem pacientes mais resistentes à dor que outros, devemos adequar o aparelho a cada indivíduo”, completa.

Em geral, a sensibilidade inicia após 12 horas do início do tratamento, durando por mais 24 horas. Um desconforto é normal, mas passar três dias tomando sopa e sorvete é um sinal de alerta. Nesse caso, o paciente deve consultar novamente o seu dentista.

Segundo o dr. Cássio, a dor que interrompe a circulação do sangue pode causar danos mais sérios do que o atraso no tratamento. “Normalmente, todo o tratamento ortodôntico tem efeitos colaterais. Um deles é a diminuição do tamanho da raiz. Quanto maior for a agressão, maior será o dano nas estruturas. A dor causa uma necrose local, e isso faz com que o dente só se movimente depois da absorção dessa necrose pelo organismo. Por esse motivo, as consultas acontecem em intervalos de 30 a 60 dias. Se fossem em períodos mais curtos, seriam mais propensas a ultrapassar o limite de força que as estruturas dos dentes são capazes de suportar”.

O mercado já oferece a tecnologia do aparelho termoativado para a fase inicial do tratamento, que ajusta a pressão do fio sobre a arcada dentária pelo calor. “Esse autoajuste viabiliza a pressão ideal para que tenhamos pouco desconforto e boa circulação de sangue na região, um estímulo em vez de força excessiva”, comenta o dr. Cássio Selaimen. Essa tecnologia oferece resultados mais rápidos e menos traumáticos.

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