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26/03/2010 - 09:07

Parceria público-privada incentiva o desenvolvimento educacional de comunidades carentes em São Paulo

BASF, CDHU, UN-HABITAT e Valente, Valente Arquitetos se unem para construir um Centro Comunitário destinado a atividades de empreendedorismo para população carente. Mais de duas mil famílias da Vila Brasilândia, na Zona Norte da cidade, serão beneficiadas com as atividades das novas instalações do CEDEC Paulistano.

A empresa BASF, a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), o UN-HABITAT (Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos) e o arquiteto João Valente, da Valente, Valente Arquitetos, apresentam durante a 5ª edição do World Urban Forum (Fórum Urbano Mundial), entre 22 e 26 de março, um projeto para a construção de um amplo Centro Comunitário, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. O local será utilizado pela comunidade para implantação do projeto “Apoio ao Desenvolvimento Comunitário e ao Empreendedorismo de Jovens na Vila Brasilândia”, um trabalho social que visa a geração de oportunidades e renda para jovens carentes da comunidade.

A iniciativa teve como ponto de partida uma doação realizada em 2008 pela BASF Social Foundation, com contribuições da empresa e de seus colaboradores do Brasil e da Alemanha. A organização é dedicada, principalmente, à ajuda de crianças e jovens em parceria com o UN-HABITAT, que promove campanhas para melhorar as condições de vida da população em assentamentos precários ao redor do mundo.

A partir da busca por novos parceiros, o arquiteto João Valente – que tem entre suas idealizações a Ponte Octávio Frias de Oliveira em São Paulo (Ponte Estaiada) - ofereceu contribuição individual solidária com a doação do projeto do empreendimento. O Governo do Estado de São Paulo, por meio da CDHU, também aderiu à proposta.

A parceria entre as instituições visa, além de contribuir para o desenvolvimento social, incentivar outras empresas e órgãos públicos na sensibilização sobre os problemas sócio-educacionais do país. “Com este apoio, a BASF coloca em prática seu comprometimento com as Metas do Milênio: contribuindo para a redução da pobreza, promovendo a educação e melhorando a vida da população, no longo prazo. A construção do novo Centro trabalha essas metas simultaneamente e vai ao encontro de nossa estratégia de responsabilidade social empresarial”, ressalta Ana Lucia Suzuki, gerente de responsabilidade social corporativa da BASF.

A Vila Brasilândia foi selecionada devido às condições extremas de pobreza e da crescente necessidade de educação local. Alberto Paranhos, Oficial Principal do UN-HABITAT para a América Latina e o Caribe, destaca a importância da parceria entre as instituições. “Com o apoio da empresa privada, dos órgãos estaduais e municipais e da iniciativa individual do arquiteto, será possível atender a mais de duas mil famílias na região”.

Para Isa Ferreira Cuba, presidente do CEDEC Paulistano – que desenvolve um trabalho social na comunidade com o apoio da CDHU, com as novas instalações, será possível oferecer novas atividades com melhor qualidade de ensino aos jovens. “Desta forma, poderemos atender ainda mais pessoas para que tenham condições de ingressar no mercado de trabalho e ter uma qualidade de vida melhor”, afirma a líder comunitária.

Além de promover a construção de moradias e a urbanização de favelas em todo o Estado, a CDHU desenvolve um trabalho social com as comunidades atendidas, visando promover a organização social das comunidades e o apoio a ações de geração de renda e sustentabilidade social. “Por isso, investimentos e projetos sociais que contribuam para geração de oportunidades são importantes para a Companhia”, conclui Eduardo Trani, Chefe de Gabinete da Secretaria da Habitação.

Como um exercício de Responsabilidade Individual Solidária, o profissional João Valente doou seu tempo e experiência em favor do bem comum. A proposta do projeto arquitetônico para a Vila Brasilândia se distingue por atuar pontualmente como agente indutor e estimulador de atividades solidárias, as quais são compartilhadas por toda a comunidade, dissipando sua continuidade para dentro das casas, ruas e praças. “O diferencial do projeto está na sua proposta de atuar em ações sociais, culturais e comportamentais por meio de uma edificação de pequeno porte, versátil e de baixo custo. Além disso, o local está totalmente adequado às normas de acessibilidade universal”, ressalta o arquiteto.

Com 20 milhões de habitantes, São Paulo é a terceira maior cidade do mundo. Pelo menos 30% de sua população têm insuficientes condições de vida e vive em favelas, como a Vila Brasilândia, onde miséria, violência, exclusão e desesperança são onipresentes. Os distritos Brasilândia e Jaraguá têm os piores índices de vulnerabilidade social e juvenil do município, segundo a Fundação Seade. Na região da Vila Brasilândia, com cerca de 250 mil pessoas, dois terços da população tem menos de 24 anos e não têm acesso ao ensino formal ou profissional.

Perfil- A BASF é a empresa química líder mundial: The Chemical Company. Seu portfólio de produtos oferece desde químicos, plásticos, produtos de performance, produtos para agricultura e química fina até petróleo e gás natural. Como uma parceira confiável, cria a química para ajudar seus clientes de todas as indústrias a atingir ainda mais o sucesso. Com seus produtos de alto valor e soluções inteligentes, a BASF tem um papel importante para encontrar respostas a desafios globais como proteção climática, eficiência energética, nutrição e mobilidade. A BASF contabilizou vendas em mais de 50 bilhões de euros em 2009 e contava, aproximadamente, com 105.000 colaboradores no final do ano. As ações da BASF são atualmente negociadas nas bolsas de valores de Frankfurt (BAS), Londres (BFA) e Zurique (AN). [www.basf.com].

CDHU- A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) é uma empresa do Governo Estadual, vinculada à Secretaria da Habitação. Responsável pela execução da política habitacional de interesse social no estado, é o maior agente promotor de moradia popular no Brasil. A CDHU atende famílias com renda na faixa de 1 a 10 salários mínimos, priorizando aquelas com rendimentos familiares até 3 salários. Além de produzir moradias, a Companhia intervém no desenvolvimento urbano das cidades paulistas.

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