SUINCO promove a campanha um novo olhar sobre a carne suína em Minas

A SUINCO – Cooperativa de Suinocultores do Alto do Paranaíba é uma das entidades que participará do Programa Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) em Minas Gerais.

A SUINCO promoveu no dia 23 de março (terça-feira), na cidade de Montes Claros (Norte de Minas), cursos de capacitação para cerca de 40 açougueiros que trabalham em uma grande rede supermercadista da região. Os cursos foram divididos em dois turnos, sendo compostos por uma apresentação teórica a respeito da saudabilidade e da composição nutricional da carne suína, seguido por um curso prático mostrando as diversas possibilidades de cortes a serem retirados de uma carcaça e a forma correta de apresentação destes nas gôndolas do ponto de venda. “Essas ações complementam o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), criado pela Associação Brasileira dos criadores de Suínos (ABCS) e são de grande valia para a cadeia suinícola como um todo. Daí a importância de parcerias como essa entre a SUINCO, Asemg, ABCS e o varejo, que têm como resultado esclarecimento, capacitação, e consequentemente aumento da demanda por carne suína” disse Mário Lúcio de Assis (Lula) cooperado da SUINCO e diretor da Asemg.

Montes Claros foi escolhida por ser um grande pólo consumidor e demandar orientações a respeito de melhoria em apresentação da carne suína nos pontos de venda e conhecimento sobre o mix de produtos. “Com os ensinamentos passados aos açougueiros pelo mestre churrasqueiro da ABCS Daniel Furtado, os consumidores da região terão contato com cortes porcionados, que se destacam pela boa apresentação e passarão a contar com diversas peças diferenciadas expostas nas gôndolas. Isso resultará diretamente no aumento do consumo do nosso produto”, comentou Bruno Rodrigo, gerente comercial da SUINCO.

Encerrada a capacitação dos profissionais de açougue os representantes da SUINCO, Asemg e da rede varejista se reuniram para discutir os resultados práticos que as ações devem alcançar, como por exemplo quantos e quais cortes serão dispostos nas gôndolas de imediato, válido ressaltar que todos precisam estar devidamente codificados. A pauta abordou ainda as ações promocionais que serão realizadas dentro dos pontos de venda para que os consumidores percebam as novidades e técnicas de aproveitamento da carcaça. “É preciso fazer com que todos os itens da carcaça tenham demanda, em formatos diversificados, contemporâneos, potencializados por receitas práticas, integrantes do universo cultural do consumidor”, atesta Sabrina Cardoso, gerente da Asemg.

Durante a reunião também foram apresentados os conceitos e ações do PNDS, sensibilizando assim os parceiros locais para este projeto, que será realizado através de merchandising, promoção de vendas nos supermercados e ações inseridas na comunidade local, como: palestras sobre as qualidades nutricionais da carne suína para médicos, nutricionistas e formadores de opinião, inserção desta proteína nas refeições escolares e hospitalares, entre outras.

Trabalhar em prol da suinocultura é um dos lemas da SUINCO, daí o esforço em fomentar o setor. “Conseguimos recentemente um financiamento, junto ao BNDS, de 22 milhões de reais para investimento na ampliação de nossa planta, o que já vem sendo feito. Com esse incremento em nossa área conseguiremos aumentar a produção e enriquecer nosso mix de produtos, passando a trabalhar com a carne congelada, salgada, resfriada, porcionada e in natura o que vai de encontro aos objetivos do PNDS”, explicou o superintendente da SUINCO Carlos Lanna Júnior.

A SUINCO - No ano de 2002, após considerarem algumas alternativas e cientes da necessidade de coordenação da cadeia produtiva, os suinocultores do Alto do Paranaíba perceberam a necessidade de se organizar empresarialmente, e assim criaram a SUINCO – Cooperativa de Suinocultores LTDA, que visa não só obter maiores vantagens econômicas, como também representar o produtor, agregando valor à produção e colocando seu produto no mercado nacional e internacional.

A SUINCO é composta por 25 cooperados que alojam aproximadamente 34.000 matrizes. A estrutura societária é bastante diversa sendo que, em termos absolutos, 44% das propriedades possuem plantel de até 500 fêmeas. Por outro lado, 85 % das fêmeas estão alojadas em propriedades com plantel superior a 1.000 fêmeas.

Estas granjas empregam mais de 600 trabalhadores diretamente e são responsáveis por mais 1.800 postos de trabalho indiretos. O consumo de farelo de soja hoje está em torno de 7.500 t/mês e o de milho está por volta de 22.000 t/mês.