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31/03/2010 - 08:06

Estado do Rio terá de investir R$ 1,4 bilhão no Guandu para garantir abastecimento

Estudo da ANA lança alerta sobre risco de desabastecimento em 2025 e técnicos discutem soluções para o sistema durante o UniCEDAE.

Relatório recente elaborado pela Agência Nacional de Águas (ANA) lançou um alerta preocupante sobre o principal sistema de abastecimento de água da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, o Guandu, responsável por garantir água a cerca de nove milhões de pessoas. Segundo a agência, para evitar o caos no sistema até 2025, o Estado terá de investir R$ 1,4 bilhão em redes de captação e tratamento de esgotos nos próximos cinco anos.

A situação do sistema será apresentada durante palestra do Gerente de Projetos - DT – da CEDAE, Frederico Menezes Coelho, que vai fazer um balanço hídrico da bacia hidrográfica do Rio Guandu, com as novas demandas por água, durante o UniCEDAE 2010 – 3º Encontro Técnico dos Empregados de Nível Universitário da CEDAE – que acontecerá entre os dias 14 e 16 de abril, no Centro de Convenções SulAmérica. O evento vai debater experiências e projetos da CEDAE para o Estado, em paralelo à 3ª Mostra UNICEDAE de Tecnologia, Materiais e Equipamentos para Saneamento, com a proposta de reunir empresas de todos os segmentos do Saneamento Ambiental nacionais e estrangeiras, dirigentes, executivos e profissionais do setor, além de todo o corpo técnico da Companhia, fabricantes de materiais e equipamentos e prestadores de serviços.

O Guandu é o rio mais importante para o abastecimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Contudo, sofre com a contaminação por esgotos e lixo, a cerca de 300 metros da captação de água da Estação de Tratamento (ETA) do Guandu, onde desaguam, os rios Poços, Queimados, Cabuçu e Ipiranga, que carregam 200 milhões de litros de esgotos por dia, dificultando e encarecendo o processo de purificação da água. A CEDAE pretende canalizar esses rios menores para retirar essa água que contamina o Guandu na área próxima à captação da ETA. O projeto, orçado em R$ 50 milhões, está em fase de licenciamento ambiental.

UniCEDAE debate soluções - O objetivo do 3º UniCEDAE e da Expo ASEAC é colocar em discussão teses e trabalhos ligados às atividades do setor de saneamento, com ênfase em áreas como micro e macromedição, tratamento de água e de esgotos, eficiência energética, gestão de redes de saneamento, gestão comercial e outros temas diretamente ligados ao desenvolvimento técnico da CEDAE e do saneamento no Estado.

Paralelamente, as empresas fabricantes de materiais e equipamentos e prestadoras de serviços privadas terão oportunidade de mostrar diretamente aos técnicos da companhia as novidades tecnológicas do setor, um desafio que hoje o saneamento enfrenta para reduzir seus custos e tornar os serviços acessíveis a todas as camadas da população. O momento é considerado ímpar, tendo em vista o volume de recursos que o Estado do Rio está recebendo, tanto em investimentos do PAC, que somam quase R$ 3,4 bilhões, e da própria CEDAE, que recuperou sua capacidade de tomar e investir recursos e vem ampliando e construindo novos sistemas de saneamento para aumentar a cobertura dos serviços à população de todo o Estado. Diante da retomada da capacidade de investimento da Companhia e do Estado do Rio, a Feira prevê a participação de cerca de 90 empresas fabricantes de materiais e equipamentos e prestadoras de serviços, interessadas nos projetos da CEDAE.

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