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31/03/2010 - 08:33

Exposição coletiva reúne ícones da arte Naïf em Florianópolis


Uma exposição coletiva na Galeria de Arte Pedro Paulo Vecchietti, no Centro, reúne pela primeira vez sete artistas catarinenses que se destacam pela reprodução de cenas do cotidiano da cidade e manifestações da cultura regional, sob o olhar ingênuo da arte Naïf. A abertura da mostra acontece nesta quarta-feira (31/03), às 19h, com apresentação do grupo de sopro da Escola Livre de Música “Compasso Aberto”. O evento é organizado pela Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC), dentro das comemorações dos 284 anos do município.

Além de valorizar um estilo de arte que sintetiza o modo de vida simples dos catarinenses e a riqueza da cultura local, a exposição marca o início de uma ação educativa da FCFFC junto às escolas de Florianópolis para ampliar o acesso à galeria municipal e aumentar o contato dos estudantes com a arte. Até 30 de abril o público poderá conferir no local 21 obras de artistas plásticos como Maria Celeste, Tercília dos Santos, José Pedro Heil, Teresa Cristina Heil, Ana Beatriz Cerisara, Tolentino Sant’Anna Neto e Neri de Andrade.

Com a abertura da exposição de Arte Naïf, a galeria passa a funcionar com monitoria para visitas previamente agendadas por instituições de ensino. Além disso, o serviço também será oferecido no horário noturno para atender os cursos de educação de jovens e adultos. O agendamento poderá ser feito de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h, pelo telefone (48) 3324-1415.

Arte ingênua - Considerada uma arte ingênua ou primitiva, o Naïf tem como características a espontaneidade, criatividade e autenticidade do fazer artístico sem um conhecimento acadêmico, transcendendo ao que se convencionou chamar de arte popular. Instintivo, colorido e de fácil compreensão, o estilo é adotado geralmente por artistas autodidatas que rejeitam ligação com alguma escola ou tendência, ou que não tiveram acesso à formação sistemática. Os adeptos do Naïf são vistos como “poetas anarquistas do pincel”, sendo comum encontrar entre eles profissionais de várias áreas: sapateiros, carteiros, donas-de-casa, costureiras, médicos, engenheiros, entre outros trabalhadores que apreciam a pintura sem compromissos, livre de regras.

O termo surgiu no século XIX com o alfandegário e pintor francês Henri Rosseau, durante exposição no Salão dos Independentes, em Paris. A partir daí, passou a ser utilizado para designar pintores que não cursaram Escolas de Belas Artes ou não se filiaram a algum movimento consagrado na história da arte, como o impressionismo, cubismo, surrealismo ou expressionismo. Além da França, Haiti, Itália e a ex-Iugoslávia, o Brasil é considerado um dos países que se destacam neste tipo de arte, divulgando grandes nomes como Heitor dos Prazeres, Cardosinho e José Antono da Silva, entre outros.

.[ Exposição Coletiva de Arte Naïf em Florianópolis, até 30 de abril,de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, na Galeria de Arte Pedro Paulo Vecchietti, Praça 15 de Novembro, nº 180, esquina com Rua Tiradentes - Centro , Telefone: (48) 3228-6821. À noite (só para escolas) – com agendamento prévio. Gratuito ].

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