Especiarias orientais podem ser incorporadas no dia a dia

Záhtar, snoubar, tahine, bhar, misky são alguns dos exemplos de especiarias perfumadas vindas do oriente e que podem dar um gostinho especial nas receitas do dia a dia.

Canela, açafrão, noz moscada, cominho... Estes, entre outros temperos, são velhos conhecidos do paladar ocidental há muito tempo. Porém, o mundo árabe trouxe uma verdadeira gama de outras especiarias que podem perfeitamente se incorporar às mais variadas receitas, das mais exóticas às mais triviais. São os temperos do deserto, presentes em grande parte dos pratos sírio-libaneses de restaurantes como o tradicional Arabesco.

Záhtar, snoubar, tahine, bhar, misky são alguns dos exemplos de especiarias perfumadas vindas do oriente. O Záhtar, um dos temperos mais comuns, mistura tomilho, sementes de gergelim, ideal para temperar saladas e carnes brancas. O Summac – um pó avermelhado extraído de uma planta da região. É utilizado para temperar a coalhada seca e envolver o saboroso queijo “chanclich”, além de outras funções.

O Bhar é a outra combinação de uma série de pimentas (jamaica, reino branca e preta) mais canela, kumel, açafrão, noz moscada e cravo. Pode ser usado em sopas e cremes, além de temperar carnes vermelhas.

Nos doces, o Misky, uma pedra parecida às de naftalina é uma das atrações mais curiosas. É usado na confecção de doces com sabor exótico como, por exemplo, o Malabi (manjar de leite) com calda de damasco. Na versão tupiniquim, pode ser usado no velho e bom manjar branco.

O Tahine é um óleo de gergelim que as pessoas reconhecem comendo o Homus (pasta de grão de bico) e o Babaganuche (pasta de berinjela) ou mesmo, o Halawi – aquele doce que as pessoas “amam ou odeiam”, porém, pode ser utilizado em molhos especiais para dar um toque especial nos peixes.

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