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06/04/2010 - 07:57

Hospital Santa Catarina passa a oferecer ablação de tumores por calor

A técnica está no Brasil há três anos e permite eliminar tumores pequenos em até 12 minutos.

São Paulo - Pacientes com tumores que não apresentam condições clínicas para suportar uma intervenção cirúrgica por causa de doenças preexistentes, como cardiopatias ou pneumopatias, agora têm uma nova opção de tratamento. A ablação tumoral por radiofrequência percutânea é uma técnica recente e inovadora que possibilita destruir tumores localizados em determinados órgãos, como fígado, rins e ossos. O procedimento minimamente invasivo, que surgiu em 2000 e está no Brasil há três anos, é indicado para a destruição de tumores medindo até cinco centímetros.

A técnica vem sendo aplicada em todo o mundo e é aprovada e reconhecida pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão governamental que regula alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, pela ANVISA e pelo Conselho Regional de Medicina. Realizado há cerca de um ano no Hospital Santa Catarina, sob responsabilidade de Dr. Chiang Jeng Tyng, radiologista intervencionista oncológico, o tratamento é uma alternativa quando a cirurgia não representa uma boa opção para o paciente. “Para pessoas com tumores pequenos que apresentem riscos cirúrgicos elevados, essa técnica é uma opção terapêutica curativa”, explica o médico.

No procedimento, o radiologista intervencionista oncológico introduz uma agulha fina especial, que é guiada por tomografia computadorizada e/ou ultrassom através da pele para dentro do tumor. Depois de encontrado o tumor, a ponta ativa da agulha gera calor e, consequentemente, os tecidos são queimados, as proteínas se desfazem e as membranas das células cancerosas se fundem, destruindo as células doentes.

Alguns meses após o procedimento, as células mortas transformam-se em uma cicatriz pequena. “O processo é simples e seguro. Cada ablação dura em torno de 12 minutos e o paciente recebe anestesia geral. A recuperação é simples e na maioria das vezes o paciente tem alta no dia seguinte”, esclarece o Dr. Chiang Jeng Tyng.

O médico alerta que o procedimento não é indicado a todos os pacientes. “A decisão pelo procedimento precisa ser multidisciplinar, ou seja, entre o oncologista clínico, o cirúrgico e o radiologista intervencionista. É preciso que haja uma avaliação conjunta. Apenas para osteoma osteóide, um tumor ósseo benigno, é que o método da radioablação é a primeira indicação, já que com ele elimina-se a necessidade de retirar uma parte do osso”, informa o médico.

Entre as vantagens da ablação por radiofreqüência estão a terapêutica efetiva para tumores pequenos, trata-se de um procedimento minimamente invasivo, não necessita de cortes na pele, há mínimo risco para o paciente, pouca ou nenhuma dor no pós-operatório, mínima permanência hospitalar e pode ser repetido se novos tumores aparecerem.

Hospital Santa Catarina - O Hospital Santa Catarina (HSC) faz parte da Associação Congregação de Santa Catarina (ACSC), segunda maior instituição filantrópica do país de acordo com a Kanitz&Associados. O HSC é referência na prestação de serviços de alta complexidade como cirurgias Neurológicas, Cardiológicas e atendimento à crianças prematuras. Fundado em 1906 pelas Irmãs da Congregação de Santa Catarina o HSC dispõe de 320 leitos, 24 salas de cirurgia, 5 unidades de tratamento intensivo (UTIs Neurológica, Cardiológica, Pediátrica, Neonatal e Geral) e pronto atendimento 24 horas. A Associação Congregação de Santa Catarina é composta por 28 obras filantrópicas distribuídas em saúde (11 hospitais - no qual o HSC está inserido), educação (7 unidades: colégios e creches) e assistência social (7 obras: residenciais, lares e centros de convivência para idosos e AMAS – (Assistência Médica Ambulatorial).

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