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06/04/2010 - 09:34

Chupar o dedo é pior do que chupar chupeta?

Todo bebê já nasce com o impulso de sugar. A sucção servirá para que ele possa se alimentar (amamentação) e também como a primeira forma de satisfação psicoemocional (sensação de prazer). Logo, é natural que, em determinada fase de seu desenvolvimento, a criança se apegue a chupeta e, na ausência desta, comece a chupar o próprio dedo. Mas estes hábitos podem trazer muitas consequências para os pequenos. Qual deles é pior?

Ao contrário do que alguns pais acreditam, é mais preocupante para o bom desenvolvimento muscular e funcional (mastigação, deglutição, respiração e fala), chupar o dedo, que é parte do corpo da criança e estará sempre ao seu alcance. Isso faz com que o hábito seja repetido com mais frequência, o que, invariavelmente, torna mais complicado o processo de interrupção.

A chupeta, por sua vez, é normalmente mais fácil de ser tirada. Por outro lado, isso não significa que este é um hábito que deva ser estimulado. Ela deve ser usada apenas para complementar a sucção na fase em que o bebê necessita desse exercício funcional, pois pode afetar os dentes basicamente da mesma maneira que a sucção dos dedos, dependendo da frequência, intensidade e duração do uso.

Desta forma, recomenda-se moderação, pois o uso prolongado determinará a instalação do hábito inadequado – durante a amamentação, por exemplo, chupar chupeta por muito tempo pode ser um estímulo para a criança largar o peito - causando vários transtornos ao desenvolvimento muscular e afetivo da criança.

Por último, cabe ressaltar que, apesar de eventuais consequências, ambos os meios de sucção são aceitáveis até os dois ou três anos de idade. Crianças que já ultrapassaram essa faixa etária devem estar longe do dedo, da chupeta e também da mamadeira.

. Por: Margareth Dias, formada pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Especialista em Odontopediatria, Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares também pela Unicamp.

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