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07/04/2010 - 08:59

Renda do brasileiro cresce em 2009, aponta estudo da Cetelem

Pesquisa O Observador mapeia hábitos de consumo da população brasileira e comemora cinco anos no Brasil. Nesta edição, destaque para a retomada do consumo aos níveis de 2007, para o maior otimismo da classe C e para a inauguração de um capítulo especial sobre consumo responsável.

São Paulo – Em 2009, a renda média das famílias brasileiras alcançou o recorde de R$1.285,00, alavancada principalmente pelo aumento da renda das classes C e D/E. Este é um dos indicadores do Observador Brasil 2010, ampla pesquisa da Cetelem – financeira do grupo francês BNP Paribas – em conjunto com a Ipsos, cujos dados foram divulgados hoje.

De acordo com a pesquisa, apesar de a renda disponível ter apresentado uma pequena retração em todas as classes em 2009, nestes cinco anos o destaque é a contínua evolução da renda disponível da classe D/E, que passou de -R$17, em 2005, para R$61, em 2009, indicando uma melhora na qualidade de vida. Os gastos essenciais – supermercado, luz, água, gás, aluguel, condomínio, remédios e transporte – mantiveram a tendência de alta moderada, já verificada nas edições anteriores. Entre os gastos não essenciais, a pesquisa identificou tendência de alta em alguns itens, entre eles vestuário e lazer, enquanto os gastos com educação seguiram em queda.

O gasto total das famílias foi o maior desde 2005, alcançando R$1.066,25.

Poupança - Como reflexo da preocupação do brasileiro com o futuro, principalmente após a crise financeira internacional, o brasileiro poupou mais em 2009. Os recursos destinados a aplicações, poupança e investimentos alcançaram R$535,31, o que equivale a R$220,00 mais do que em 2008. Sobre as intenções para os próximos 12 meses, 76% dos entrevistados afirmaram que pretendem aumentar as economias.

Nos últimos cinco anos, tem diminuído o número de pessoas que precisou atrasar algum pagamento. Em 2009, apenas 3% declararam ter atrasado uma prestação, enquanto em 2005, o índice era de 9%.

De acordo com a declaração dos entrevistados, também sobrou mais dinheiro no final do mês, alcançando R$138,16, em 2009, contra R$108,25, em 2008. A comparação é ainda mais expressiva ao avaliar os dados históricos: em média, o que sobrou no fim do mês no ano de 2009 mais que dobrou em relação a 2005, quando chegou a R$67,3.

A região Sul foi a que mais poupou, aplicou ou investiu dinheiro em 2009, totalizando uma média de R$848. Logo depois, ficou a região Nordeste, que guardou R$832 por mês. Em comparação com 2008, a região Nordeste foi a que mais ampliou investimentos em 2009, uma diferença que chegou a R$637.

Intenção de compra – Segundo apurou a pesquisa Observador 2010, a pretensão de compra em 2010 se manteve estável para todos os itens pesquisados. Isso sugere que a crise econômica pouco afetou as ambições de compra do consumidor. Na região Nordeste, destaque para o aumento de quase 10 pontos percentuais na pretensão de gastos com lazer e viagem. Este item também aparece com destaque nas regiões Norte e Centro-Oeste, juntamente com telefone celular e computador para casa. Na região Sul há destaque para a pretensão de compras de carros.

Para 2010, a classe C apresentou comportamento similar ao da A/B no que se refere à pretensão de compra da maioria dos itens. Na classe A/B, a intenção de comprar carro, que teve uma queda brusca em 2008, voltou ao patamar de 2007, com 30% das intenções.

Formas de pagamento – A intenção de pagar à vista segue estável na maioria dos itens pesquisados. Segundo o estudo, em 2009, em geral, as pessoas se sentiram mais seguras para comprar itens financiados. A pesquisa identificou uma tendência de crescimento de compras financiadas de eletroeletrônicos, principalmente de televisão, fogão e geladeira, além de carro. Do total de entrevistados, 65% assumiram se sentir seguros para financiar a compra de alimentos, seguido por roupas, com 52%. Para a compra de carros, 17% informaram se sentir muito seguros para assumir um financiamento.

Otimismo – Para 40% dos entrevistados o otimismo foi, pela primeira vez, a palavra que melhor descreve o futuro, passando preocupação, que ficou com 35%. Ou seja, de 2008 para 2009, o brasileiro passou de “preocupado e revoltado” para “otimista e entusiasmado”.

Em uma escala de 0 a 10, o Brasil foi avaliado com nota 6,24, a melhor média comparando os 13 países onde a Cetelem promove a pesquisa. Esta também é a melhor avaliação do Brasil desde 2005, ano em que a pesquisa começou a ser realizada no país. Porém, a avaliação tem crescido ano a ano. Em 2005, o Brasil recebeu nota 4,72. Em 2008, foi 5,62. Em 2009, apenas 7% dos entrevistados deram nota 10 para a situação do país.

Internet - Os dados do Observador mostram que o brasileiro está mais propenso a comprar pela Internet, principalmente devido ao aumento do acesso em casa das pessoas nas classes A/B e C e do aumento da renda familiar média dos usuários. Do total de entrevistados, 37% têm acesso à Internet. Foi observado também um crescimento da Internet como fonte de consulta para compras, principalmente de eletrodomésticos e viagens.

Do total de entrevistados, 82% declararam nunca ter comprado pela internet e tem renda familiar média de R$1.551,81. Nos demais 18% que já compraram pela internet, a renda é de R$2.737,63. A renda média de quem pretende utilizar a Internet como fonte de consulta para compras é de R$2.130,00, contra os R$1.488,00 da renda média das pessoas que não utilizam. A região Sudeste é a que mais pesquisa itens pela Internet antes de comprar, seguida pelas regiões Norte e Centro-Oeste. Para a região Sudeste, eletrodomésticos, lazer e produtos culturais têm o mesmo peso nas consultas.

Para as regiões Norte e Centro-Oeste e Sudeste, a comodidade de comprar sem sair de casa é mais importante que os preços encontrados nas lojas virtuais. Já para as regiões Sul e Nordeste, o diferencial de compra é o preço. A região mais fiel a uma loja virtual é a Nordeste, sendo a Sul a menos fiel.

Consumo responsável – A Cetelem introduziu na pesquisa deste ano do Observador Brasil um capítulo especial para avaliar o comportamento de consumo do brasileiro, levando em consideração o teste de consumo consciente elaborado pela Akatu. O resultado mostra que apenas 4% dos entrevistados são conscientes, 20% são comprometidos, 65% são iniciantes e 11% indiferentes. Segundo a pesquisa, as mulheres são mais comprometidas que os homens. A classe C apresenta comportamento parecido com a classe A/B, enquanto na D/E aparecem mais consumidores indiferentes ou iniciantes.

. Link para download do estudo: http://links.fsb.com.br/O_OBSERVADOR_2010.pdf ou no site da Cetelem: www.cetelem.com.br

Observador Brasil 2010 - Desenvolvido em parceria com a Ipsos-Public Affairs, em 2010 o estudo comemora cinco anos de Brasil. A Cetelem realiza a pesquisa em 13 países, o que possibilita uma avaliação global de diversos mercados. No Brasil, O Observador é considerado série histórica e permite uma avaliação consistente da evolução do comportamento do consumidor ao longo do período.

A amostra de 1.500 entrevistas, pessoais e domiciliares, realizadas entre os dias 18 e 29 de dezembro de 2009, foi probabilística com cota representativa do eleitorado brasileiro. A metodologia utilizada foi de entrevistas pessoais com questionário estruturado. O público entrevistado tem 16 anos ou mais e representa 73% da população total.

A amostra é elaborada de forma a representar a população brasileira, por isso, é desenhada com cotas demográficas de sexo, idade, educação, atividade econômica e região, baseadas nos dados oficiais do IBGE (PNAD 2007). Foram selecionadas 70 cidades, abrangendo 9 regiões metropolitanas do Brasil. Tais unidades primárias fazem parte do Sample Frame Ipsos Public Affairs. A amostra desenhada foi proporcional à população brasileira e tem margem de erro de ± 3 pontos percentuais a 95% de intervalo de confiança.

As classes sociais utilizadas para este estudo são as classes definidas pelo CCEB – Critério de Classificação Econômica Brasil. O CCEB – Critério Brasil – estima o poder de compra dos indivíduos e famílias urbanas, classificando-os por classes econômicas (A1, A2, B1, B2, C1 e C2, D, E). O Critério Brasil é fornecido pela ABEP – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa.

Cetelem Brasil e o Grupo BNP Paribas - No Brasil desde 1999, a Cetelem é pioneira na oferta de cartões co-branded com o varejo, tendo estabelecido parcerias com mais de 58 redes no Brasil como Fnac, Armarinhos Fernando, FastShop, Telhanorte, Submarino, Kalunga, Condor, Giassi, entre outras, agregando clientes de todas as classes sociais e contribuindo para a consolidação do crédito como uma ferramenta importante de fidelização e de gerenciamento do orçamento doméstico.

A empresa atua globalmente e pertence ao Grupo BNP Paribas, líder europeu de serviços bancários e financeiros de abrangência mundial e o 1º banco privado da Zona Euro. Considerado a 7ª empresa mundial do setor bancário, o Grupo está entre os 6 bancos mais sólidos do mundo e posiciona-se no ranking de valor de marca em 7ª posição. Com presença em mais de 84 países, possui mais de 200 mil colaboradores e uma ampla carteira de 20 milhões de clientes no banco de varejo.

No Brasil, a Cetelem adquiriu o Banco BGN em 2007. O banco foi criado em 1994 tendo como foco inicial atividades de empréstimo a empresas de porte médio localizadas no Nordeste e ao segmento de varejo pessoas físicas através do crédito consignado. Hoje o Banco BGN é um dos maiores autores de crédito consignado do País.

Desta maneira, as 3 empresas - BNP Paribas, Cetelem e BGN – integram-se em uma sólida estrutura no mercado global e fortalecem cada vez mais sua presença no setor. [www.cetelem.com.br]

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