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07/04/2010 - 09:58

Forte reação da indústria curtidora cria novas perspectivas para as exportações em 2010


“Os curtumes brasileiros estão conseguindo uma extraordinária recuperação em suas exportações, a despeito da alta cotação do real perante o dólar”. A avaliação é do presidente do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), Wolfgang Goerlich, que acaba de assumir a presidência do International Council of Tanners (ICT, sigla em inglês para Conselho Mundial da Indústria Curtidora), em Hong Kong.

De acordo com Goerlich, a maior parte das indústrias retomou os níveis de produção anteriores à crise. “Isso é constatado pelos números relativos às exportações de março, que chegou a US$ 159 milhões, um desempenho mensal não visto desde 2008”, destaca o executivo. Esse resultado, diz ele, superou as melhores expectativas e foi 22,31% maior do que o registrado no mês anterior. A recuperação da indústria brasileira é explicada pelos cortes radicais nos custos de produção durante a crise; pelas reestruturações ocorridas no setor e pelo forte investimento em marketing do couro brasileiro. “Esses esforços resultaram num aumento significativo de produtividade, criando condições para capitalizar ao máximo as oportunidades oferecidas pela superação da crise econômica mundial”, diz Goerlich.

Como o nível dos preços de venda no mercado mundial subiu acentuadamente para um patamar até superior à época antes da crise, é bem possível que o volume total das exportações de couro do Brasil já em 2010, numa recuperação espetacular, chegue a um valor próximo a US$ 1,8 bilhão, superando em nada menos do que 60% o ano de 2009.

E as perspectivas para a indústria brasileira são das mais positivas, a julgar pela maciça presença dos curtidores brasileiros na Asia Pacific Leather Fair (APLF). “Todos saíram bastante otimistas, especialmente em relação aos mercados asiáticos, e com a firme disposição de retornar sem falta para a edição 2011 deste evento, ainda o mais importante do mundo do couro”, comenta. Também ficou evidente o interesse dos expositores brasileiros em participar da ALL China Leather Fair em Xangai, principalmente porque este evento está se especializando também no mercado de produtos acabados, além das matérias primas que sempre foi seu forte.

“Esse quadro de otimismo será reforçado na próxima semana, quando será realizada a 34ª Fimec – Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes, em Novo Hamburgo, RS. A Fimec 2010 é considerada a segunda maior feira do mundo para o complexo coureiro-calçadista, ficando atrás somente da APFL (Asia Pacific Leather Fair), em Hong Kong, gerando novas oportunidades e negócios”, complementa Goerlich.

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