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30/05/2007 - 07:46

Rodoviárias clandestinas de São Paulo atraem cada vez mais passageiros, diz a FRESP


As rodoviárias clandestinas são conhecidas pelo público e pelos órgãos reguladores. Para a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo (FRESP), combater esse serviço bastaria fiscalizar os pontos de embarque e desembarque de passageiros.

Segundo a FRESP - Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo o combate às atividades dos ônibus irregulares passa antes de tudo por uma fiscalização honesta e regular, por parte do poder público.

Existem atualmente mais de 50 terminais de ônibus clandestinos na cidade de São Paulo. O dado é fruto de levantamento realizado pela própria ANTP - Associação Nacional dos Transportes Públicos, revela Jorge Miguel dos Santos, do Transfretur - Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento para Turismo de São Paulo. “Esses pontos são comumente utilizados por empresas de lotações e ônibus irregulares com destino ao Nordeste, ao interior e litoral do Estado de São Paulo”.

Nas proximidades do terminal Barra Funda, por exemplo, ônibus clandestinos fazem fila para transportar familiares de presos às penitenciárias do interior do Estado.

Além dos ônibus, constata o estudo, também são utilizadas vans para viagens clandestinas com destino ao Nordeste. Esses veículos buscam passageiros em qualquer endereço de São Paulo, a um custo 30% menor ao de um ônibus regular.

Para driblar a fiscalização, vale tudo, até instalar “rodoviárias” em pontos da região central como lanchonetes, botecos, cafeterias e restaurantes. Nesses locais, agenciadores vendem passagens e fretam ônibus na maior ilegalidade. O risco para o passageiro é grande: ônibus fora-da-lei viajam até para fora do País com pneus carecas, sem revisão e com estofamento rasgado.

O diretor do Transfretur, adverte a população para ficar atenta: “Na maioria das vezes os motoristas fazem turnos com jornadas excessivas, causa principal de acidentes nas estradas”.

Segundo Santos, no Brasil existem 4.900 empresas de fretamento regularizadas. “Diferentemente dos clandestinos que não respeitam a lei, nossos associados contam com grande solidez administrativa, profissionalismo e responsabilidade. Seus ônibus são confortáveis e circulam em perfeitas condições de manutenção. Os motoristas são treinados para garantir a alta qualidade do serviço e do atendimento”, informa.

As empresas regulares recolhem impostos, investem em qualidade, segurança, treinamento e reciclagem de seus colaboradores; cumprem rigorosamente os horários estabelecidos, praticam preços compatíveis à qualidade de seus serviços e atuam dentro dos setores determinados pelos órgãos competentes. Entretanto, esse padrão de qualidade é ameaçado pelo transporte clandestino que promove concorrência desleal e predatória ao transporte regular.

A falta de rigor na fiscalização, pelos órgãos competentes, para coibir essa atividade ilegal faz com que o sistema informal se desenvolva rapidamente, atraindo um número cada vez maior de passageiros desavisados.

São inúmeros os riscos que os passageiros correm nas viagens clandestinas: os veículos não passam pelas inspeções regulares e não há garantia de que o motorista esteja sequer habilitado. Quando ocorrem incidentes ou há descontentamento com o serviço, o usuário fica sem ter a quem recorrer. Além disso, as empresas irregulares não oferecem nenhum tipo de seguro em caso de acidentes.

Dicas para uma contratação segura: Sempre que solicitar um serviço de fretamento, exija a autorização do órgão público regulamentador do serviço.

· Verifique no site www.antt.gov.br, se a contratada é cadastrada na ANTT – Agência Nacional dos Transportes Terrestres.

· O transporte clandestino não oferece tem direitos nem garantias pelo serviço contratado.

· Desconfie de preços muito baixos. Nesses casos, confirme se a fretadora está devidamente regulamentada.

Não contrate empresas que terceirizem o serviço. |Sindicato das Empresas de Transporte por Fretamento para Turismo de São Paulo: www.transfretur.org.br e Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo: www.fresp.org.br

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