Encontro no Rio de Janeiro discute Matriz de Cama & Café

ABIH declara apoio à classificação hoteleira.

O novo Sistema de Classificação de Meios de Hospedagem do Brasil chega à metade da série de oito encontros nas cinco regiões do país. O evento inicia no Rio de Janeiro nesta quinta-feira, 08 de abril, e marca a quarta etapa do projeto que visa estabelecer as matrizes para nova classificação dos meios de hospedagem brasileiros. Ainda recuperando-se dos problemas causadas pelas recentes chuvas, a capital fluminense promove durante dois dias no Hotel Golden Tulip, em Copacabana, a formatação do conceito de hotéis cama & café.

O encontro é promovido pelo Ministério do Turismo (MTur), em parceria com o Inmetro e a Sociedade Brasileira de Metrologia (SBM) e tem o objetivo de estabelecer critérios para oito tipos de empreendimentos: hotéis urbanos, resorts, hotéis fazenda, pousadas, flats, hotéis de selva, hotéis históricos e os chamados cama & café. O presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Álvaro Bezerra, destacou a importância do desafio devido à proximidade com a Copa do Mundo e as Olimpíadas no Rio de Janeiro. Bezerra enfatizou a importância do apoio do setor com a iniciativa. “Temos que colaborar com o governo para que isso saia rápido. Nós da iniciativa privada temos de fazer isso dar certo”, ressaltou o presidente da ABIH.

Os elementos analisados nas oficinas concentram-se nos conceitos de Infraestrutura, Serviços e Sustentabilidade, em seu conjunto de requisitos. A dinâmica de participação propõe a criação de normas para a criação de um sistema qualitativo de forma voluntária. Segundo chefe de divisão de serviços turísticos do MTur, Mariana Xavier, “o processo é contínuo e necessita da participação ativa de todos os interessados, segundo critérios de coerência e consistência”. Os estabelecimentos de Cama & Café seguirão a simbologia de estrelas – de uma a cinco - critério já utilizado internacionalmente.

O encontro carioca reuniu autoridades locais e representantes das principais redes do setor no Rio de Janeiro e inclusive de outras regiões. Dinair Rezende Marques, por exemplo, da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, participa do encontro em busca de conhecimentos para aplicação nos pólos turísticos do MS, como o Pantanal e a Serra da Bodoquena.

Após consolidação através das oficinas, as matrizes resultantes ficam à disposição no site [www.turismo.gov.br] para um período de consulta pública. Cabe ressaltar a importância da participação, mesmo de quem não conseguiu participar dos encontros. Os interessados podem enviar sugestões e contribuições conforme tabela disponibilizada para o endereço eletrônico [email protected]. Contribuições enviadas com campos faltantes ou fora da tabela não serão aceitas. | Adriano Frauches