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09/04/2010 - 10:16

Assocon completa cinco anos com balanço positivo e busca agora ampliar representatividade dentro do setor

Para este objetivo a entidade convoca todos os pecuaristas a se tornarem associados.

Em abril, a Associação Nacional dos Confinadores Assocon faz aniversário, o quinto de sua trajetória, e a diretoria resolveu olhar os arquivos e fazer uma retrospectiva dos fatos e acontecimentos mais importantes da entidade - que cresce em representatividade e já ocupa lugar destacado nas discussões e fatos mais importantes da cadeia de produção da carne bovina no País – e que agora tem como meta ampliar sua força política dentro do setor com a ampliação do quadro de associados.

Segundo Juan Lebrón, diretor executivo da Assocon, atualmente a entidade reúne 50 pecuaristas distribuídos pelos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Maranhão, que juntos confinam meio milhão de cabeças. “A ideia agora é iniciarmos uma nova era no setor e para isso contamos com o apoio da classe produtiva, que reúne mais de 1.500 pecuaristas de Norte a Sul do País, que confinam perto 2,3 milhões de cabeças” diz.

Ainda segundo Lebrón, “de 2005 para cá os confinamentos associados à Assocon já produziram mais de 2,4 milhões de animais. Nos próximos anos a expectativa é que esse número possa aumentar, agregando para isso mais confinamentos e criando condições favoráveis para o crescimento equilibrado da atividade”, destaca.

Quanto às atividades realizadas no âmbito institucional, a Assocon tem participado ativamente no Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte, Comissão Técnica de Bem-Estar Animal do MAPA, Comissão de Trabalho do Programa de Boas Práticas Agropecuárias da Embrapa e na Câmara Setorial da Carne.

Ricardo de Castro Merola, presidente da Assocon, que participou ativamente de cada passo nessa caminhada, agradece ao apoio recebido pelo setor, em especial ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), pelo espaço concedido à Assocon nas decisões de interesse do agronegócio da carne em geral. “Isso é o resultado do trabalho sério e comprometido que a equipe da Assocon desenvolve em prol dos associados e parceiros, que indiretamente beneficia a pecuária de corte de todo o País”, declara.

Na parte de eventos o carro chefe é a Conferência Internacional de Confinadores Interconf, que este ano chegará a sua terceira edição, entre os dias 14, 15 e 16 de Setembro, em Goiânia (GO), e é considerado o grande encontro do setor. Um verdadeiro sucesso de crítica e de público, o evento reuniu mais de 2,5 mil visitantes em dois anos e a expectativa é que em 2010 o sucesso se repita novamente. A 1ª Escola de Capacitação em Confinamento Assocon, iniciativa para melhorar o nível técnico da mão de obra especializada na atividade e os Dias de Campo da Assocon focados em confinamento fecham o portfólio de atividades, como ações inéditas.

Na área técnica, uma grande conquista da Assocon foi a consolidação do Programa de Qualidade Assegurada (PQA) que oferece gratuitamente aos associados uma série de ferramentas para uma gestão eficaz e segura do confinamento focando as boas práticas agropecuárias e o bem estar animal. “Apesar disso, é extremamente fácil aderir ao PQA, que tem custo zero para associados da Assocon e oferece condições ao pecuarista de produzir um boi de ciclo curto, dentro dos padrões de qualidade e segurança alimentar exigidos pelo consumidor”, enfatiza Bruno Andrade, zootecnista da Assocon.

Outras ferramentas que se desenvolvem em benefício do grupo de associado são: o Serviço de Acompanhamento de Abates (SAA); A Pesquisa de Intenção de Confinamento e o Censo de Confinamento, que foi realizada nos estados de Goiás (realizado desde 2007, com 486 estabelecimento rurais validados e 1 milhão de cabeças), Mato Grosso (com 122 rebanhos validados em 2008 e totalizando 474,3 mil cabeças) e São Paulo que trabalha com previsão de entrega dos números para a Feicorte 2010, em Junho. Essas ferramentas geram informações sobre a atividade de confinamento para auxílio dos pecuaristas em suas tomadas de decisões, o que fortifica a relação do grupo.

“Hoje, nosso discurso vai muito além do confinamento, mas abrange a atividade pecuária como um todo. Daqui em diante, a intenção é ampliar ainda mais o debate sobre questões técnicas ligadas ao rebanho, mas falar também da carne, do varejo, do consumo e da relação de todos esses segmentos com o consumidor final”, salienta Lebrón.

O setor, no entanto, ainda precisa demandar mais atenção para a importância do associativismo na produção agrícola a fim de ampliar sua representatividade e força na tomada de decisões. O Brasil possui atualmente perto de 1.500 confinamentos em operação, sendo que apenas 50 se encontram associados. Logo, se o pecuarista quer maior representatividade junto aos órgãos de governo e força política na hora enviar suas resoluções é fundamental que eles se unam em torno da causa. “Nos próximos cinco anos intensificaremos ainda mais nossa missão de agregar valor ao negócio e garantir a longevidade de nossa atividade, mas para isso precisamos de mais pecuaristas nos apoiando, pois a força da ASSOCON somente crescerá quanto mais confinamentos conseguirmos agrupar junto à Associação”, finaliza Merola, presidente da associação.

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